Inovação Tecnológica e Mobilidade são fundamentais para maior produtividade nas PMEs em Portugal
- Certos de que as suas empresas seriam mais competitivas e produtivas se usassem tecnologias modernas que lhes permitissem maior mobilidade, 65% dos colaboradores das PMEs portuguesas lamentam não ter acesso a tablets ou smartphones;
- Se pudessem decidir os investimentos em TI, 72% optaria por soluções móveis, seguindo-se o investimento em cloud computing (65%) e redes sociais (62%);
- A possibilidade de trabalhar fora do escritório é bastante desejada por grande parte dos profissionais (42%), assim como o acesso móvel ou remoto a documentos de trabalho (91%);
- Daqueles que conseguem aceder a documentos de trabalho fora do escritório, só 45% usa dispositivos cedidos pela empresa.
Inovação Tecnológica, Mobilidade e Flexibilidade – estes são os três pontos chave para aumentar a produtividade das PMEs portuguesas, identificados por quem nelas trabalha. Mas se não há dúvidas em relação ao caminho a seguir, a realidade que se vive nestas empresas é bem diferente, revela um estudo realizado pela consultora Ipsos Mori* junto de empregados em PMEs em Portugal e mais 12 países europeus (Áustria, Alemanha, Espanha, França, Finlândia, Grécia, Hungria, Lituânia, Polónia, República Checa, e Ucrânia).
Segundo este estudo, em Portugal, um terço dos inquiridos afirma que as tecnologias de informação em uso na sua empresa estão desatualizadas, e mais de 60% acredita que esta área seria mais competitiva se utilizasse tecnologia moderna. Dos que acreditam que os sistemas informáticos são obsoletos, quase dois em cada três (65%) lamentam o facto de as suas empresas não disponibilizarem o acesso a tablets ou smartphones. 52% dos colaboradores afirma mesmo que a sua empresa não utiliza aplicações móveis, 59% aponta a existência de dispositivos (computadores e laptops) com cinco a 10 anos de utilização, enquanto metade diz trabalhar com sistema operativos já ultrapassados, com mais de cinco anos de vida.
Se houvesse um investimento em tecnologia, ninguém dúvida que isso traria grandes vantagens para as empresas. Metade dos inquiridos (51%) destaca o aumento da produtividade; 44% afirma que esse investimento se refletiria também num melhor serviço ao cliente, e em maior e melhor qualidade da comunicação interna, colaboração e partilha de conhecimento (43%), maior satisfação dos colaboradores (42%) e dos clientes (39%), acesso mais rápido a informação crítica para o negócio (40%), facilitando ainda o trabalho em mobilidade (39%). Aos problemas apontados, somam-se a falta de suporte técnico (18%) e a falta de flexibilidade relativamente ao trabalho a partir de casa, referida por um quarto dos colaboradores.
E o problema é que não há expectativas de melhorar a situação no curto prazo. No que respeita ao investimento em TI ao longo dos próximos 12 meses, 52% considera pouco provável que a sua empresa invista em TI e, especificamente, em cloud computing, enquanto mais de um terço (36%) diz estar disposto a fazê-lo. Mas ninguém duvida da importância destes investimentos para o futuro das suas empresas: 72% defende a aposta em soluções móveis, seguindo-se o investimento em cloud computing (65%) e redes sociais (62%). O investimento em Big Data também é considerado importante por mais da metade dos inquiridos.
Não sendo ainda uma realidade em muitas destas empresas, o conceito de cloud computing já não é novo para 57% destes colaboradores, e 71% afirma que é fundamental para o sucesso das organizações (só 9% diz não saber o seu significado). De acordo com o estudo, 38% utiliza o cloud computing para aceder aos emails, enquanto 31% armazena e faz backup dos dados, e 29% partilha documentos na cloud.
A possibilidade de trabalhar fora do escritório é bastante desejada por grande parte dos profissionais (42%), assim como o acesso móvel ou remoto a documentos de trabalho (91%). A possibilidade de partilhar informação e comunicar com os colegas é outro dos pontos fundamentais para aumentar a produtividade das PMEs portuguesas, dizem os entrevistados neste estudo.
E se três em cada cinco colaboradores (62%) até consegue aceder a documentos do trabalho fora do escritório, a verdade é que 50% o faz usando os seus dispositivos pessoais e pagos por si, e só 45% usa dispositivos cedidos pela empresa, o que lhes garante acesso a documentos e arquivos importantes (57%), à sua área de trabalho (55%) e ao email profissional (55%). Dos dispositivos que as empresas entregam aos seus trabalhadores e que lhes permitem trabalhar a partir de qualquer sítio, os mais comuns são os laptops (77%), os smartphones (34%) e os PCs (25%). O que prova que os tablets ainda não fazem parte dos equipamentos informáticos utilizados pela maioria das empresas.
*No caso do mercado português, a Ipsos Mori realizou entrevistas online junto de 501 indivíduos que trabalham em PMEs (empresas com 250 colaboradores ou menos). O objetivo deste estudo era examinar as atitudes e comportamentos destes profissionais, com especial enfoque na relação entre o negócio e a tecnologia. No total foram entrevistados 5.770 indivíduos. Estas entrevistas decorreram durante o mês de março. A Ipsos Mori é a segunda maior empresa de estudos de mercado no Reino Unido.
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