Fundação Amélia de Mello entregou bolsa de apoio à investigação sobre Síndrome de Angelman

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A Fundação Amélia de Mello procedeu hoje à entrega da edição 2014 da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte, no valor de €12.500, ao projecto "From bed to bench in Angelman – and Angelman-like syndromes in Portugal", apresentado pelos médicos Filipa Marçal, do Hospital Dr. Nélio Mendonça (Funchal), Gabriel Miltenberger-Miltenyi, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa, Nuno Pangaio, do Centro Hospitalar do Porto, Sandra Jacinto, do Hospital Dona Estefânia (Lisboa) e Sofia Duarte, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa e do Hospital Dona Estefânia.

Criada no ano passado pela Fundação Amélia de Mello, com o apoio da José de Mello Saúde, esta bolsa destina-se a profissionais e estudantes das áreas de medicina, enfermagem, técnicos de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, de bioengenharia e de tecnologias de informação, individualmente considerados ou integrados em equipa, que desenvolvam trabalhos de investigação e estudos em Síndrome de Angelman.

A Síndrome de Angelman é uma doença genético-neurológica descoberta nos anos 60 do século passado pelo pediatra inglês Harry Angelman, que se estima afectar um em cada 15.000 nascidos vivos e que é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento, dificuldade na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.

O projecto vencedor foi considerado pelo júri da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte o melhor dos quatro trabalhos apresentados, provenientes do Hospital Cuf Porto – Centro da Criança e do Adolescente, Dr. Edwin Weeber's Learning and Memory Laboratory at the University of South Florida, Departamento de Genética da Faculdade de Medicina do Porto e de uma equipa multidisciplinar composta por médicos do Hospital Dr. Nélio Mendonça do Funchal, Hospital D. Estefânia e Centro Hospital do Porto.

A Fundação Amélia de Mello foi instituída em Outubro de 1964 por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher e para dar continuidade e reforçar a obra social do Grupo CUF.

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