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Investigação sobre bactérias resistentes, distrofia muscular, células imunitárias e microalgas distingue 4 jovens cientistas portuguesas

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  • Medalhas de honra atribuem um prémio total de 60 mil euros para apoiar nos projetos de investigação
  • 53 jovens investigadoras reconhecidas em Portugal, desde 2004
  • Mais de 3100 cientistas distinguidas no mundo, desde 1998, pelo For Women in Science.

Será possível melhorar a eficácia dos bacteriófagos para torná-los mais eficazes no combate a uma bactéria resistente a antibióticos? Como é que alterações no nosso relógio biológico afectam a atividade de um grupo de células imunitárias essenciais à saúde e funcionamento dos rins? Quais os mecanismos e alterações moleculares que desencadeiam a distrofia muscular congénita merosina-negativa? Conseguirão as microalgas assimilar o azoto e fósforo que subsistem após o tratamento de efluentes industriais?

Estas são algumas das questões colocadas pelos quatro projetos científicos distinguidos pelas Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que na sua 16ª edição vai apoiar a investigação de Diana Priscila Pires, do Centro de Engenharia Biológica - Universidade do Minho; de Cristina Godinho-Silva, da Fundação Champalimaud; de Ana Rita Carlos, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; e de Ana Luísa Gonçalves, do Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia - Universidade do Porto.

As quatro investigadoras, já doutoradas e com idades entre os 30 e os 34 anos, foram selecionadas entre mais de 80 candidatas por um júri científico, presidido por Alexandre Quintanilha. Cada uma é reconhecida com um prémio individual de 15 mil euros, que visa apoiá-la na sua pesquisa e motivá-la a prosseguir estudos relevantes nas áreas da saúde e ambiente, assim como inspirar uma ciência e uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

Segundo Cátia Martins, CEO da L’Oréal Portugal “A investigação e a ciência foram centrais na inovação da L’Oréal desde a sua fundação e continuam a ser fulcrais para inovarmos e crescermos de forma sustentável, reduzindo os impactos da nossa atividade no ambiente e melhorando os impactos da nossa atividade na vida de muitas pessoas. Há 22 anos a L´Oréal impulsionou o papel das mulheres na ciência através do Programa For Women in Science por acreditar que o mundo precisa da ciência e a ciência também precisa das mulheres”.

Refira-se que, em 1998, a L’Oréal e a UNESCO celebraram a parceria que deu origem ao L’Oréal-UNESCO For Women em Science. Em 2004, Portugal seguiu o exemplo, com as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que desde a sua origem, junta à L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

“Continuamos a fazê-lo porque com tantos desafios de saúde e sustentabilidade ainda sem resposta, não podemos ignorar metade do talento que temos no mundo. Mesmo na Europa, as mulheres ainda representam pouco mais de um terço dos cientistas. É por isso que prosseguimos com estes programas de apoio às mulheres na ciência”, refere a mesma responsável.

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