42 autarquias, de norte a sul do país, recebem o selo de mérito do Movimento Cuidar dos Cuidadores informais
- Número de autarquias que se destaca pela implementação de boas práticas de apoio aos cuidadores informais quase triplica face a 2021
- 2ª edição da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI) recebeu dezenas de candidaturas, avaliadas por um júri independente mediante critérios previamente definidos em regulamento.
Lisboa, 16 de março de 2023– Foram 54 as propostas apresentadas no âmbito da 2ª edição da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI), um projeto do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, com o apoio institucional da Merck, que tem como missão reconhecer os municípios e as freguesias do território nacional com as melhores práticas e as medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais. Das 54, foram reconhecidas 42 candidaturas que, de acordo com os representantes das associações que compõem o Movimento e que as avaliaram, se destacam pelo cumprimento dos critérios definidos e a quem vai ser atribuído um Selo de Mérito.
Albufeira, Almada, Amadora, Amarante, Arruda dos Vinhos, Braga, Câmara de Lobos, Caniço, Cantanhede, Celorico da Beira, Coruche, Cuba, Esposende, Fornos de Algodres, Gondomar, Ílhavo Leiria, Loures, Lousada, Machico, Maia, Marinha Grande, Miranda do Corvo, Moura, Nelas, Oeiras, Oliveira do Bairro, Ovar, Porto, Póvoa de Lanhoso, São Pedro Fins, São Salvador e Santa Maria, Sesimbra, Silves, Sintra, Trancoso, Trofa, Viana Do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Verde foram as autarquias locais com iniciativas que, de norte a sul do País, sem esquecer as ilhas, dão resposta às necessidades por satisfazer dos cuidadores informais.
Necessidades que, de acordo com o inquérito feito pelo Movimento, vão desde a falta de apoio emocional/psicológico (64,6%), apoios relacionados com Estado (59,1%), apoios financeiros (51,8%), até à necessidade de receber formação específica em algum aspecto do processo de cuidar (41,2%).
Em 2021, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais já tinha desenvolvido a mesma iniciativa, recebendo 50 candidaturas, das quais 24 foram reconhecidas com o selo RACCI uma vez que se destacaram pelo cumprimento dos critérios definidos. Ver lista completa das autarquias que receberam o selo: https://movimentocuidadoresinformais.pt/racci-edicao-2/.
No ano passado, em 2022, com o apoio de algumas destas entidades locais, promoveram-se ações de formação presenciais para os cuidadores informais, uma ação que recebeu centenas de cuidadores informais para esclarecimento de dúvidas e partilha de formação.
Mais informações em www.movimentocuidadoresinformais.pt.
Sobre o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais
Reconhecidos recentemente por um Estatuto que, apesar de um importante avanço social, continua incapaz de travar por completo o perpetuar de algumas injustiças, os cuidadores têm estado em destaque nos últimos tempos. E é porque, apesar de insubstituíveis, muitos continuam ainda invisíveis, que a Merck Portugal decidiu, no seguimento de um projeto corporativo global, o ‘Embracing Carers’, lançar, em 2020, no País um Movimento que tem como missão ‘Cuidar dos Cuidadores Informais’. Este movimento, apoiado pela Merck, conta com dezenas de associações portuguesas que têm como objetivo concretizar projetos capazes de ajudar, na prática, quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai, da mãe.
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