PAN garante extensão de incentivo financeiro a motociclos elétricos

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O incentivo referente à compra de carros elétricos vai ser estendido aos motociclos elétricos

·    Incentivo à mobilidade elétrica e à diminuição da dependência do país de combustíveis fósseis

·        São necessários compromissos reais de longo prazo sobre política climática

·        Promove o incentivo à aquisição de motociclos elétricos

 

Lisboa, 23 de novembro de 2017  – A proposta do PAN, Pessoas – Animais – Natureza, de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 no sentido da extensão do incentivo concedido ao carro elétrico a motociclos de duas rodas e ciclomotores elétricos foi acolhida pelo governo.

O PAN considera que o incentivo referente à compra de carros elétricos (2.250€) deve ser estendido aos motociclos, através do Fundo Ambiental, uma vez que as dificuldades impostas pelo trânsito presente nos meios urbanos tem levado muitas pessoas a optarem pelo recurso a motociclos em detrimento dos carros. Existe em simultâneo uma crescente e diversificada oferta de motociclos elétricos bastante fiáveis, económicos e ambientalmente sustentáveis. Esta medida dá continuidade a um forte compromisso do PAN com o programa de incentivo à mobilidade elétrica. Em paralelo, o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, deixou em aberto a possibilidade de se negociar no futuro a inclusão de bicicletas elétricas que neste pacote não estão contempladas.

Por proposta do PAN no orçamento do ano passado o governo comprometeu-se a uma renovação das frotas de transportes pesados de passageiros e automóveis ligeiros do Estado, através da aquisição de veículos elétricos e com a meta de integrar 1200 veículos elétricos no Parque de Veículos do Estado até 2019.

O veículo elétrico constitui uma crescente e viável opção de mobilidade que responde a relevantes questões que dominam a atualidade, designadamente, o aquecimento global, a diminuição da qualidade do ar e a desmesurada dependência energética dos combustíveis fósseis. Portugal consumiu combustíveis fósseis equivalentes a mais de 700 milhões de toneladas de petróleo para sustentar o seu desenvolvimento nos últimos 125 anos.

Atualmente estamos a queimar para mover os carros, produzir eletricidade, alimentar indústrias e abastecer habitações, cerca de 16 milhões de toneladas de petróleo, carvão e gás natural por ano, sendo assim essencial diminuir a dependência do país no que respeita aos combustíveis fósseis. Este cenário gera um observável crescimento do uso de veículos elétricos, podendo vislumbrar-se uma tendência de massificação do mesmo que deve ser estimulada e apoiada pelo Estado.

É necessário um compromisso nesta área que vá para além da legislatura, são necessários compromissos reais de longo prazo sobre política climática e é essencial diminuir drasticamente a dependência do país de combustíveis fósseis.

Se Portugal está efetivamente determinado em promover um sistema de mobilidade cada vez mais sustentável, combatendo as alterações climáticas e diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis, cabe ao Estado também dar o exemplo e mostrar orientações claras nesse sentido.

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