SAÚDE/DESPORTO: PRIMEIRA CLÍNICA DO PAÍS COM CÂMARA DE OXIGENAÇÃO HIPERBÁRICA INDIVIDUAL INAUGURADA HOJE NO PORTO
PORTO, 13 DE SETEMBRO DE 2019 - Localizada na Rua 5 de Outubro, a PhysioClinic vai prestar serviços de Fisioterapia Avançada e nasce com o objetivo de ajudar atletas de alta competição a colmatarem as suas necessidades de tratamento de lesão, de manutenção durante as épocas desportivas e de melhoria da performance.
O projeto resulta da união de esforços de dois dos mais destacados fisioterapeutas nacionais em fisioterapia invasiva - Tiago Silva e Marcelo Pereira -, que por via de uma parceria com a Prim, conceituada marca espanhola e líder mundial no desenvolvimento de equipamentos de alta tecnologia na área da saúde, traz para o Porto a primeira câmara de oxigenação hiperbárica individual do país.
"Esta é a primeira unidade de fisioterapia associada à Prim, não só em Portugal, mas em todo o mundo. Trata-se de um projeto pioneiro que nos vai permitir aceder a tecnologia de ponta. Em muitos casos, a utilização da câmara hiperbárica possibilita diminuir o tempo de recuperação de lesões para menos de metade do que seria o tempo de recuperação normal", realça o fisioterapeuta Tiago Silva.
O mesmo responsável adianta que "não invalidando o tratamento de qualquer outra pessoa, os serviços da PhysioClinic destinam-se, sobretudo, a desportistas. Vamos trabalhar com técnicas de Terapia Manual avançadas e também com técnicas ecoguiadas em que teremos sempre o contributo de um ecógrafo nas consultas, o que nos permite perceber se o problema é realmente físico ou sistémico".
Já o fisioterapeuta Marcelo Pereira considera que "a medicina hiperbárica é uma terapia que vem revolucionar a fisioterapia atual. O facto de podermos aumentar a percentagem de hemoglobinas no sangue até 6,3% aumenta a oxigenação, conduzindo a que todas as células que têm dificuldade em regenerar sejam melhor alimentadas. Como tudo aquilo que é uma lesão apresenta sempre um défice de oxigenação, um aumento da inflamação, com a câmara hiperbárica conseguimos melhorar todas essas componentes, diminuindo o tempo de recuperação de forma drástica".
Além dos serviços à disposição de desportistas, que visam permitir um melhor controlo da evolução dos atletas durante os picos de atividade das épocas desportivas, diminuindo o risco de lesão e, durante a lesão, tornar o return to play numa tarefa delineada num patamar acima do que é encontrado no panorama atual da reabilitação e da performance, a PhysioClinic vai anda dispor de serviços de osteopatia pediátrica, podoposturologia, pilates clínico, exercício clínico, naturopatia, entre outros.
DOWNLOAD DO PRESS-RELEASE EM FORMATO WORD: em anexo;
DOWNLOAD DE FOTOGRAFIAS PhysioClinic: https://we.tl/t-toddDpNzIT ;
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Francisco Quintas Serrano News@Work - Consultoria de Comunicação
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M. 351 916 669 291 E. fqs@newsatwork.pt
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NOTAS PARA O EDITOR
SOBRE A CÂMARA HIPERBÁRICA
O QUE TRATA? A primeira intenção da câmara hiperbárica nunca foi para tratar patologias músculo-esqueléticas, como ruturas musculares, tendinopatias ou lombalgias, mas sim para tratar patologias mais graves, essencialmente sistémicas, como o pé diabético, paralisias cerebrais, AVC. Dentro daquilo que é a medicina hiperbárica e dentro daquilo que é a evolução da Fisioterapia, foi-se constatando que era uma mais-valia utilizar a medicina hiperbárica para a resolução de problemas músculo-esqueléticos, existindo já artigos científicos a referir o recurso à medicina hiperbárica para a recuperação da lesão muscular com resultados fantásticos em termos de redução do tempo de recuperação. Com exceção de contra-indicações absolutas (patologias cardiovasculares graves, problemas de ouvidos graves, claustrofobia), a medicina hiperbárica é completamente indicada e fundamental.
COMO SE TRATA? A câmara hiperbárica está regulada para uma pressão que pode atingir até 2,5 atmosferas de pressão, o que só é possível quando há um isolamento completo do exterior. A sessão de tratamento pressupõe 15 minutos de compressão (em que há um aumento da pressão interna até 2,5 atmosferas), 30 minutos de trabalho efetivo (manutenção da pressão), seguidos de 15 minutos de descompressão. Em termos práticos, a sujeição a estas condições pode equiparar-se a uma submersão no mar até 30 metros de profundidade ou, por exemplo, a uma subida/descida de avião. No interior da câmara, a temperatura é mantida entre os 20 a 22ºC.
SOBRE OS FISIOTERAPEUTAS TIAGO SILVA E MARCELO PEREIRA
TIAGO SILVA: Destacou-se na área da Fisioterapia Invasiva, ao ter completado todas as formações existentes na área em Portugal e Espanha, tendo-se especializado na área da Ecografia. É o primeiro fisioterapeuta português a lecionar a disciplina de Ecografia Músculo-esquelética no âmbito de uma licenciatura em Fisioterapia (Escola Superior de Saúde de Santa Maria). É também professor universitário na Universidade Fernando Pessoa.
MARCELO PEREIRA: Foi o primeiro fisioterapeuta português a tornar-se Mestre em Fisioterapia Invasiva, tendo realizado toda a sua formação em Espanha. É o presidente da I edição a realizar em Portugal do Congresso Internacional de Fisioterapia Invasiva. É coordenador da 1ª Pós-Graduação de Fisioterapia Invasiva em Portugal e impulsionador das técnicas invasivas no país. É professor universitário na Universidade Fernando Pessoa e na Escola Superior de Saúde - Porto.
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