NOS divulga novo estudo sobre Mobilidade Corporativa

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Já são públicos os resultados do segundo estudo desenvolvido no âmbito do Portugal Tech Insights 2020, sobre as principais tendências tecnológicas em Portugal, desta vez sobre Mobilidade Corporativa.
 
O estudo, intitulado “Mobilidade: como criar valor para o seu negócio?” revela que, em 2020, serão vendidos cerca de 5,5 milhões de equipamentos móveis de computação em Portugal, ainda que o nosso país se mantenha aquém da Europa Ocidental no que diz respeito à adoção e criação de valor através da Mobilidade Corporativa, com apenas 17% das médias e grandes organizações nos níveis mais altos de maturidade, face aos 34% na Europa Ocidental.
 
Os resultados do estudo foram publicados no microsite do projeto – Portugal Tech Insights 2020 – que resulta da parceria entre a NOS e a IDC, empresa líder mundial na área de Market Intelligence. O estudo identifica a maturidade das organizações portuguesas no que diz respeito à adoção de práticas de Mobilidade Corporativa, relevantes para a criação de valor neste novo paradigma tecnológico.
 
Neste contexto, conclui-se que a generalidade dos responsáveis de negócio e de TI estão conscientes de que as soluções de mobilidade são fatores críticos para aumentar a produtividade dos colaboradores, melhorar a experiência e formas de relacionamento com clientes e parceiros, e inovar os modelos de negócio. Contudo, o estudo evidencia que grande parte das organizações nacionais ainda não investiram o suficiente na implementação de processos de gestão, de tecnologias e de um conjunto de competências que são necessárias para alcançar a maioria dos objetivos relacionados com a mobilidade.
 
Quanto à venda de equipamentos móveis de computação em Portugal, prevê-se que em 2020 sejam vendidos cerca de 5,5 milhões – dos quais 3,8 milhões de Smartphones, 1,3 milhões de Tablets e 363 mil Híbridos (Tablets e Portáteis) – o que corresponde a um crescimento anual médio de 7% entre 2015 e 2020. No mercado empresarial prevê-se a venda de quase 1,3 milhões de equipamentos móveis de computação em Portugal, ou seja, um crescimento anual médio composto de 12,9% no mesmo período.
 
Portugal face ao cenário europeu
O estudo permitiu recolher dados relativos à maturidade da Mobilidade Corporativa no território nacional por setor económico, evidenciando – tal como acontece na Europa Ocidental – duas fases de adoção: as organizações que já integraram a mobilidade nas suas estratégias de negócio e de TI há cerca de 5/6 anos e que já conseguem criar valor para o negócio (os setores das telecomunicações e financeiros são os mais maduros em Portugal); por outro lado, as organizações que estão na fase inicial deste modelo, tendo iniciado esse processo apenas há 1 ou 2 anos (Administração Pública, Serviços e indústria são os setores menos desenvolvidos em Portugal).
 
Em comparação com Europa Ocidental, os dados mostram que as médias e grandes organizações em Portugal estão abaixo do cenário europeu, na medida em que apenas 17% estão nos níveis mais altos de maturidade (nível gerido e otimizado), face aos 34% na Europa Ocidental.
 
Principais conclusões
 
§  Mais de 42% das organizações inquiridas já adotaram modelos de colaboração flexíveis, nomeadamente a possibilidade de trabalhar em casa a tempo parcial ou ad hoc, e mais de um terço das organizações inquiridas já adotou trabalho nómada.
 
§  A percentagem de organizações que já procederam à adoção de uma estratégia corporativa de mobilidade ainda é reduzida (23%), o que evidencia a relativa imaturidade destas tecnologias nas organizações nacionais.
 
§  Apesar de poucas organizações portuguesas terem uma estratégia formal de mobilidade definida, a maioria das organizações inquiridas (53%) já estabeleceu prioridades para as suas iniciativas de mobilidade. Por outro lado, apenas pouco mais de um terço das organizações inquiridas já procedeu à implementação de soluções de gestão do ciclo de vida das aplicações móveis. Muito poucas organizações possuem um orçamento de mobilidade.
 
