Cuidadores Informais pedem que seja ouvida a sua voz, sempre que se discutirem os seus direitos

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COMUNICADO DE IMPRENSA
 

Cuidadores Informais pedem que seja ouvida a sua voz, sempre que se discutirem os seus direitos

 
  • Campanha lançada a propósito do Dia do Cuidador Informal pede alterações ao Estatuto do Cuidador Informal e alerta para a importância de se ouvir a voz daqueles que beneficiam, e dos que deveriam beneficiar,  deste documento 
 
Lisboa, 04 de novembro de 2021 –  Foi em 2019 que o Estatuto do Cuidador Informal foi finalmente aprovado, depois de muitos debates e discussões. E apesar de reconhecer os direitos de quem cuida, conferindo, pelo menos em teoria, ajudas até aqui inexistentes, o facto é que continuam a ser muitos os cuidadores informais que desconhecem a sua existência e muitos também os que o consideram insuficiente nos apoios que consagra. É por isso que, no Dia do Cuidador Informal, que se assinala a 5 de novembro, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais lança uma campanha e um apelo: “Oiçam as nossas necessidades, sempre que criarem os nossos direitos”.
 
Os números confirmam que há ainda muito a fazer. O mais recente inquérito aos cuidadores informais portugueses, feito pelo Movimento em março passado, revela que 59,1% dos inquiridos desconhece a existência do Estatuto, enquanto 77,2% o consideram incompleto. E isto por ser pouco abrangente (22,1%), por ser, em termos de acesso, muito burocrático e limitado (21,3%), por não proporcionar os apoios suficientes, capazes de suprir as necessidades existentes (20,1%), entre muitos outros motivos.
 
Para o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, estes dados confirmam a necessidade de uma revisão do Estatuto, que deve começar por ouvir o que pensam os cuidadores informais, quais as suas necessidades, a melhor forma de os ajudar a ultrapassar os desafios inerentes à atividade que desempenham. Com o vídeo que será partilhado em diferentes meios, são eles os protagonistas, é a eles que é dada voz.
 
“É essencial ouvir os interessados em todo este processo, ou seja, os cuidadores informais”, refere Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck Portugal, que apoia o Movimento e todo o trabalho que tem desenvolvido até ao momento. “O inquérito realizado recentemente confirma que há ainda muito a fazer para ajudar estes cuidadores. E a Merck não podia ficar indiferente a este facto, ajudando a dar-lhes a voz que até aqui tem sido pouco ou nada ouvida. A nossa missão, As One for Patients, passa também por reconhecer as dificuldades que enfrentam estes cuidadores que cuidam de doentes e procurar melhorar a sua saúde e bem-estar.”
 
Link para campanha: https://www.youtube.com/watch?v=BcSZZz9eSuc 
Saiba mais em: https://movimentocuidadoresinformais.pt/ 
 
Sobre o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais
Reconhecidos recentemente por um Estatuto que, apesar de um importante avanço social, continua incapaz de travar por completo o perpetuar de algumas injustiças, os cuidadores têm estado em destaque nos últimos tempos. E é porque, apesar de insubstituíveis, muitos continuam ainda invisíveis, que a Merck Portugal decidiu, no seguimento de um projeto corporativo global, o ‘Embracing Carers’, lançar, em 2020 no País um Movimento que tem como missão ‘Cuidar dos Cuidadores Informais’. Este movimento, apoiado pela Merck, conta com dezenas de associações portuguesas que têm como objetivo concretizar projetos capazes de ajudar, na prática, quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai, da mãe.

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