Aletria Milaneza: o doce ‘ex-libris’ do Natal

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De Norte a Sul do país, a Aletria irá fazer as delícias de miúdos e graúdos nesta época festiva que se aproxima, tornando-se imprescindível na ementa de sobremesas de Natal.
A Milaneza, marca líder de massas em Portugal, convida os consumidores a reavivarem este doce tradicional no período natalício, confecionando receitas de Aletria ao seu gosto. Com leite ou água, com ou sem ovo, decorada de acordo com a arte da canelografia ou de aspeto mais simples, seguindo as receitas tradicionais das várias regiões do país ou inovando nos sabores e ingredientes. O mais importante é que este doce traga boas memórias a todos aqueles que se sentam à sua mesa de Natal.
Com todo o sabor e qualidade que são sua garantia, a Milaneza ajuda os portugueses a obterem a melhor das Aletrias e a usufruirem de momentos de partilha e de união característicos desta época.

Mais sobre a Aletria
A palavra Aletria tem origem árabe – al itriyaa -, que correspondem às palavras al (os) e tria (fios). Os historiadores da alimentação crêem que este foi o primeiro tipo de massa feita com trigo duro conhecido na história da cozinha árabe ou mediterrânica, facto comprovado por documentos antigos.
O Livro de cozinha da Infanta D. Maria de Portugal, primeiro receituário escrito conhecido em Portugal, fala de “Ovos de laços”, numa receita de fios de ovos onde diz que depois de bem batidas as gemas, “se deitem por uma albarrada de bico, em voltas como aletria”, o que remete claramente para o conhecimento da forma específica da aletria, em fios finos e em voltas ou laços.
São muito diversos os seus modos de preparação, sendo geralmente cozinhada em água com açúcar e raspa de limão e, após ganhar consistência e arrefecer, cortada em pedaços.
Com o passar dos tempos, a Aletria passou a ocupar um lugar de destaque nas mesas da consoada de todas as famílias portuguesas, tendo adquirido especial expressão nas regiões mais a norte do país. Tida como um doce de referência, os seus sabores e técnicas específicas não se perderam no tempo e conduziram-na ao centro da mesa natalícia por excelência, preservando assim a tradição portuguesa.

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