§  Os dados da IDC Portugal permitem constatar que as organizações nacionais vão aumentar o investimento em tecnologias e soluções móveis com o objetivo de manter ou reforçar a sua competitividade no território nacional. Com efeito, a maioria das organizações inquiridas refere que vai aumentar (40%) ou aumentar significativamente (12%) a sua despesa com iniciativas de mobilidade, enquanto somente 2% das organizações referem que a despesa com estas iniciativas vai diminuir. Para alem disso, segundo os dados recolhidos mais de 92% das organizações inquiridas já utilizam soluções de email móvel.
 
§  Cerca de 37% das organizações inquiridas já procederam à implementação de aplicações móveis para clientes, enquanto um terço dos inquiridos revela que já procedeu à implementação de soluções móveis de suporte às equipas de vendas. Mais de um terço das organizações inquiridas já procederam à implementação de aplicações móveis para clientes em smartphones e em tablets.
 
§  Relativamente às políticas adotadas pelas organizações nacionais, apenas 39% das organizações inquiridas já adotou políticas de normalização dos equipamentos móveis, e procedeu à adoção de estratégias de segurança móvel. Quanto à implementação de soluções de gestão de dispositivos móveis e a adoção de políticas de BYOD (Bring Your Own Device) ainda têm uma expressão reduzida nas organizações nacionais (apenas 21% já implementaram).
 
Para a NOS, este estudo é uma ferramenta relevante e necessária, pois ao identificar as principais tendências tecnológicas até 2020 em Portugal, permite também analisar de que forma as organizações portuguesas podem ganhar vantagem competitiva neste novo contexto económico e tecnológico, impulsionando o processo de transformação digital e explorando novas formas de apoio às organizações nacionais nesse sentido. Neste contexto, importa referir que a maioria dos inquiridos refere o investimento e a manutenção de diferentes plataformas e a arquitetura de proteção e segurança da informação como os principais desafios que se colocam ao desenvolvimento destas iniciativas.

Metodologia
Este estudo foi desenvolvido com base no framework metodológico da IDC que combina informações de diversas fontes de informação em todo o mundo. De forma a atualizar o grau de maturidade e tendências da Mobilidade Corporativa em Portugal, a IDC lançou durante os meses de janeiro e fevereiro de 2015 um inquérito às médias e grandes organizações nacionais. Especificamente, a IDC analisou uma amostra de 361 organizações, a partir de 3.567 organizações (2.500 selecionadas entre as maiores empresas por volume de negócios, incluindo instituições financeiras, e 1.067 organismos da Administração Pública).
 
Sobre a IDC
A International Data Corporation (IDC) é a empresa líder mundial na área de "market intelligence", serviços de consultoria e organização de eventos para os mercados das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Electrónica de Consumo. A IDC ajuda os profissionais de Tecnologias de Informação, decisores empresariais e investidores a tomarem decisões sobre tecnologia e estratégias de negócio baseadas em factos.?Mais de 1000 analistas da IDC fornecem conhecimento profundo sobre oportunidades, tendências tecnológicas e evolução dos mercados a nível global, regional e local em mais de 110 países. Há 50 anos que a IDC fornece informação estratégica para ajudar os seus clientes a atingirem os objetivos de negócio.?
 
Sobre a NOS
A NOS é o maior grupo de comunicações e entretenimento em Portugal. Oferece soluções fixas e móveis de última geração, televisão, internet, voz e dados para todos os segmentos de mercado. É líder na TV por subscrição, em serviços de banda larga de nova geração e na distribuição e exibição cinematográfica em Portugal. No mercado empresarial posiciona-se como uma alternativa sustentada nos segmentos Corporate e Mass Business, oferecendo um portefólio alargado de produtos e serviços, com soluções à medida de cada setor e de negócios de diferentes dimensões, complementando a sua oferta com serviços ICT e Cloud.
A NOS está no principal índice bolsista nacional (PSI-20), com uma capitalização superior a 2,5 mil milhões de euros e conta com mais de 3,6 milhões de clientes móveis, 1,5 milhões de clientes de televisão, 1,5 milhões de clientes de telefone fixo e 993 mil clientes de internet de banda larga fixa.

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