Surface Pro da Microsoft é herói da criatividade e está em destaque na Comic Con Portugal 2022
- Cartaz do evento, assinado pelo artista Miguelanxo Prado, foi integralmente concebido num Surface Pro
- Ativação de marca vai aliar a arte de Miguelanxo Prado a tecnologia de realidade aumentada para dar vida ao cartaz
Lisboa, 7 de dezembro de 2022 – O Surface Pro, da Microsoft, vai estar em destaque na Comic Con Portugal 2022, que se realiza no Altice Arena, entre os dias 8 e 11 de dezembro. A Microsoft Surface volta assim a marcar presença no evento e regressa pela mão do artista Miguelanxo Prado, que desenhou o cartaz da 8ª edição do evento num Surface Pro.
Miguelanxo Prado é um artista galelo, é presença assídua no leque de convidados de Banda Desenhada nas várias edições do evento, e assinou o cartaz que tem como mote a mensagem WE CAN BE HEROES, numa referência à música de David Bowie.
O primeiro contacto de Miguelanxo Prado com Surface foi em 2014, na primeira edição da Comic Con Portugal, e muita da sua arte nasce já neste dispositivo.
“Sempre gostei de computadores, comecei a programar muito novo, pelo que a minha relação com o digital é anterior a toda esta evolução tanto de hardware como de software. Sempre usei computadores como ferramenta de apoio ao meu trabalho, mesmo quando os processos eram maioritariamente manuais. A minha relação com Surface especificamente surge na primeira Comic Con Portugal, e foi ali que encontrei a ferramenta que precisava”, comenta o artista.
“A minha profissão obriga-me a viajar muito, participo em festivais, tenho equipas de produção de animação deslocadas, o meu sistema de trabalho precisa desta portabilidade. Um laptop não é, para mim, a ferramenta ideal, porque crio muitas vezes no aeroporto, no avião, fora de casa. Aqui consigo correr todo o software que preciso – desde processadores de texto, a programas gráficos e de ilustração”, refere ainda.
Software preferido?
Para surpresa de muitos, para este artista que é também director do festival "Viñetas desde o Atlántico", que se realiza anualmente na Corunha, o programa preferido no seu dispositivo não é nenhuma das ferramentas que dão vida à sua arte, mas sim o Microsoft OneNote.
“Estou apaixonado pelo OneNote. É a solução perfeita para pôr em ordem e manter o controlo de todos os projetos que tenho. Tenho tudo na nuvem e consigo aceder a tudo o que faço a partir dali. Muitas vezes faço até esboços no OneNote. Se me obrigassem a escolher entre Clipstudio, Photoshop, Indesign ou outro programa… se calhar escolhia o OneNote”, brinca.
A linha Surface assinala em 2022 o seu 10º aniversario, e quando foi criada tinha como objetivo inspirar a criatividade, a conexão e acelerar o potencial humano. Pretende ser uma ferramenta que permita às pessoas re-imaginar a forma como trabalhamos, como jogamos, como nos ligamos, e como criamos. Miguelanxo Prado subscreve este propósito quando pensa na transformação digital da arte.
“O fundamental que o digital aportou aos processos criativos foi a interoperabilidade. Quando os processos eram totalmente analógicos, era muito difícil associar a fase do desenho à da criação de movimento ou animação. E quando não tínhamos acesso a estruturas profissionais – como estúdios – produzir a este nível era muito difícil. Hoje em dia, o digital permite a qualquer pessoa ter acesso a software que há anos era de acesso exclusivo a profissionais. O mundo digital permite interação perpétua. Já não conseguiría trabalhar num mundo exclusivamente analógico. A criatividade não pode ser limitada por isto. Agora, quem quiser ser ilustrador pode focar 99% das suas capacidades na criação artística, porque as ferramentas existem e estão acessíveis a todos”, disse ainda.
Prado abrirá o evento, no dia 8 de dezembro.
Miguelanxo Prado é argumentista e desenhador. Estudou arquitetura e antes de se votar à Banda Desenhada dedicou-se à pintura e à escrita. Revelação da BD espanhola em 1988 com o seu primeiro álbum Mundo Cão, a sua carreira tem sido recheada de sucessos. Em 1993 publica o álbum Traço de Giz, que recebeu o prémio dos livreiros BD 93, o Alph-art do melhor álbum estrangeiro de Angoulême e o prémio especial do Festival de Sierre em 1994. Em 1995 estreia-se na BD infantil com a adaptação da célebre obra de Prokofiev (1936) "Pedro e o Lobo". Da sua versátil carreira fazem parte outras obras notáveis como Fragmentos da Enciclopédia Délfica, Stratos, Crónicas Incongruentes e Quotidiano Delirante (3 volumes), e Tangências.
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