MONSERRATE REVISITADO – A Coleção Cook em Portugal
- Patente de 1 de dezembro de 2017 a 31 de maio de 2018
- Celebração dos 200 anos do nascimento de Sir Francis Cook
- Regresso temporário de mais de 50 peças, de coleções públicas e privadas
- Integra relevo renascentista de Gregorio di Lorenzo
A Parques de Sintra apresenta, no Palácio de Monserrate, a partir de 1 de dezembro, a exposição “Monserrate Revisitado – A Coleção Cook em Portugal”, no ano em que se celebram os 200 anos do nascimento de Sir Francis Cook (1817 – 1901). A mostra reúne peças da coleção de arte escolhidas pelo riquíssimo industrial inglês Sir Francis Cook no fim do século XIX, para a sua casa de veraneio, permitindo ao público compreender o valor artístico e histórico da sua coleção de arte em Portugal.
A exposição, resultado de uma pesquisa exaustiva, procura dar a conhecer a dimensão cultural do ilustre primeiro Visconde Sir Francis Cook e o conjunto de obras de arte que reuniu em Monserrate. Depois de ter sido dispersa em 1946, volta agora a ser possível admirar no palácio algumas das peças desta coleção, identificadas em acervos públicos e privados, e emprestadas temporariamente.
Este conjunto de mais de meia centena de preciosas obras de arte será disposto nas diversas salas do palácio agora restauradas, evidenciando a primorosa beleza dos seus estuques decorativos. A integrar a mostra encontra-se o relevo do Renascimento da autoria do escultor florentino Gregorio di Lorenzo, recentemente adquirido pela Parques de Sintra, que agora regressa ao Palácio para integrar a futura coleção museológica de Monserrate.
Francis Cook, notável colecionador de arte e mecenas, adquiriu a histórica quinta de Monserrate, Sintra, em 1856. Renovou o palacete que havia sido habitado pelo escritor William Beckford, decorando as suas salas com preciosas obras de arte, entre pintura, escultura, mobiliário, cerâmica e porcelana oriental, têxteis, ourivesaria, entre outras.
Esta exposição resulta da investigação realizada até agora acerca do acervo da família Cook em Monserrate, mas é também um arranque da musealização dos interiores do palácio. Pretende também divulgar junto do público a pesquisa de objetos históricos a que se dará continuidade, no sentido de se criar um acervo do palácio com peças autênticas, permitindo ao público compreender como se vivia em Monserrate, à semelhança das casas de campo da época.
O empréstimo de peças resulta de acordos com instituições como o Museu Nacional de Arte Antiga, a Casa-Museu Medeiros e Almeida, a Coleção Dr. Manuel Vinhas, a Coleção John Somerville, o Colégio de São João de Brito – Centro Inaciano do Lumiar, e a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva – Museu de Artes Decorativas Portuguesas.
A acompanhar a exposição foi editado o Catálogo que contém estudos individuais das peças expostas, assim como estudos de fundo dos diversos temas que permitem conhecer a história da propriedade e dos seus proprietários. Esta publicação está ilustrada por inúmeras imagens, não só do acervo da Parques de Sintra mas também gentilmente cedidas por várias instituições nacionais e estrangeiras, bem como pelas famílias Cook e Kingsbury.Informações úteis:
O acesso à exposição efetua-se mediante aquisição de bilhete para o Parque e Palácio de Monserrate, todos os dias das 10h às 18h.
Mais informações em www.parquesdesintra.ptSobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2016, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam 2.625.011 visitas, cerca de 83% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014, 2015 e 2016, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.
São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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