“Palavra de Rainha” estreia dia 8 de julho no Palácio Nacional de Queluz

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- A atriz brasileira Lu Grimaldi protagoniza “Palavra de Rainha”
- O monólogo é uma adaptação livre da história de vida de D. Maria I, rainha de Portugal
- A peça vai estar em cena nos dias 8,9,10,15, 16 e 17 de julho, na Sala do Trono
 
Sintra, 5 de julho de 2016 – A peça de teatro “Palavra de Rainha”, uma adaptação livre da história de vida de D. Maria I, rainha de Portugal, estreia na próxima sexta-feira, 8 de julho, na Sala do Trono, no Palácio Nacional de Queluz. O monólogo, da autoria de Sérgio Roveri, vai estar em cena nos dias 8, 9, 10, 15, 16 e 17 de julho e será protagonizado pela aclamada atriz brasileira Lu Grimaldi.
 
Encenada por Mika Lins e promovida em parceria pela Turma do Bem e pela Parques de Sintra, “Palavra de Rainha” combina factos históricos e ficção para narrar a trajetória da primeira mulher a assumir o trono português. Conhecida em Portugal como “A Piedosa”, ou no Brasil como “A Louca”, a figura de D. Maria I permanece indissociável do Palácio Nacional de Queluz, espaço que habitou em permanência de 1794 até 1807, ano da partida da Família Real Portuguesa para o Brasil.
 
“Eu estou muito emocionada em interpretar esta personagem tão forte, cuja vida foi tão dramática, dentro da sua própria casa. É uma oportunidade única para mim, como atriz, e do público, de poder reviver um momento e uma personagem importantes na história do país”, sublinha Lu Grimaldi.
 
 
A vida privada da rainha, cujo bicentenário da morte se assinala este ano, foi marcada por uma sequência de eventos trágicos. À morte do marido, D. Pedro III, em 1786, seguem-se, dois anos depois, as mortes do príncipe herdeiro D. José, da filha Mariana Victória e do Arcebispo de Tessalónica, seu diretor espiritual. “São duros golpes para a mente frágil da rainha que é dada como incapaz em 1792”, refere a diretora do Palácio Nacional de Queluz, Inês Ferro. Até à partida da família real para o Brasil, D. Maria viverá recolhida no Palácio de Queluz.
 
Sérgio Roveri, dramaturgo e autor da peça, destaca a riqueza desta personagem, “trágica” e “complexa”, que poderia ter sido criada “pela mente de um Shakespeare, de um Eurípides”. “D. Maria foi talhada pela vida, o que dá uma dimensão assustadoramente real às suas dores, aos seus dilemas e aos seus poucos e pequenos prazeres”, sublinha.
 
A rainha morreu no Rio de Janeiro aos 81 anos, a 20 de março de 1816. O seu corpo regressou a Portugal cinco anos depois, para ser sepultado na Basílica da Estrela. “Que «Palavra de Rainha» possa servir, ao menos, de um convidativo cartão-de-visita desta mulher com quem a história foi tão pouco generosa”, conclui Sérgio Roveri.
 
 
O regresso aos palcos de Lu Grimaldi
 
“Palavra de Rainha” marca o regresso aos palcos de Lu Grimaldi, uma das mais aclamadas atrizes do teatro brasileiro. A atriz ficou conhecida pelas suas participações marcantes em telenovelas e séries de televisão, com destaque para “Terra Nostra”, “Um Só Coração”, “Padroeira” e “Sinhá Moça”.
 
Lu Grimaldi já foi premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e pela Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, (APETESP). Além disso, recebeu o Troféu Melhores do Ano e o prémio Qualidade Brasil.
 
Aos 60 anos, a atriz regressa ao teatro, primeiro no Brasil e agora também em Portugal, depois de se dedicar à televisão durante mais de 10 anos.
 
“Palavra de Rainha” vai estar em cena nos dias 8, 9, 15 e 16 de julho, às 21h30, e nos dias 10 e 17 de julho, às 19h00.
 
Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda nos locais habituais, ou online.

Sobre a Turma do Bem
 
A Turma do Bem gere a maior rede de voluntariado especializado do mundo, contando com 16 mil dentistas a atuar em 14 países. Oferece atendimento odontológico gratuito à população desfavorecida, em condições de vulnerabilidade social e com graves problemas orais, focando-se em dois públicos principais: jovens de 11 a 17 anos e mulheres vítimas de violência doméstica. Em 13 anos, chegou a quase 60 mil jovens e mais de 600 mulheres. Tem um modelo inovador
de gestão, baseado no voluntariado e caracterizado pela fácil replicabilidade. O fundador e presidente voluntário da TdB, Dr. Fábio Bibancos, foi reconhecido como Empreendedor Social pela Schwab Foundation (www.schwabfoundation.org) e pela Ashoka (www.ashoka.org) pelo seu trabalho à frente da organização. Além disso, em 2011 a organização foi laureada com o prémio Saúde Oral, na categoria Solidariedade Social, devido ao trabalho desenvolvido em Portugal, e em 2015 foi selecionada entre 1.400 organizações sociais de todo o mundo para integrar o primeiro portfólio da Epic Foundation de instituições que investem na área social.
 
www.turmadobem.org.pt
 
Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2015, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam aproximadamente 2.334.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014 e 2015, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.
São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra. 
 

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