Fundação Amélia de Mello entregou bolsa de apoio à investigação sobre Síndrome de Angelman

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A Fundação Amélia de Mello (FAM) procedeu ontem à entrega da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte, no valor de 25.000 euros, ao projeto “Manipulação dos recetores A2A da adenosina para controlar os sintomas da Síndrome de Angelman”, da autoria de Rodrigo A. Cunha, professor e diretor do Instituto de Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde é também investigador principal do Centro de Neurociências e Biologia Celular.

A escolha do júri da edição 2017 da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte teve em consideração cinco diferentes critérios: adequação ao âmbito da Bolsa; impacto clínico nas condições de diagnóstico, tratamento e condições de vida; sustentabilidade no tempo da solução proposta; qualidade; exequibilidade.

Esta Bolsa, criada há quatro anos com a colaboração ativa da José de Mello Saúde, destina-se a apoiar, de dois em dois anos, profissionais e estudantes das áreas de medicina, enfermagem, técnicos de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, de bioengenharia e de tecnologias de informação, individualmente considerados ou integrados em equipa, que desenvolvam trabalhos de investigação em Síndrome de Angelman.

A Síndrome de Angelman é uma doença genético-neurológica descoberta nos anos 60 do século passado pelo pediatra inglês Harry Angelman, que se estima afetar 1 em cada 15.000 nascidos vivos e que é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento, dificuldade na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.

A FAM foi instituída em outubro de 1964 por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher e para dar continuidade e reforçar a obra social do Grupo CUF.

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