Palácio Nacional de Sintra “Acolhe Melhor”

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- Revisão do plano de acessibilidades no Palácio Nacional de Sintra

- Aumento do circuito museológico para visitantes com mobilidade condicionada

- Instaladas novas soluções técnicas que permitem a melhoria das condições de acessibilidade

- Património mais inclusivo é a missão do projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor” 

Sintra, 28 de abril de 2017 – No âmbito do conjunto de intervenções que a Parques de Sintra tem realizado no Palácio Nacional de Sintra para melhoria das condições de acolhimento ao visitante, nomeadamente a alteração do circuito de visita (*), o restauro dos Pátios do Leão e de Diana e a implementação de uma nova loja no final do novo circuito, procedeu-se igualmente à revisão do plano de acessibilidades para visitantes com mobilidade condicionada. A Parques de Sintra considerou sua responsabilidade, enquanto entidade gestora de Património da Humanidade, melhorar as condições de visita através de um estudo cuidado e da avaliação dos espaços caso a caso, adaptando as soluções às características específicas do monumento.

Enquadradas no projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor” (PSAM), as intervenções no campo das acessibilidades permitiram um aumento de circuito museológico acessível de 13% para quase 40% do circuito visitável total, prosseguindo a Parques de Sintra a missão de tornar o património cultural e natural que gere mais inclusivo. O número de espaços museológicos passou de quatro (Cozinha Real, Sala Manuelina, Sala dos Archeiros e Sala dos Cisnes) para sete (Cozinha Real, Sala Manuelina, Sala dos Archeiros, Sala dos Cisnes, Pátio Central, Pátio do Leão e Jardim da Preta). Também o facto de o circuito de saída, pelo Pátio Central, coincidir atualmente com o dos restantes visitantes evita a segregação, permitindo que grupos ou famílias com pessoas com deficiência façam o percurso em conjunto a partir do Pátio Central.

No âmbito do projeto PSAM, a Parques de Sintra definiu uma estratégia para melhorar as condições de acessibilidade neste edifício com elevado valor patrimonial. Este processo teve uma complexidade acrescida pela impossibilidade de realizar profundas alterações físicas e pela busca do equilíbrio entre a conservação das características e autenticidade do monumento e a responsabilidade de acolher uma maior diversidade de público, muito debatida com entidades externas responsáveis pela salvaguarda do Património. A estratégia contou com a análise de três níveis de soluções, desde equipamentos que garantem autonomia e servem todos os públicos (preferencialmente) até à utilização pontual de soluções em que os visitantes dependem de terceiros (apenas quando nenhum outro ultrapassa a barreira).

Foram, assim, instaladas novas soluções no Palácio Nacional de Sintra que passam por equipamentos amovíveis, como rampas, e equipamentos fixos e reversíveis, como plataformas elevatórias, de modo a garantir que os espaços mantêm as suas características, as quais espelham os valores culturais e patrimoniais que lhes são associados, assumindo-se, ao mesmo tempo, o compromisso na igualdade de oportunidade no acesso ao turismo e à cultura.

(*) Novo percurso de visita proposto para os visitantes com mobilidade condicionada depois da conclusão da segunda fase da campanha de intervenções:

O início do percurso faz-se no exterior, circundando o Palácio com o auxílio do veículo de tração até chegar à Cozinha, primeiro espaço museológico acessível. O visitante poderá percorrer a Cozinha Real e alcançar a Sala Manuelina, vencendo um lanço de escadas através de uma rampa amovível.

De seguida, e transpondo também uma rampa amovível, será possível visitar a Sala dos Archeiros e, posteriormente, a Sala dos Cisnes. O visitante retrocederá até à Sala dos Archeiros e dirigir-se-á ao Pátio Central. A partir do Pátio Central, todos os visitantes realizarão o mesmo circuito de saída. Para vencer o lanço de escadas e alcançar o Pátio Central foram analisadas várias opções, de acordo com os três níveis mencionados anteriormente, e a única solução adequada é a utilização do trepador de escadas.

Do Pátio Central é possível aceder até à nova loja e ao Pátio do Leão através de um conjunto de rampas fixas em aço inoxidável, úteis para a segurança de todos os visitantes aquando da passagem pelos diversos pequenos desníveis.

A ligação entre o Pátio do Leão e o Jardim da Preta é feita através de dois lanços de escadas, que poderão ser vencidos utilizando duas plataformas elevatórias fixas à parede. Finalmente, poderão aceder ao Jardim da Preta por uma rampa fixa composta pelo mesmos materiais que as anteriores, e deslocar-se novamente no trepador de escadas até ao terreiro do Palácio.

- fim –

Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua

A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.

Em 2016, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam 2.625.011 visitas, cerca de 83% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014, 2015 e 2016, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.

São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.

www.parquesdesintra.pt ou www.facebook.com/parquesdesintra

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