Vestuário desinfetado e livre de SARS-CoV-2 em 20 minutos por via do ozono

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A empresa portuguesa MTEX NS, em conjunto com a espanhola HMY Yudigar lançam o primeiro equipamento patenteado que esteriliza vestuário, calçado e objetos.

Os trabalhos de estudo e validação científica decorreram nos últimos meses em Espanha e foram liderados pelo Professor Juan José Badiola, investigador conhecido internacionalmente pelos estudos que levou a cabo no âmbito do caso das encefalopatias espongiformes bovinas mais conhecidas por “Doença das vacas loucas”. A Universidade de Saragoça, mais propriamente o recém-construído Centro de encefalopatias e enfermidades transmissíveis emergentes foi a casa onde a equipa de Badiola levou a cabo todas as investigações. Junto de Julián Pardo e Maykel Arias ambos parte integrante da sua equipa, Juan José Badiola agradeceu o empenho e abnegação da sua equipa nesta demanda e elogia a utilidade do equipamento por garantir em segurança a redução drástica do tempo de quarentena.

“É para nós motivo de grande orgulho termos uma solução cientificamente validada para o combate ao flagelo do momento. Só agora está dada ordem para comercialização deste equipamento, porque só agora temos prova científica da sua eficácia. Estamos verdadeiramente a acrescentar segurança no dia a dia de todos nós. Este era o nosso objetivo desde que idealizamos e construímos o primeiro protótipo há uns meses. Temos ainda a decorrer em Portugal trabalhos de investigação de outro âmbito. Temos o CITEVE a avaliar o potencial desgaste desta metodologia nos diferentes tecidos e temos a Universidade Católica Portuguesa a avaliar a eficácia da aplicação deste sistema no combate a outros vírus, nomeadamente os hospitalares multirresistentes” refere Elói Ferreira, CEO da MTEX NS.

A apresentação do equipamento decorreu no início desta semana no Colégio espanhol San Agustín em Saragoça, onde foi feita a primeira instalação. Esta tecnologia é dotada de um sistema que permite que o processo de desinfeção decorre de forma segura expondo os objetos ao ozono dentro de uma câmara estanque: “Sabemos que o ozono mal utilizado é perigoso, contudo, a cabine tem um ambiente controlado e seguro” explicou Jesús Cebrián da HMY.

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