Avaliação de patologias da voz para toda a população

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No próximo dia 16 de abril assinala-se o Dia Mundial da Voz e, para sensibilizar a população para o flagelo das doenças relacionadas com a temática e apostando na prevenção, o Hospital CUF Porto vai realizar uma Avaliação das Patologias da Voz no dia 15 de abril, sexta-feira, das 15h00 às 19h00 aberta a toda a população, com marcação obrigatória através do número 22 003 9000.

Portugal é o terceiro país europeu com maior incidência de cancro da laringe e, por isso, torna-se fundamental alertar a população para eventuais alterações na voz, o que ajuda ao diagnóstico precoce das doenças vocais.

Manter uma atitude saudável

Beber água com frequência, evitar a ingestão de bebidas demasiado frias ou demasiado quentes são cuidados que ajudam a garantir o bom funcionamento da voz. Evitar o álcool, o tabaco e esforço excessivo da voz, fazendo um uso controlado e consciente da mesma, são também fatores a ter em conta na prevenção. Ter uma boa qualidade de sono e manter uma dieta saudável (evitando bebidas gaseificadas e alimentos com mais gordura) são comportamentos importantes a adotar para a manutenção da saúde vocal.

Doenças da voz mais frequentes
O cancro da laringe é um dos mais frequentes cancros da cabeça e do pescoço. Em Portugal são diagnosticados cerca de 600 novos casos por ano, correspondendo a 2% de todos os cancros diagnosticados. Portugal é assim o terceiro país da Europa com maior incidência deste tipo de cancro. Além deste, laringites, lesões benignas das cordas vocais (nódulos, pólipos e quistos), paralisia das cordas vocais são as doenças de voz mais frequentes. A rouquidão persistente, as crises de afonia, a tosse crónica ou outras alterações na voz podem ser sinais de alerta para estas patologias.
O diagnóstico precoce é muito importante para prevenir lesões e alterações mais graves na voz, uma vez que, os sintomas relacionados com cancro da laringe aparecem logo nos primeiros estágios da doença e, se for precocemente diagnosticado, a percentagem de cura ronda os 90%. A desvalorização dos sintomas resulta em diagnósticos tardios que, consequente, diminuem a taxa de cura.

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