Microsoft Disrupt - Importância da Inteligência Artificial no setor do desenvolvimento de software

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O ritmo da inovação nos últimos anos tem sido sem precedentes. Num curtíssimo espaço de tempo, passámos da emergência da transição digital para um salto quântico no desenvolvimento e adoção de ferramentas tecnológicas inovadoras, como a Inteligência Artificial (IA).

A partir desta realidade, a questão que se coloca é: qual a capacidade dos diversos setores de atividade na adoção e implementação de novas soluções baseadas em IA?

Com o objetivo de democratizar todas as inovações em IA, ajudar pessoas e organizações a serem mais produtivas e apoiar o mercado português a entender melhor esta oportunidade, a Microsoft criou o DisruPT, um novo videocast executivo que contará com a participação de alguns líderes de empresas nacionais a atuar em diversos setores de atividade.

Este conjunto de conversas lideradas por Andrés Ortolá, Diretor Geral e Presidente da Microsoft Portugal, terão como quinto e último convidado Paulo Rosado, fundador e CEO da OutSystems, com quem se conversou sobre a forma como a IA está a influenciar a transformação do setor de desenvolvimento de software, com destaque para:
 
"A IA generativa é incrível, na medida em que trouxe uma mudança e uma abertura de mentalidades para plataformas como a OutSystems."
 
"Quando pensamos no potencial da IA generativa para gerar aplicações completas ou uma grande quantidade de aplicações, temos de perceber que quanto maior for a quantidade de software gerado, mais engenharia inversa terá de ser feita para que o humano o possa compreender."
 
"Acredito que muitas interfaces de utilizador serão afetadas pela IA generativa. O que vamos ver é uma evolução das interfaces baseada em modelos híbridos, com a utilização de autenticação visual, de um pouco de voz, um pouco de texto (...) vai depender realmente do use case."
 
"Uma das coisas que tivemos de fazer foi pegar nas nossas duas maiores influências - as culturas portuguesa e americana - e voltar às bases do que significa ter um ambiente fantástico onde todos possam prosperar e sentir-se motivados. Fomos buscar aos EUA a preocupação com o tempo e a urgência, e a Portugal a adaptabilidade, a lealdade e o interesse e motivação de fazer o que está certo."
 
"O que mais valorizamos agora na empresa, para além das capacidades e competências técnicas, é a capacidade de trabalhar com os outros e a capacidade de explicar, para não termos discussões intermináveis sobre um assunto e conseguirmos, assim, tomar decisões rapidamente."
 
"Atualmente, temos 400 parceiros ativos em todo o mundo, que são verdadeiras extensões da empresa, e cada vez mais os vemos como colaboradores. No nosso caso, vemo-nos como facilitadores para os ajudar a serem o mais bem-sucedidos possível."
 
Ambos os gestores concordaram que a IA generativa está a modificar a forma como os developers – chamados aqui de “arquitetos do futuro” – interagem com programação, numa conversa onde não faltaram tópicos como skills do futuro, regulação da IA e a utilização desta no desenvolvimento de interfaces de utilizador. Assista a este episódio a partir do dia 1 de abril aqui.
 
Até lá, aproveite para rever o quatro anteriores episódios desta série de conversas com Miguel Maya, CEO do Millenium BCP, João Dias, Presidente do Conselho Diretivo da Agência para a Modernização Administrativa, Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, e Ana Paula Marques, Administradora Executiva do Grupo EDP, e onde abordaram a importância da IA no futuro da banca, do setor público, do setor alimentar, e do setor energético, respetivamente.

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