Portugal é o quarto país da Europa com maior índice de furto

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● O índice de furto em Portugal representa 1,18 % das vendas em 2013, correspondendo a 614 mil milhões de dólares

● A delinquência custa a cada português 89 dólares anualmente

● Os artigos mais furtados continuam a ser acessórios de moda, telemóveis e bebidas espirituosas

● As perdas ficam, em 50%, a dever-se a furto em loja

● É ainda frequente em Portugal que não seja possível localizar um artigo que se pensava estar em loja

● Os retalhistas portugueses gastam cerca de 0,53 mil milhões de dólares em prevenção




Lisboa, 06 de Novembro de 2014 - Portugal apresentou uma taxa de furto de 1,18% em 2013, mantendo-se entre os países com menor índice de furto. Esta é uma das principais conclusões do Barómetro Global do Furto em Retalho 2012-2013, um estudo elaborado por The Smart Cube e o analista Ernie Deyle com a colaboração da Checkpoint Systems, provedora de soluções para a gestão da perda desconhecida.

A média mundial da perda desconhecida no sector retalhista situou-se nos 1,29%, 0,11 pontos percentuais acima da média nacional. Estes valores representam um total de perdas mundiais de 128,51 mil milhões de dólares em todo o mundo, e 614 mil milhões em Portugal.

Os valores da perda em território nacional ficam, essencialmente, a dever-se ao furto em loja (50%), às perdas administrativas (28,7%), ao furto por trabalhadores desonestos (17%) e, por fim, 4,3% das perdas devem-se às fraudes originadas pelos fornecedores do retalho português.

Em comparação com a restante Europa, Portugal é ultrapassado em perdas por países como a Finlândia, a Espanha, a Holanda e a Rússia, sendo que é a Noruega o país com menor furto em todo o mundo, apresentando uma taxa de furto de 0,83%.



Os artigos que mais são furtados nas lojas portuguesas acabam por ser acessórios de moda, ferramentas eléctricas, acessórios de telemóveis, vinhos e bebidas espirituosas e produtos de maquilhagem, mantendo a tendência não só europeia, mas também mundial.
Grandes armazéns, joalharias e relojoarias e os armazéns grossistas são, por isso, as lojas que apresentam um maior índice de perda.

Estas perdas devem-se a quatro factores essenciais, sendo que em Portugal se destaca, claramente, o furto em loja, que representa 50% das perdas efectivas.



Uma situação que aporta custos quer para a economia nacional quer para a economia dos indivíduos.
Em Portugal, esta situação faz com que a delinquência custe a cada cidadão 89 dólares por pessoa, representando 1,0 mil milhões de dólares ao ano em todo o país.



Como forma de minimizar estas perdas, a gestão de stocks e as soluções de segurança assumem um papel preponderante para os retalhistas.
Neste sentido, o tempo perdido em contagem de stocks é de 39 minutos por empregado por turno de 8 horas em Portugal, um valor bem acima da média europeia, que se situa nos 34,6 minutos – a mais baixa média mundial – uma situação que não só representa perdas custos de pessoal, mas também em custos de gestão de stock.

De forma a reduzir o impacto do tempo perdido com a gestão dos stocks, os retalhistas apostam em sistemas de segurança que permitam libertar os funcionários de trabalho de controlo do furto, como sejam, uma maior atenção a potenciais furtadores. Assim sendo, as práticas de prevenção e soluções antifurto mais comuns em toda a Europa são as antenas, as etiquetas e etiquetas duras EAS (Electronic Article Surveilance), os keepers e similares, e manter os artigos em armários e prateleiras que não permitem o manuseamento dos artigos.



Mundial
A nível mundial, em 2013 o custo da perda desconhecida em termos globais do sector diminuir de 1,36% para 1,29%, o que representa 128,51 mil milhões de dólares.
Esta diminuição é atribuível a uma crescente focalização em métodos de prevenção de perda e a discreta melhoria económica a nível mundial e, sobretudo, na América do Norte.

Por zonas, Europa (1,13%) apresenta um menor índice de perda desconhecida, enquanto que na América do Norte (1,48%), a incidência desta problemática é maior. Por países, o México (1,7%), a China (1,53%) e Estados Unidos (1,48%) são os países que sofrem mais perdas, enquanto que a Noruega (0,83%), o Japão (0,97%) e o Reino Unido (0.97%) fecham a classificação.

O furto interno e o furto externo, que representam 67% da perda desconhecida a nível mundial, são o problema mais forte que enfrentam os retalhistas de todo o mundo. Na América Latina, a fraude de provedores, que equivale a 31%, também constitui um motivo de preocupação importante.

De acordo com o The Smart Cube, “este estudo oferece descrições detalhadas das causas da perda desconhecida e ajuda os retalhistas a eleger as formas mais eficazes de enfrentar este problema. Do nosso estudo surgem um número considerável de boas práticas”.

“Estamos orgulhosos de apoiar esta investigação estatística mundial no seu décimo-terceiro ano de existência”, junta Mariano Tudela, Vice-Presidente de Vendas da Checkpoint na Europa, Médio Oriente e África de Checkpoint Systems. “O nosso desejo é que os retalhistas possam aprender mais sobre as causas da perda e trabalhem com os seus provedores e colaboradores com o objectivo de criar programas conjuntos para reduzir os custos de contratação associados.”

O Estudo

O Barómetro Mundial do Furto no Retalho 2013-2014, levado a cabo pelo The Smart Cube, é um estudo sobre as perdas provocadas pelo furto e a falta de disponibilidade da mercadoria no sector do comércio retalhista mundial. Este ano o estudo centra-se nas tendências da perda desconhecida à escala regional e mundial e junta 222 retalhistas de 24 países: http://www.globalretailtheftbarometer.com/


Sobre The Smart Cube

The Smart Cube é uma consultora internacional especializada em oferecer serviços de investigação e análise personalizados. A empresa ajuda as organizações a tomar decisões estratégicas. Fundado em 2003, The Smart Cube realizou mais de 19.000 estudos através da sua rede mundial de 500 analistas. A empresa tem a sua sede em Londres e conta com profissionais na Ásia Pacífico, Estados Unidos da América, Europa e América Latina. A empresa tem a sua sede em Londres e conta com profissionais na Ásia e Pacífico, Estados Unids, Europa e América Latina. Pode seguir o The Smart Cube através do Linkedin em http://www.linkedin.com/company/the-smart-cube ou do Twitter @TSCInsights.



Sobre a Checkpoint Systems, Inc. (http://www.checkpt.com)
A Checkpoint Systems é líder mundial em soluções para a disponibilidade de mercadoria no sector de retalho que abarca a prevenção da perda desconhecida e a visibilidade de mercadoria. A Checkpoint distribui soluções integrais que permitem aos retalhistas conseguir um controlo preciso do inventário e em tempo real, acelerar o ciclo de reposição, prevenir as rupturas de stock e reduzir o furto, melhorando assim a disponibilidade de mercadoria e a experiência de compra do cliente. As soluções da Checkpoint foram desenvolvidas ao longo de 45 anos de experiência em tecnologia de radiofrequência, inovadoras soluções de prevenção do furto e da perda desconhecida, hardware RFID líder de mercado, software e serviços globais de etiquetagem para marcar, proteger e localizar a mercadoria desde o centro de produção até ao linear. Os clientes da Checkpoint beneficiam de um aumento das vendas e os benefícios mediante a implementação de soluções de disponibilidade de mercadoria para assegurar que o produto correcto está disponível no lugar e momento adequados quando os clientes estão prontos para comprar. Com cotação na Bolsa de Nova Iorque (NYSE: CKP), a Checkpoint está presente em todos os mercados geográficos, onde emprega 4.700 pessoas.
Twitter: checkpointsys

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