NOS DIVULGA ESTUDO SOBRE SOCIAL BUSINESS EM PORTUGAL
O Facebook é a rede social mais usada pelas organizações portuguesas que têm presença nestas plataformas e as redes com mais potencial de crescimento são o Instagram e o Youtube. São dados do estudo “Social Business: como criar valor para o seu negócio?” realizado no âmbito do Portugal Tech Insights 2020.
O estudo identificou que 70% das organizações com presença nas redes sociais tem uma página corporativa no Facebook. O LinkedIn é a segunda rede social com maior utilização corporativa com 54%, seguindo-se o YouTube com 44%. Seguem-se o Twitter com 42%, Google+ (33%), Instagram (19%), Vimeo (10%) e Pinterest (9%).
As redes com maior interesse e potencial de crescimento no mundo corporativo são o Instagram - 19% das organizações com presença nas redes sociais têm planos de desenvolver a presença neste meio - e o YouTube, com 18%.
Os resultados foram publicados hoje no microsite do projeto – Portugal Tech Insights 2020 – que resulta da parceria entre a NOS e a IDC, empresa líder mundial na área de Market Intelligence. O estudo pretende fazer uma análise ao estado do social business entre as organizações portuguesas. O social business é definido como um conceito alargado que envolve todos os fluxos e processos de trabalho sociais – internos e externos – de uma organização.
Estes processos incluem, por exemplo, as experiências de clientes, colaboradores e parceiros, suportadas por tecnologias que interagem através dos três componentes: redes sociais corporativas, gestão da inovação e “socialytics”.
No estudo conclui-se que a perceção das organizações nacionais sobre o valor destas soluções ainda está centrado sobretudo no suporte às atividades de marketing e no suporte a clientes através das redes sociais, sendo necessário um melhor entendimento do impacto do Social Business na transformação digital das organizações através da experiência dos clientes, comércio, colaboradores, inovação (produtos e serviços) e redes de parceiros.
No caso concreto de Portugal, e em comparação com Europa Ocidental, os dados recolhidos evidenciam que as médias e grandes organizações encontram-se muito atrasadas, na medida em que apenas 13% estão nos níveis mais altos de maturidade (nível gerido e otimizado), face aos 20% na Europa Ocidental.
Principais conclusões
- Apenas um terço das organizações nacionais já procedeu à adoção de tecnologias Social Business, enquanto cerca de 25% tem planos para adotar estas soluções no espaço de 24 meses e um terço das organizações nacionais não possui planos para adotar estas soluções.
- A adoção de iniciativas de Social Business nas organizações nacionais está diretamente relacionada com iniciativas de marketing. Aumentar a notoriedade dos produtos/serviços gestão do relacionamento com clientes e recolha feedback dos produtos/serviços disponibilizados pela organização são algumas das vantagens associadas à utilização destas tecnologias. Por outro lado, avaliar o retorno do investimento realizado e produzir um caso de negócio que sustente a adoção destas iniciativas são os principais desafios assinalados pelas organizações nacionais.
- Apesar da totalidade das categorias da despesa crescerem, impulsionadas pela adoção de iniciativas de Social Business, a despesa com software, serviços de cloud computing e serviços de consultoria de negócio e marketing são as componentes que mais crescem.
Este é o terceiro estudo sobre as principais tendências tecnológicas em Portugal, um projeto que resulta da parceria entre a NOS e a IDC. Os dados e as análises divulgadas são ferramentas essenciais para entender o estado atual do uso da tecnologia, permitindo o desenvolvimento de estratégias mais ajustadas às necessidades das empresas e dos cidadãos. No caso do Social Business a NOS entende que há um caminho aberto para o lançamento de serviços que melhorem a eficácia e a competitividade das organizações portuguesas.
Metodologia
Este estudo foi desenvolvido como base no framework metodológico da IDC que combina informações de diversas fontes de todo o mundo. De forma a atualizar o grau de maturidade e tendências da Mobilidade Corporativa em Portugal, a IDC lançou durante os meses de abril e maio de 2015 um inquérito às médias e grandes organizações nacionais. Mais concretamente a IDC analisou uma amostra de 342 organizações, a partir de 3.567 organizações (2.500 selecionadas entre as maiores empresas por volume de negócios, incluindo instituições financeiras, e 1.067 organismos da Administração Pública).
Sobre a NOS
A NOS é o maior grupo de comunicações e entretenimento em Portugal. Oferece soluções fixas e móveis de última geração, televisão, internet, voz e dados para todos os segmentos de mercado. É líder na TV por subscrição, em serviços de banda larga de nova geração e na distribuição e exibição cinematográfica em Portugal. No mercado empresarial posiciona-se como uma alternativa sustentada nos segmentos Corporate e Mass Business, oferecendo um portefólio alargado de produtos e serviços, com soluções à medida de cada setor e de negócios de diferentes dimensões, complementando a sua oferta com serviços ICT e Cloud.
A NOS está no principal índice bolsista nacional (PSI-20), com uma capitalização superior a 2,5 mil milhões de euros e conta com mais de 3,7 milhões de clientes móveis, 1,5 milhões de clientes de televisão, 1,5 milhões de clientes de telefone fixo e 1,027 mil clientes de internet de banda larga fixa.
Sobre a IDC
A International Data Corporation (IDC) é a empresa líder mundial na área de "market intelligence", serviços de consultoria e organização de eventos para os mercados das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Electrónica de Consumo. A IDC ajuda os profissionais de Tecnologias de Informação, decisores empresariais e investidores a tomarem decisões sobre tecnologia e estratégias de negócio baseadas em factos.?Mais de 1000 analistas da IDC fornecem conhecimento profundo sobre oportunidades, tendências tecnológicas e evolução dos mercados a nível global, regional e local em mais de 110 países. Há 50 anos que a IDC fornece informação estratégica para ajudar os seus clientes a atingirem os objetivos de negócio.?
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