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IDC Directions®: Transformação digital vai representar 50% de todo o investimento nacional em TIC. Mercado ultrapassa os 5 mil milhões de euros este ano.

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  • Mercado de TI em Portugal irá ultrapassar os 5 mil milhões de euros este ano.
  • Investimentos diretos em transformação digital vão acelerar para um crescimento anual médio de 16,5%, no período de 2022 a 2025.
  • Em 2022, mais de 50% do investimento em software será no modelo as a service
  • 52% do investimento em tecnologia será para iniciativas digitais
  • Em Portugal, a Transformação digital vai representar 50% de todo o investimento nacional em TIC até o final de 2025.
  • Guerra entre a Rússia e a Ucrânia poderá alterar perspetivas económicas e de negócio para os próximos anos e todas as previsões de evolução.

 

Em Portugal, a Transformação digital vai representar 50% de todo o investimento nacional em Tecnologias da Informação e Comunicação até o final de 2025. De acordo com as previsões da IDC Portugal, este ano, o mercado de Tecnologias de Informação em Portugal irá ultrapassar pela primeira vez os 5 mil milhões de euros. Um crescimento de 3,9% face a 2021.

O IDC Directions®, o principal evento de Transformação Digital em Portugal, destaca ainda que, em 2022, mais de 50% do investimento em software será no modelo as a service. A tecnologia cloud é já mainstream. Este modelo ultrapassa já significativamente os esquemas de licenciamento de software tradicionais.

Grande parte do investimento em tecnologia e no digital será canalizado para novos use cases de transformação digital. Já em 2023, 52% do investimento em tecnologia será para iniciativas digitais, e os investimentos diretos em transformação digital vão acelerar para um crescimento anual médio de 16,5%, no período de 2022 a 2025.

Apesar desta aceleração, devemos ambicionar mais para Portugal e para a Europa”, diz Gabriel Coimbra.

Para o Group Vice President and Country Manager da IDC Portugal, o sucesso de Portugal nesta economia cada vez mais digital tem de ter por base cinco pilares importantes:

“O tecido empresarial tem de acelerar ainda mais a transformação digital; a transição digital no Setor Público tem de ser mais rápida; Portugal tem obrigatoriamente de apostar mais na criação e atração de talento; posicionar-se como um HUB para vários ecossistemas digitais e reforçar o foco na sustentabilidade.

 

Bem-vindos à 3ª fase da transformação digital

Portugal está a entrar na 3ª fase da transformação digital, caracterizada por um mundo digital-first. No nosso país, a 3ª plataforma representa já 2/3 do mercado, e continuará a crescer dois dígitos.

O investimento em Inteligência Artificial e Realidade Aumentada/Realidade Virtual (AR/VR) irá aumentar 24,3% e 56,6%, respetivamente, até 2025. Uma das áreas de maior crescimento é a de Blockchain (34,6%).

Estamos a consolidar o desenvolvimento da 3ª plataforma, e vamos a partir de agora ver todo o mercado a adotar e a avançar com a transformação, com base nesta 3ª plataforma. Mas a 4ª plataforma está a chegar! A Web 3, o Metaverso, as tecnologias de next generation estão a começar a avançar e ninguém pode ficar para trás” diz Gabriel Coimbra.

 

Serviços profissionais e área da Saúde lideram investimentos

O investimento em TI nos principais mercados verticais em Portugal continuará a aumentar até 2026. Os Serviços Profissionais e a Saúde registam o maior crescimento, com 8,1% e 7,6%, respetivamente. Seguidos pelas áreas dos Seguros (7,3%), Governo (6,9%), Transportes, Retalho (6,2%) e Manufacturing (6,1%).

A área da Banca e das Telecomunicações são as que registam um crescimento do investimento ligeiramente mais reduzido, ainda que positivo – 5,4% e 6%.  

 

Guerra entre a Rússia e a Ucrânia

O contexto geopolítico instável causado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia poderá alterar as perfectivas económicas e de negócio para os próximos anos e as previsões de evolução.

Os setores que sentirão maior o impacto da guerra, da inflação e do respetivo abrandamento económico serão os transportes, serviços pessoais, retalho, indústria e construção.

 "Não obstante continuarmos a prever crescimento para 2022 e 2023, a impacto da guerra, da inflação e do respetivo abrandamento económico fará com que o crescimento em Portugal cresça menos de 1/3 do que estava previsto", sublinha Gabriel Coimbra.

 

 

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