Seconda Pratica encerram ciclo “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”
- Sara Águeda Martín atua sexta-feira, 24 de junho, na Sala dos Brasões
- Ciclo termina sábado, 25 de junho, com concertos e conferências
- Seconda Pratica encerram o evento com “Ridendo”
Sintra, 23 de junho de 2016 – A segunda edição do ciclo de música medieval e renascentista “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” chega ao fim no próximo sábado, 25 de junho. Os concertos finais serão dedicados ao teatro ibérico e à obra de Gil Vicente.
O último fim de semana do ciclo começa com a atuação da harpista Sara Águeda Martín, na sexta-feira, 24 de junho, às 21h30, na Sala dos Brasões. “Teatro para harpa de duas ordens” mostra os vários palcos em que o instrumento foi utilizado, desde a igreja ao teatro palaciano. Sara Águeda Martín apresenta um programa de ambiente teatral que pretende explorar a faceta ambivalente, não só do instrumento como também do intérprete, nos séculos XVI e XVII.
No sábado, 25 de junho, os Seconda Pratica encerram o evento com “Ridendo”, às 21h30, na Sala dos Cisnes. Este ensemble, fundado em 2012, propõe nos seus concertos uma mistura de rigor erudito e diversão artística, permitindo que público e repertório entrem num diálogo criativo. Com “Ridendo”, apresentam a “música, o grotesco e as verdades nos trabalhos e mundo de Gil Vicente”, destacando o trabalho do autor através de um espaço cénico de comunicação direta entre espetador e artista.
O concerto de dia 25 de junho será antecedido pela conferência “O papel da música no teatro de Gil Vicente”, às 20h00, apresentada pelo investigador de teatro José Camões, na Sala Manuelina do Palácio. A entrada para a conferência é gratuita mediante a capacidade do espaço.
Ainda no dia 25 de junho, às 15h00, na Capela Palatina do Palácio Nacional de Sintra, decorrerá o concerto comentado “Do Sacro ao Profano a 3”, interpretado pelo Ensemble Sopranuscontrabaixus, da Escola de Música do Conservatório Nacional. O concerto tem entrada gratuita, mediante compra de bilhete para o Palácio Nacional de Sintra.
Este ciclo encontra-se integrado na Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra (que inclui também “Serões Musicais no Palácio da Pena” e “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”) e conta com a Antena 2 como media partner.
Sobre o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal
O Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com sede nas instalações do Palácio Nacional de Queluz, tem como objetivo principal a promoção e divulgação do património musical associado ao Palácio de Queluz, no qual a música ocupou desde sempre um papel central, e onde foram apresentadas dezenas de serenatas e óperas. Serão realizados, nas salas do Palácio, concertos, eventos, conferências, simpósios e colóquios, assim como masterclasses e outras iniciativas que se propõem estudar e recuperar o tempo e a tradição de grandes acontecimentos musicais da época da permanência da Família Real no Palácio de Queluz, contribuindo em simultâneo para a fruição pública de uma programação musical de qualidade e para a afirmação do Palácio como referência incontornável da nossa herança cultural.
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Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2015, as áreas sob gestão da PSML (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam aproximadamente 2.334.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Recebeu, em 2013, 2014 e 2015, o World Travel Award para Melhor Empresa em Conservação.
São acionistas da PSML a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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