Ciclo “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” regressa ao Palácio Nacional de Sintra para a 2ª edição
- Repertório medieval e renascentista com enfoque na interação da música com outras artes
- “Baile Renascentista” gratuito inaugura concertos
- Ciclo contará com concertos comentados e conferências
Sintra, 16 de maio de 2016 – O ciclo de música “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” regressa ao Palácio Nacional de Sintra para a sua segunda edição, de 3 a 25 de junho. O ciclo, organizado pela Parques de Sintra, com direção artística de Diana Vinagre (Divino Sospiro – Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal), contará com concertos e conferências que terão lugar nas Salas dos Cisnes, Brasões e Manuelina, estendendo-se este ano também ao terreiro do Palácio.
Naquela que será a sua segunda edição consecutiva, “Reencontros” continua direcionado para o repertório medieval e renascentista, apresentando uma programação que explora a faceta ambivalente da música, na sua interação com diferentes artes e palcos. À semelhança do ciclo anterior, também este contará com concertos às sextas-feiras e sábados durante todo o mês de junho.
Os primeiros concertos do ciclo serão dedicados à dança e começam no terreiro do Palácio, a 3 de junho, com um “Baile Renascentista”, gratuito, proporcionado pela Compagnie Outre Mesure.
No dia seguinte, a 4 de junho, a Compagnie Outre Mesure regressa para apresentar, na Sala dos Cisnes, “A Europa Exuberante”. Um programa centrado nas danças de transição da Idade Média para o Renascimento, com a corte de Borgonha como elemento unificador.
No dia 11 de junho, o agrupamento de metais Oltremontano atua na Sala dos Cisnes e trará a palco “Balliamo che l’onde”, uma caracterização musical das personagens da Commedia dell’arte, através de música de compositores como Claudio Monteverdi e Giorgio Mainerio.
A 18 de junho, os Mala Punica, com direção artística de Pedro Memelsdorff, exploram a relação entre sacro e secular com “Missa Cantilena” na Sala dos Cisnes, tendo por base obras de Matteo da Perugia e Antonio Zacara da Teramo.
Os concertos que encerram o ciclo “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” serão dedicados ao Teatro Ibérico e à obra de Gil Vicente. A 24 de junho, a harpista Sara Águeda Martín atua na Sala dos Brasões, onde apresentará um programa de ambiente teatral que pretende explorar a faceta ambivalente não só do instrumento como também do intérprete nos séculos XVI e XVII, com “Teatro para harpa de duas ordens”.
Já no dia seguinte, a 25 de junho, o grupo Seconda Pratica traz, na Sala dos Cisnes, a “música, o grotesco e as verdades nos trabalhos e mundo de Gil Vicente”, com “Ridendo”, destacando o trabalho do autor através de um espaço cénico de comunicação direta entre espetador e artista.
“Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” vai receber concertos comentados durante as tardes de sábado, às 15h00, numa colaboração com a Escola de Música do Conservatório Nacional e com o Conservatório de Música de Évora. Os concertos decorrerão na Capela Palatina do Palácio Nacional de Sintra, com entrada gratuita mediante aquisição de bilhete para o Palácio. A 4 de junho terá lugar o concerto “Ensemble de Alaúdes de Évora”, a 11 de junho, “Piccolin'ensemble”, a 18 de junho, “Ensemble Pictórico”, e a 25 de junho, “Ensemble Sopranuscontrabaixus”.
Ainda aos sábados, às 20h00, terão lugar conferências sobre os concertos noturnos, na Sala Manuelina do Palácio Nacional de Sintra, apresentadas pelos especialistas em música e teatro, Professor Manuel Pedro Ferreira e Professor José Camões, respetivamente.
Este ciclo encontra-se integrado na Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra (que inclui também “Serões Musicais no Palácio da Pena” e “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”) e conta com a Antena 2 como media partner.
Sobre o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal
O Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com sede nas instalações do Palácio Nacional de Queluz, tem como objetivo principal a promoção e divulgação do património musical associado ao Palácio de Queluz, no qual a música ocupou desde sempre um papel central, e onde foram apresentadas dezenas de serenatas e óperas. Serão realizados, nas salas do Palácio, concertos, eventos, conferências, simpósios e colóquios, assim como masterclasses e outras iniciativas que se propõem estudar e recuperar o tempo e a tradição de grandes acontecimentos musicais da época da permanência da Família Real no Palácio de Queluz, contribuindo em simultâneo para a fruição pública de uma programação musical de qualidade e para a afirmação do Palácio como referência incontornável da nossa herança cultural.
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Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2015, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam aproximadamente 2.334.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014 e 2015, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.
São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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