Adélia Gominho candidata do PAN à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
• Aumentar a transparência e facilitar a participação das pessoas junto dos órgãos autárquicos
• Eliminar a utilização de herbicidas responsáveis por danos na saúde em espaços públicos
• Abolir subvenções financeiras a atividades que causem sofrimento a animais
Vila Franca de Xira, 28 de julho de 2017 – Adélia Gominho, 48 anos, profissional de marketing e comunicação, que reside no município de Vila Franca de Xira (VFX) desde 1976, onde cresceu e estudou, é a candidata pelo PAN – Pessoas-Animais-Natureza à Câmara e Assembleia Municipal de VFX. Adélia Gominho foi desafiada para levar a discussão local causas que o partido tem trazido ao debate público nacional. Luís Pereira e Carla Barradas são, respetivamente, os segundos nas listas para a Câmara e Assembleia Municipais.
Uma das preocupações do PAN para Vila Franca de Xira (VFX) é o funcionamento dos órgãos do município, que devem ser mais transparentes, de modo a facilitar uma democracia mais participativa. O PAN propõe, entre outros, que o site da Câmara Municipal de VFX (CMVFX) disponibilize mais informação relevante, num ambiente amigo do utilizador, e adote mais formas de comunicação que as disponibilizadas atualmente.
«É com preocupação que vemos a elevada abstenção às eleições autárquicas em VFX, bem como pouca divulgação e discussão pública sobre políticas locais, por exemplo a nível do ambiente, do turismo, da cultura e dos grandes investimentos em infraestruturas e equipamentos de utilização pública. É preciso identificar novas formas de trazer a população, sobretudo jovem, ao debate de ideias», refere Adélia Gominho, candidata do PAN à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
O PAN defende a integração de formas de sustentabilidade ambiental na estratégia municipal, de que é exemplo o abandono da utilização de herbicidas responsáveis por danos na saúde em todo o concelho, adotando desde já medidas concretas para essa transição, com plano de investimentos e calendarização.
Deve-se repensar a mobilidade e as acessibilidades também como formas de igualdade e inclusão social. A mobilidade deve ser incentivada através de formas de transporte de modo suave (rede pedonal e clicável) vistas sobretudo do ponto de vista da utilização diária e não apenas de lazer e desporto. O PAN defende a criação imediata de mais parques de bicicletas junto das escolas, estações de comboios, polidesportivos, serviços públicos e postos de atendimento municipais. O Município deve prever, desde já, uma renovação de frotas para energias renováveis, à medida que os veículos atuais entrem em fim de vida. Assim também se contribuirá para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, que no futuro poderão trazer consequências sobretudo às nossas comunidades ribeirinhas.
O Bem-Estar Animal é uma preocupação crescente, quer para as famílias, quer para as autarquias, com os desafios que nova legislação colocam. O PAN pretende, juntamente com as associações e grupos de voluntários no terreno, incluir a proteção animal nos programas educativos da rede escolar, com ações de sensibilização que promovam comportamentos responsáveis. A autarquia deve ainda dispor dos meios humanos suficientes e adequados no âmbito das suas competências nesta matéria. As famílias com animais precisam de espaço público adaptado em ambiente seguro, onde possam exercitar-se, passear e trocar experiências, sem causar desconforto ou preocupações à comunidade. Propõe-se a criação de parques caninos bem como o controlo de colónias de gatos de rua com mais programas CED (captura, esterilização e devolução) e abrigos com condições em todas as freguesias, envolvendo e sensibilizando a população, em articulação com os voluntários que exercem esse papel, substituindo-se ao que são competências das autarquias.
Para esta candidatura, pensar em Vila Franca de Xira também é pensar que, apesar de a tauromaquia ainda exercer um papel de agregação em algumas comunidades, não é transversal a todo o concelho, conforme vários registos históricos. Também no município de VFX há muitas pessoas que não se revêm nessa forma de expressão.
«A nossa perspetiva é que a autarquia, enquanto garante de todas as identidades locais, de várias culturas, tradições e sensibilidades, e no respeito pelo que são hoje os anseios da maioria da população, não deve incentivar nenhuma atividade violenta, quer envolva pessoas, quer animais. Nesse sentido defendemos a abolição de quaisquer subvenções financeiras, apoio logístico e promocional a atividades que causem sofrimento a animais, incluindo a atividade tauromáquica, que deverá sustentar-se a si mesma, enquanto tenha enquadramento legal», afirma Adélia Gominho.
As populações, através da Assembleia Municipal, deverão ter uma palavra nessa decisão, expressando quando não queiram apoiar atividades tauromáquicas com dinheiro público, assunto que está atualmente em discussão para a próxima descentralização de competências da administração central para a gestão autárquica.
O PAN pretende ainda contribuir para a discussão pública sobre a Carta Educativa, que está prevista para breve, rejeitando desde já que qualquer associação tauromáquica possa ser incluída na rede educativa. O projeto educativo municipal deve ser reflexo de avanços civilizacionais, numa integração de valores éticos na sociedade atual e futura, seja neste âmbito, seja noutros, como a inclusão social de todos na escola.
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