O Signo da Ira de regresso às livrarias
A apresentação decorrerá na próxima segunda-feira (11 novembro), às 18h30, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa
A Associação Portuguesa de Escritores em parceria com a Editorial Caminho/LeYa e as Edições Avante realizam no dia 11 de novembro (segunda-feira), pelas 18h30, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa uma sessão evocativa durante a qual se procederá ao lançamento das reedições dos romances O Signo da Ira, editado pela Caminho e Podem Chamar-me Eurídice…, editado pelas Edições Avante.
O Signo da Ira (1961), que agora é reeditado pela Caminho com prefácio de Gonçalo M. Tavares e Posfácio de Rosa Maria Perez foi o primeiro romance de Orlando da Costa com o qual se tornou conhecido do público e apreciado pela crítica. A Academia de Ciências de Lisboa atribuiu-lhe o que era então a mais importante distinção portuguesa para obras literárias: o Prémio Ricardo Malheiros.
«Há acima de tudo, claro, em Orlando da Costa e O Signo da Ira, o prazer de contar uma história: um cruzamento entre humanos com distintas angústias e caminhos, e a energia que daí resulta. A família, os casamentos, as dificuldades de entendimento de culturas diferentes e os atalhos rápidos que as paixões conseguem abrir entre dois mundos que momentos antes pareciam inconciliáveis.»
Gonçalo M. Tavares
Orlando da Costa nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo) a 2 de Julho de 1929. Passou a sua infância e adolescência em Goa, donde a família era originária.
Nesta antiga colónia portuguesa fez os estudos secundários. Quando os concluiu, aos 18 anos de idade, deslocou-se para Lisboa, onde se inscreveu e se licenciou no Curso de Ciências Histórico-Filosóficas. Foi militante do MUD Juvenil e chegou a ser preso pela PIDE pelas suas atividades políticas antifascistas. Aderiu ao Partido Comunista Português em 1954, nele se mantendo como militante até à sua morte.
Impedido pela PIDE de ensinar, trabalhou em publicidade como redator de textos e de guiões para filmes publicitários.Publicou o seu primeiro livro em 1951, uma coletânia de poemas intitulada A Estrada e a Voz. A partir daí publicou regularmente poesia, prosa e teatro.
O Signo da Ira (1961) foi o seu primeiro romance, com o qual se tornou conhecido do público e apreciado pela crítica. A Academia de Ciências de Lisboa atribuiu-lhe o que era então a mais importante distinção portuguesa para obras literárias: o Prémio Ricardo Malheiros.
Orlando da Costa morreu a 5 de Janeiro de 2006. Ainda em vida foi agraciado com a Ordem da Liberdade pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Título: O Signo da Ira - Nº págs: 352 - ISBN: 978-972-213-019-6 - PVP C/ IVA: 16,90€Tags: