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Mauro Paulino, Psicólogo Clínico e Forense, junta-se a Crime + Investigation™ para desvendar a mente dos SERIAL KILLERS

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Por ocasião da programação especial dedicada a Serial Killers emitida pelo canal, durante o mês de novembro, especialista esclarece o tema e responde a questões e curiosidades pertinentes para todos nós. Sabia que os serial killers…

  • Cometem crimes metódicos e semelhantes entre si;
  • Atuam de uma forma aparentemente normal depois de cometerem atos horrendos;
  • Não mantêm nenhuma relação com a vítima, que muitas vezes é escolhida de forma aleatória;
  • Cometem crimes cruéis, a sangue frio e com domínio total das vítimas;
  • Têm historial de maus-tratos ou abusos durante a infância e não têm uma família estruturada;
  • Têm uma grande necessidade de exposição mediática;
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  • 90% das vezes são homens e 65% das suas vítimas são mulheres.
 
Se os assassinos em série tivessem chifres, pele vermelha ou dentes em bico, seria muito fácil identificá-los. Mas não é isso que acontece… Nem temos de imaginá-los dessa forma. É a banalidade do mal que trazem consigo que os torna tão perigosos.
Numa altura em que o género true crime cativa as maiores atenções e os conteúdos sobre crimes famosos têm cada vez mais audiência e adesão por parte dos espetadores, o Crime+Investigation™ emite ao longo do mês de novembro, sábados e domingos, a partir das 21 horas, um especial que mostra a vida e a rotina destes homens aparentemente normais e a realidade de quem sabe camuflar-se bem na sociedade.

Mas como podemos saber que estes assassinos estão entre nós? 
Com o objetivo de desconstruir este tema, o Crime+Investigation™ convidou Mauro Paulino, Psicólogo Clínico e Forense, a reunir algumas características típicas das pessoas com este tipo de comportamento e desmistificar ideias pré-concebidas.
“Só pelo conhecimento podemos evitar a criminalidade. Conhecer o outro lado da moeda, sem esquecer as vítimas e os seus familiares, é essencial à compreensão do crime e das mentes criminosas. Estou bastante satisfeito em colaborar com o Crime+Investigation nesta programação especial para ajudar a desvendar a mente dos serial killers e a clarificar este tema”, comenta Mauro Paulino, Psicólogo Clínico e Forense.
 
Mas afinal, o que é um serial killer?
De acordo com o psicólogo, os temas criminais têm vindo a ser mitificados pela cultura pop dos dias de hoje, o que tem contribuído para moldar a perceção que o público tem sobre o que é verdadeiramente um assassino em série. O FBI define um serial killer como alguém que cometeu três ou mais homicídios em separado em três ou mais locais diferentes com um período de arrefecimento emocional, estimando que atualmente existam até cinquenta assassinos em série ativos nos Estados Unidos. Embora a classificação do FBI tenha sido difundida no meio investigativo na década de 90, está longe de ser plenamente aceite. Por exemplo, há quem defenda que o assassino em série pode ser caracterizado apenas com duas mortes ou com mortes no mesmo local em momentos distintos. Considera-se assim que o paradigma classificatório seja colocado no plano subjetivo do ato e dos seus motivos, em vez do plano de ação e quantidade.

E o que passa pela mente de quem mata por prazer?
Mauro Paulino explica que existem causas múltiplas, complexas e subjetivas para estes comportamentos, já que cada individuo experiencia os acontecimentos da sua vida de formas diferentes. As investigações realizadas ao longo da história passaram, muitas vezes, pela procura de alterações cerebrais explicativas deste desvio, concluindo, através de autópsias, que não se registavam alterações. No entanto, foram também realizadas tomografias e ressonâncias magnéticas a vários assassinos em série, sendo possível verificar que a maioria tinha um nível muito baixo do funcionamento cerebral no córtex pré-frontal, comparativamente às demais pessoas, demonstrando um claro défice relacionado com a violência, responsável pela perda do autocontrolo, impulsividade, emoções alteradas, imaturidade e inaptidão para mudar de comportamento. Aos exames imagiológicos, juntaram-se entrevistas e pesquisas sobre o histórico de vida dos assassinos, sendo possível concluir que parte significativa destes assassinos tinha sofrido abusos na infância e/ou tinha sido alvo de maus-tratos pelos progenitores.
Assim, os maiores défices na área orbitofrontal, relacionada com a personalidade, emoções e comportamento social, eram verificados exatamente no cérebro dos assassinos vindos de ambientes violentos e caóticos. Os maus-tratos infantis estão no cerne da maioria dos casos de homicidas em série, uma vez que o défice afetivo permite o surgimento de fantasias violentas que satisfazem o indivíduo e substituem a interação social. Embora, na maioria das vezes, os assassinos em série não sintam culpa, quando a sentem, esta é puramente de natureza narcísica e nunca se assemelha ao remorso pela vida perdida.

Existem vários tipos de assassinos em série?
A investigação e o estudo da mente e comportamento dos serial killers têm levado ao desenvolvimento de diferentes classificações e perfis, de acordo com o tipo de crime cometido, as vítimas que escolhem e o destino que dão aos corpos destas depois do crime.
  • Os canibais são assassinos com uma predileção mórbida por carne humana, ou que têm uma curiosidade ou impulso que os leva a consumir partes de outro ser humano.
  • Os estranguladores dizem respeito aos assassinos em série que recorrem à asfixia para provocar a morte da sua vítima. Na maioria das vezes, o meio escolhido passa por cordas, fios, garrotes ou mesmo as próprias mãos. O assassino em série sente a necessidade de um contacto direto e íntimo com a vítima, para seu prazer sexual.
  • Os pedófilos constituem uma outra categoria, uma vez que possuem um comportamento parafílico, ou seja, que implica o sofrimento ou humilhação de si próprio ou do parceiro. Este comportamento é frequente nos homicidas em série. Têm em comum a busca pelos mais diferentes artifícios e estratégias para atrair o maior número de crianças e jovens, recorrendo à violência sexual, tortura e homicídio para concretizar os seus desejos.
  • E em Portugal…também há assassinos em série?

    Portugal também integra a lista de países com vários nomes que se encaixam na categoria de assassinos em série, nomeadamente Diogo Alves, conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas Livres. Foi detido pelas autoridades em 1840, na sequência do assalto à casa de um médico da cidade de Lisboa. Foram comprovadas 17 mortes, mas suspeita-se que tenha cometido mais de 70. Em 1960, um indivíduo conhecido como Zé Borrego fez cinco vítimas homens, todos homossexuais, tendo vindo a suicidar-se na cela. Em 2007, António Luís Costa, conhecido por Cabo Costa, foi condenado pela morte de três jovens raparigas, sempre com motivações sexuais. Francisco Leitão, mais conhecido por Rei Ghob, foi condenado, em 2012, pelo homicídio de um rapaz e duas raparigas cujos corpos permanecem desaparecidos. Foi também foi acusado 542 crimes de violação de menores, ocorridos entre 2009 e 2010.

    Sobre a programação Serial Killers do Crime+Investigation™

    A mente de 25 génios do mal mais assustadores de toda a História, será analisada: Ted Bundy, Edmund Kemper, John Wayne Gacy ou Jeffrey Dahmer, fizeram-se passar por cidadãos comuns, mas tinham muitos segredos obscuros por revelar.

    Sinopses:
    Na mente de um Serial Killer
    Sábado, 2 de novembro às 21h
    Que sinais podem denunciar um potencial assassino em série? Assassinos em série são as pessoas “retorcidas” e “perversas” que muitas vezes passam despercebidas. Aparentam ser pessoas normais, mas escondem uma mente perturbada. É possível identificar momentos-chave que revelam o início da sua jornada homicida: desde experiências sinistras na sua infância a contrariedades na idade adulta e fragilidades menos óbvias, narcisismos ou ausência de empatia, os sinais estão lá. Mas é preciso estar atento. Esta série analisa os detonadores que dão início aos seus comportamentos psicopatas. Com reconstruções dramáticas e entrevistas com os envolvidos na história, esta série traz ciência ao crime verdadeiro. Vídeos feitos por familiares, por câmaras de segurança ou divulgados pela polícia revelam uma verdade obscura.
     
    Kemper, na mente de um Serial Killer
    Sábado, 2 de novembro às 22h30
    Este especial de duas horas investiga a psique do assassino em série Edmun Kemper, um génio criminoso que tinha tanto de brilhante como de brutal. Famoso pela sua altura gigante e pela sua inteligência notável, Kemper assassinou a própria mãe numa onda de assassinatos que se prolongou por anos e que ceifou várias vidas. Kemper usou o seu intelecto e a sua estatura para apanhar as presas antes de as assassinar, de as agredir sexualmente e de mutilar os seus corpos. De uma forma chocante, a onde de assassinatos de Kemper terminou apenas quando ele se entregou voluntariamente às autoridades.Ted Bundy, Assassino em Série
    Domingos 3 e 10 às 22h30
    Um cavalheiro por fora… um monstro por dentro. Um autêntico camaleão, capaz de seduzir mais de cem mulheres e levá-las a uma morte cruel. Bundy atraía fingindo-se passar por um estranho charmoso e elegante com um braço partido e um Volkswagen Carocha. As suas vítimas partilhavam misteriosas semelhanças: animadas, independentes, bonitas, jovens morenas com um penteado parecido. Nesta série de quatro episódios, são reveladas pela primeira vez as suas origens perturbadoras, as suas obsessões crescentes, os seus truques psicológicos e o seu incrível génio assassino. É exposto o seu modo de operar e explorada a sua incrível capacidade de encobrir os seus passos. Como pode enganar um exército de investigadores e como é que, mesmo atrás das grades, parece não haver maneira de parar o seu reino de terror.
     
    Jeffrey Dahmer, O Canibal de Milwaukee
    Sábados 9 e 16 às 22h30
    A história de Jeffrey Dahmer, o “Canibal de Milwaukee” e do seu reinado de terror nos Estados Unidos, durante os anos 80. A sua vida secreta e sombria de homicídios, mutilação, necrofilia e canibalismo e a forma como conseguiu enganar todos à sua volta. Quando uma das alegadas vítimas que detinha conseguiu escapar, as autoridades começaram a dar-se conta da sua mórbida “fábrica da morte”, um cenário macabro onde guardava os corpos fragmentados das vítimas. Entre 1987 e 1991 assassinou dezassete pessoas em Milwaukee (Wisconsin). Em novembro de 1994, Dahmer morria da mesma forma como assassinou a sua primeira vítima.
     
    John Wayne Gacy, o Palhaço Assassino
    Domingos 17 e 24 às 22h30
    A polícia bateu à porta número 8975 na West Summerdale Avenue, Norwood Park, Chicago (Illinois) e encontrou restos humanos na cave da casa. Em poucos dias apareceram 29 cadáveres. O proprietário da vivenda era John Wayne Gacy, um homem aparentemente simpático, amigo das crianças e um perigoso serial killer.
    Esta série revela a história verídica da sua vida, a sua infância atormentada, o estatuto respeitável que detinha nas comunidades e os métodos perturbadores que usava para matar.
Ao longo de quatro episódios, são explorados os segredos chocantes e os mistérios por resolver deste infame assassino que se escondia através de um disfarce de palhaço. Com tecnologia moderna de ADN e CGI, os investigadores trabalham para descobrir a identidades das suas vítimas e trazer finalmente justiça às suas famílias.
 
Métodos de um Serial Killer
Sábado, 23 às 22h30
“Métodos de um Serial Killer” examina de forma detalhada um dos mais meticulosos assassinos que o FBI alguma vez enfrentou. Depois de prenderem Israel Keyes pelo homicídio de Samantha Koening, de 18 anos, uma equipa de agentes federais começa a desvendar a aterradora dimensão dos seus crimes – uma série de homicídios metodicamente planeados e habilmente escondidos durante anos.
 
Quem matou Versace?
Sábado, 30 às 22h30
Este especial de uma hora faz uma análise profunda ao chocante homicídio do ícone mundial da moda Gianni Versace e a consequente caça ao homem pelo perturbado “alpinista social” e assassino em série, Andrew Cunanan. Apresentando novas entrevistas com peritos e reexaminando outras, este especial refaz a onda de assassinatos de Cunanan por todo o país, que culminou com o assassínio de Versace em Miami. Como é que Cunanan conseguiu esquivar-se às autoridades durante tempo suficiente para levar a cabo o seu plano sinistro e dar origem a manchetes de jornais por todo o mundo?
 

Crime + Investigation é o primeiro canal de TV em Portugal dedicado à investigação de crimes reais.

Produzido pelo The History Channel Iberia, uma joint-venture entre a AMC Networks International Southern Europe e Hearst, o Crime + Investigation convida os espectadores a mergulhar na apaixonante busca pela verdade através da investigação criminal. Na sua ampla programação, o canal conta impactantes histórias que transportam o espectador até ao mais profundo mundo do crime e leva-o para além do ‘quê’ e ‘como’ para entender o ‘porquê’ e aumentar o seu conhecimento sobre a natureza humana e sua tenacidade na procura da verdade.

O Crime + Investigation é uma marca de referência no género da investigação criminal. O CI está presente em mais de 85 países, tendo sido traduzido em 13 línguas e chega a mais de 61 milhões de famílias. Além do Crime + Investigation, o The History Channel Iberia também transmite, em Portugal, o HISTÓRIA e o BLAZE. Disponível na NOS (posição 113) e no MEO (posição 115).


 

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