VELEJADORES TRANSQUADRA PARTEM DA MADEIRA PARA AS CARAÍBAS E ALERTAM PARA A DIABETES

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A 10 de fevereiro recomeça a 9º Edição da corrida da Regata Transquadra, umas das competições mais emblemáticas na atividade náutica e que conta com a participação de 100 embarcações, naquela que é a segunda parte da prova. As equipas partem da Marina Quinta do Lorde, na Madeira, com o objetivo final de chegarem às ilhas Martinica, nas Caraíbas, que será o destino final para os desportistas amadores.

As equipas individuais e duplas de desportistas amadores acima dos 40 anos, iniciaram a sua viagem em Barcelona, tendo chegado à Madeira em Julho de 2017. No início deste mês, as equipas vão encontrar-se em preparação para a sua viagem de travessia ao Atlântico.

Membro da equipa da Transquadra, Arnaut Dudernel explica que “a viagem que iniciaremos pelo Atlântico será uma grande prova de esforço pessoal, repleta de desafios, mas também a oportunidade de chegarmos ao público e falarmos sobre a nossa atividade. O nosso objetivo é que corra tão bem como a primeira fase desta competição e estamos certos que a Madeira será o ponto de partida de uma grande e positiva aventura até Martinica”.

O que move as pessoas que se juntam a esta corrida é o desafio pessoal e a superação de obstáculos, a vontade de competir e a paixão pelo desporto náutico. No entanto esta aventura traz também adjacente uma mensagem de sáude pública para a qual os concorrentes pretendem alertar - a diabetes - especialmente relevante em Portugal, uma vez que é um dos países Europeus com maior incidência de diabetes que conta com mais de 1 milhão de portugueses entre os 20 e os 79 anos com este diagnóstico.

Este é um dos principais objetivos das equipas que estabeleceram uma parceria com a Setting Sail Against Diabetes. Esta associação apoia pessoas com diabetes através da atividade de navegação recreativa e de competição. A associação integra a equipa da Transquadra com um barco devidamente identificado, que tem como parceiro a Novo Nordisk e tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre este assunto junto da população.

“A diabetes não deverá ser limitativa da atividade física que a pessoa pretenda fazer. Para as pessoas que têm de viver com esta realidade tudo é possível.  O controlo adequado, felizmente cada vez mais facilitado com medição da glicémia, em conjunto com a alimentação a atividade física e a administração de insulinas evita assim a incidência de hipoglicémias.” – avança Silvestre Abreu, responsável do serviço de endocrinologia do Hospital Central do Funchal.

A diabetes tipo 2 é mais prevalente à medida que a idade aumenta, e com ela cresce também o risco da ocorrência de outros problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares,  desenvolvendo-se geralmente por hábitos menos saudáveis de alimentação e de uma vida sendentária com pouca atividade física. As equipas pretendem destacar a importância da prevenção, através de uma atividade física regular, e do diagnóstico precoce da diabetes de forma a que se consiga melhor controlar a doença.

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