A Cepsa acorda a venda da sua filial de gás liquefeito (Gasib) em Espanha e Portugal à Abastible, uma filial da empresa chilena Empresas Copec
No âmbito da sua estratégia de transformação
- O acordo inclui a continuidade da venda de butano, propano e autogas sob a marca Cepsa e a manutenção de sinergias para a produção e distribuição dos produtos nos postos de abastecimento
- Primeiro grande investimento europeu da Abastible, líder no setor do Gás Liquefeito no Chile, Colômbia, Equador e Peru e filial do conglomerado multinacional de recursos naturais e energia Empresas Copec
- A conclusão da venda está sujeita ao cumprimento das condições habituais que precedem estas transações, incluindo a aprovação das autoridades competentes
Lisboa, 16 de agosto de 2024 – A Cepsa avança no desenvolvimento da sua estratégia Positive Motion para se tornar uma referência na transição energética, com o acordo de venda das suas filiais de butano, propano e autogas (Gasib) à empresa Abastible S.A., filial do grupo chileno Empresas Copec e referência na América Latina no negócio do gás liquefeito.
Nos termos do acordo, a Gasib continuará a oferecer de forma habitual os seus produtos de butano, propano e autogas nos mercados onde opera (Espanha e Portugal) sob a marca Cepsa, empresa com a qual manterá sinergias para a produção e distribuição de produtos nos postos de abastecimento.
Para Maarten Wetselaar, CEO da Cepsa, "esta operação é mais um passo na nossa estratégia para nos tornarmos uma referência na transição energética, promovendo investimentos em energias sustentáveis, como o hidrogénio verde ou os biocombustíveis, negócios que esperamos que representem mais de metade da nossa atividade em 2030. A integração da Gasib na Abastible permite-lhe continuar a crescer numa empresa de referência no negócio do Gás Liquefeito, com capacidade de investimento e desenvolvimento de mercado na Península Ibérica".
Esta operação constitui um novo e importante investimento para a Abastible, agora pela primeira vez na Europa, que a coloca no top 10 mundial do negócio do Gás Liquefeito e lhe permite reforçar a liderança que já detém no Chile, Colômbia, Equador e Peru. Além disso, construindo uma relação a longo prazo com um líder europeu no setor da energia como a Cepsa representa uma grande oportunidade para impulsionar novos modelos energéticos e empresariais em todas as geografias. O Gás Liquefeito é um dos principais negócios da área de energia da Empresas Copec, multinacional de recursos naturais e energia que, no final do ano passado, contava com 40.000 colaboradores directos, um volume de negócios de pouco mais de 29 mil milhões de dólares e um EBITDA de 2.303 milhões de dólares.
A Gasib é o primeiro operador no setor do gás liquefeito engarrafado não regulamentado em Espanha e a segunda empresa na Península Ibérica em termos de quota de mercado. A empresa, que manterá a sua equipa de gestão com a mudança de acionista, conta com 3,5 milhões de clientes de gás engarrafado e 17 000 clientes a granel, um quadro de colaboradores de cerca de 200 membros, 6 instalações de armazenamento e enchimento, 2 instalações de armazenagem e mais de 200 armazéns de terceiros, que lhe permitem abastecer todo o mercado ibérico, as ilhas Canárias, Ceuta e Melilha, com vendas de cerca de 240 000 toneladas por ano.
A Cepsa é uma empresa líder internacional empenhada na mobilidade e energia sustentáveis, com uma experiência técnica consolidada após mais de 90 anos de atividade. A empresa tem também uma atividade química líder a nível mundial com operações cada vez mais sustentáveis.
No âmbito do seu plano estratégico Positive Motion para 2030, a Cepsa pretende ser líder em mobilidade sustentável, biocombustíveis e hidrogénio verde em Espanha e Portugal, e tornar-se uma referência na transição energética. A empresa coloca os clientes no centro da sua atividade e trabalhará com eles para os ajudar a atingir os seus objetivos de descarbonização.
Os critérios ESG inspiram todas as ações da Cepsa para avançar em direção ao seu objetivo líquido positivo. Durante esta década, reduzirá as emissões de CO2 de âmbito 1 e 2 em 55% e o seu índice de intensidade de carbono dos produtos energéticos vendidos em 15-20% em relação a 2019, com o objetivo de atingir emissões líquidas nulas até 2050.
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