PAN questiona o Governo sobre alegadas irregularidades nas operações de combate ao incêndio no Concelho de Monchique
- Apurar por que razão estiveram inativas corporações de bombeiros por 5 horas com o incêndio a avançar no terreno
- E perceber a justificação para a não ativação da Fase V das operações na madrugada de Sábado
Lisboa, 10 de agosto de 2018 – O PAN, Pessoas-Animais-Natureza, acaba de questionar o Governo sobre alegadas irregularidades nas operações de combate aos incêndios no Concelho de Monchique. No dia 7 de agosto, foi noticiado pelo canal televisivo SIC que vários carros de corporações de bombeiros estiveram estacionados 5 horas numa zona de Monchique já ardida, enquanto o incêndio continuava a avançar no terreno, esperando ordens para avançar por parte Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Após este período de espera houve a troca do comando distrital para o comando nacional, pelo Ministro da Administração Interna. Contudo, segundo as novas regras do sistema de gestão de operações, alteradas em abril de 2017 após o incêndio de Pedrogão Grande, o comando nacional da ANPC deveria ter assumido liderança na madrugada de sábado dia 3 de agosto e não na terça-feira dia 7.
Uma vez que na madrugada o número de operacionais mobilizados terá ultrapassado os 648 deveria ter sido acionada a Fase V das operações, que implica a que as operações passem a ser lideradas por um comandante de agrupamento ou pelo comando nacional da ANPC. Sendo que atualmente não existe comandante de agrupamento distrital no Algarve, restava o comando nacional assumir a liderança do combate ao fogo.
Esta mudança de regras publicadas no Despacho n.º 3317-A/2018 pretende garantir que as mesmas são adequadas “à complexidade das diversas situações de emergência, através de uma definição clara de funções, responsabilidades e níveis de decisão”.
Posto isto o PAN pretende apurar junto do Ministério da Administração Interna por que razão estiveram inativas estas corporações por 5 horas e qual a justificação para a não ativação da Fase V das operações na madrugada de Sábado de dia 3.
Sobre o Partido Pessoas-Animais-Natureza – PAN
O PAN – Pessoas-Animais-Natureza é um partido político português inscrito junto do Tribunal Constitucional (TC) desde 13 de Janeiro de 2011. É uma iniciativa de transformação da consciência da sociedade portuguesa que trabalha para erradicar todas as formas de discriminação humana, o especismo e o antropocentrismo. Defende uma transição económica, social e cultural baseada na ecologia profunda, na sustentabilidade de todos os ecossistemas e no respeito pelo valor intrínseco de todas as formas de vida. Nas suas primeiras eleições legislativas, em 2011, o PAN obteve um total de 57.995 votos (1,04%). Desde então, tem participado em todos os atos eleitorais realizados em Portugal e já elegeu 1 deputado para a Assembleia da República (Outubro 2015, 75.140 votos), tendo também vários representantes a nível local.
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