Liliana Campos une-se à ANCI para angariar assinaturas para revisão do estatuto do cuidador informal
A iniciativa materializa-se num vídeo que explica todos os passos necessários para a assinatura online de uma iniciativa legislativa que pode fazer a diferença na vida dos cuidadores informais, alterando os seus direitos.
Lisboa, 05 de dezembro de 2022 - Liliana Campos junta-se à Associação Nacional dos Cuidadores Informais (ANCI) para apelar aos portugueses que assinem uma Iniciativa Legislativa que visa alterar o Estatuto do Cuidador Informal, tornando-o mais abrangente e, consequentemente, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de quem cuida.
Num vídeo simples e curto, disponível aqui, a apresentadora de televisão explica, passo a passo, o processo da assinatura online e reforça a importância deste pequeno gesto para ajudar todos aqueles que dedicam a sua vida a cuidar. Esta iniciativa, desenvolvida pela ANCI, com o apoio do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, visa a angariação de 20.000 assinaturas para a discussão da iniciativa legislativa na Assembleia da República.
Atualmente, segundo os dados do inquérito feito pelo Movimento, existem cerca de 1,4 milhões de cuidadores informais em Portugal. Falamos de mães, pais, filhos, vizinhos e amigos que dedicam o seu tempo a zelar pelo bem-estar de quem mais precisa. A tarefa dos cuidadores informais é árdua, tanto a nível físico como emocional, e apenas em 2019 estas pessoas foram reconhecidas através de um Estatuto.
No entanto, apesar de este ter sido um importante avanço social, ainda há um grande caminho que precisa de ser traçado para garantir uma melhor qualidade de vida para os cuidadores informais e para os próprios doentes. É com essa necessidade em mente que a ANCI, com o apoio do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, pede a revisão do Estatuto do Cuidador Informal.
“É essencial a ajuda de todos para que se façam as alterações no Estatuto do Cuidador Informal, nomeadamente: na alteração da designação de cuidador informal principal e cuidador informal não principal para cuidador informal a tempo completo e cuidador informal a tempo parcial; criação de subsídio de apoio ao cuidador informal a tempo completo deixando este de estar sujeito a condição de recursos; ou atribuição de responsabilidade de cuidador informal a uma pessoa que demonstre laços efetivos com a pessoa cuidada, mesmo sem ligação familiar, entre outros. Ajude-nos nesta missão. Cada assinatura conta,” explica Liliana Gonçalves, membro da direção da ANCI.
Para apoiar esta missão, assine a iniciativa legislativa aqui, seguindo todos os passos ilustrados no vídeo.
Sabia mais em: https://movimentocuidadoresinformais.pt/
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