Nestlé ajuda no combate à insuficiência de Vitamina A
A Nestlé está fortemente empenhada no combate à carência em vitamina A existente no mundo, e em particular nas regiões menos desenvolvidas. Para além da intervenção logística, a Companhia tem vindo a reforçar a composição dos seus produtos mais consumidos em ferro, iodo, vitamina A e zinco. De acordo com dados de 2014, 81 % dos produtos da Nestlé mais vendidos em todo o mundo foram enriquecidos com pelo menos um destes quatro grandes nutrientes.
Para ajudar a combater a insuficiência de vitamina A, a Nestlé assumiu para 2016 o compromisso de disponibilizar 200 biliões de refeições ricas nestes nutrientes.
O leite e seus derivados são alimentos de grande difusão e que mais e melhor contribuem para uma alimentação saudável. São também os de acesso mais generalizado e que mais facilmente poderão chegar à população em risco. Por isso, a Nestlé tem enriquecido os seus produtos desta categoria alimentar com os nutrientes relevantes: ferro, iodo, vitamina A e zinco, disponibilizando-os a preços acessíveis.
A falta de vitamina A é a principal causa de cegueira infantil, chegando mesmo a causar a morte de milhares de crianças antes de atingirem um ano de idade. Números da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para que 250 a 500 milhões de crianças em idade pré-escolar apresentam défice de vitamina A. Parte substancial destas crianças acaba por cegar e cerca de metade morre antes de atingir um ano, por desnutrição.
A vitamina A é fundamental para um crescimento saudável, garante a robustez do sistema imunitário e da saúde dos olhos, tornando-os capazes de se adaptarem eficazmente à luminosidade.
O deficiente acesso a esta vitamina apresenta diversas manifestações, de evolução muitas vezes “silenciosa”. A visão torna-se cada vez mais fraca e chega à chamada cegueira noturna. A seguir, a cicatrização da córnea tem como resultado a cegueira completa. Paralelamente, o sistema imunitário fica cada vez mais frágil e começam a surgir problemas respiratórios e no aparelho digestivo. Para as crianças, o risco é maior, sendo afetadas por doenças graves que levam muitas vezes, à morte.
As grávidas e as crianças das regiões menos desenvolvidas são as mais afetadas. Os valores mais elevados registam-se em África e Sudeste Asiático, mas mesmo nas regiões mais desenvolvidas como a Europa e as Américas, a cegueira noturna resultante de insuficiência de vitamina A em grávidas e crianças tem presença regular.
Para combater esta situação, a OMS tem em curso uma campanha de sensibilização que passa por três vetores. O primeiro é promover o aleitamento materno, uma vez que o leite das mães possui elevado teor de vitamina A. Depois, numa ação de curto prazo, que já permitiu a redução da mortalidade infantil em 23%, tratar as crianças com défice desta vitamina com suplementos de vitamina A. A estratégia de médio e longo prazo passa pela alteração da alimentação, reforçando os alimentos com os nutrientes necessários à prevenção da insuficiência de vitamina A.
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