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Estudo Efeitos da Pandemia apresenta a visão das empresas e dos consumidores sobre o impacto do Covid-19 e a retoma económica

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  • Hotelaria, Restauração, Viagens, Eventos, Transportes/Logística e Comércio a Retalho foram os setores analisados
  • A maioria das empresas e dos consumidores acredita que a retoma total das atividades será feita até ao máximo de dois anos
“Efeitos da Pandemia” é o nome do estudo que analisa o desconfinamento e a retoma das atividades económicas sob duas perspetivas: a das empresas e dos consumidores. A diminuição de faturação foi comum a todos os setores analisados e o online foi a grande aposta para sobreviver durante a pandemia. No que diz respeito à retoma total das atividades, tanto as empresas como os consumidores, consideram que a mesma avançará até ao máximo de dois anos.
 
O estudo, desenvolvido pelo Prémio Cinco Estrelas e pala Multidados.com – the research agency, considerou seis setores que foram identificados como os mais críticos: Hotelaria, Restauração, Viagens, Eventos, Transportes/Logística e Comércio a Retalho (não alimentar). Todos indicam ter diminuído o seu volume de faturação, sendo que em hotelaria e viagens são mesmo 100% aqueles que dizem que o seu volume de faturação diminuiu. No setor da restauração 48,0% das empresas inquiridas falam em quebras de 76-100%.
 
Além das ajudas disponibilizadas pelo Estado, a que a grande maioria recorreu (83,5% na hotelaria), as empresas viram-se obrigadas a repensar os seus negócios e dinâmicas de trabalho, com destaque para o lançamento de lojas online (79,0% no retalho alimentar), a readaptação de processos logísticos (60,5% na restauração), a implementação de novos sistemas de higienização e segurança (67,0% no transporte e logística) e a aposta na comunicação online (61,5% nos eventos). Muitas destas mudanças continuarão a ser implementadas mesmo num período de pós-pandemia.
 
Quanto aos consumidores, estes foram questionados sobre a sua ajuda aos setores mais afetados durante a pandemia, sendo que a restauração (53,0%) e hotelaria (35,5%) foram os que receberam mais ajudas. A maioria dos apoios dos consumidores traduziu-se na manutenção das subscrições já efetuadas/compras regulares, como demonstra o retalho não alimentar (69,1%), a restauração (58,5%) e a hotelaria (56,3%).
 
A utilização da máscara continua a ser a medida que mais segurança dá aos consumidores nos diversos setores - 85,5% no serviço de transporte e logística, 80,0% na área de viagens, 78,5% no retalho alimentar, 77,5% em eventos, 76,0% na hotelaria e 72,5% na restauração - seguindo-se as medidas de distanciamento social, desinfeção dos espaços e desinfeção das mãos. O retalho não alimentar é o setor onde as pessoas se sentem mais seguras (com um valor de 7,27 de 0 a 10, onde 10 representa muito seguro), seguindo-se a hotelaria (7,26) e a restauração (6,98).
 
Para o estudo, foram questionados 200 consumidores e 200 empresas de cada setor, representando um total de 1200 consumidores e 1200 empresas, entre os dias 13 de abril e 10 de maio de 2021. Para mais informações e consulta de detalhes, veja o PDF em anexo.
 

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