Serão de "Exotismos" no Salão Nobre do Palácio da Pena
- Soprano Dora Rodrigues, tenor Mário Alves, barítono Luís Rodrigues e pianista João Paulo Santos juntos especialmente para a ocasião
- 2º concerto do ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena”
- Obras de Georges Bizet, Francisco de Sá Noronha e Alfredo Keil, entre outros compositores
Imagens em alta resolução: http://62.28.132.233/1420544891.zip
Vídeo sobre o ciclo: https://www.youtube.com/watch?v=qv41c3iz4kk&feature=youtu.be
Tem lugar, a 10 de janeiro, o segundo evento do ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena”, intitulado “Exotismos”, que conta com um concerto que junta a soprano Dora Rodrigues, o tenor Mário Alves, o barítono Luís Rodrigues e o pianista João Paulo Santos especialmente para a ocasião.
O concerto, com início às 21h30, será precedido de uma conferência, apresentada pela musicóloga Luísa Cymbron, às 21h00. Tanto a conferência como o concerto terão lugar no Salão Nobre do Palácio Nacional da Pena, restaurado há um ano.
Apresentado pela Parques de Sintra e Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal (DS-CEMSP), o ciclo decorre até 14 de fevereiro e é composto por serões que incluem um concerto e uma conferência. Pretende evocar – através da música – questões, imagens e figuras ligadas aos ambientes de Sintra, e em particular da Pena, no século XIX. Além do amor à Natureza (um dos grandes tópicos do imaginário romântico, com uma afirmação transversal às várias artes) e do interesse pelo exotismo, sobretudo a nível arquitetónico, outra grande paixão de D. Fernando II foi a música, como fica claro tanto através de muitos testemunhos contemporâneos, como do inventário do seu vasto espólio musical.
O programa da noite inclui obras de Ferdinand David, Camille Saint-Säens, Georges Bizet, Carl Loewe, Francisco de Sá Noronha, Miguel Ângelo Pereira, Alfredo Keil, Francisco Xavier Migonne e Jules Massenet.
Este concerto conta com quatro grandes nomes nacionais: a soprano Dora Rodrigues, que canta regularmente em produções de ópera portuguesas, tais como as apresentadas no Teatro Nacional de São Carlos, as produções da Companhia de Ópera do Porto e o Teatro Nacional São João; o tenor Mário Alves, convidado regular do Teatro Nacional de São Carlos, e que colabora com a Fundação Gulbenkian, Casa da Música, Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana, Ópera Norte e com a generalidade das orquestras e instituições nacionais em concerto, ópera e recital; o barítono Luís Rodrigues que, interpretando Música de Câmara, tem vindo a colaborar com os pianistas David Santos, Nuno Vieira de Almeida, Jaime Mota e João Paulo Santos e com agrupamentos como o Drumming e o Remix Ensemble; e o pianista e maestro João Paulo Santos, atual Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena do Teatro Nacional de São Carlos e uma das principais figuras do panorama musical em Portugal.
Um dos elementos identificadores da paisagem de Sintra e da Pena é a diversidade arquitetónica (do neomanuelino ao neoárabe), que nos permite uma viagem através do fascínio oitocentista pelos vários tipos de exotismo. Na música, esta tendência atingiu uma particular expressão em França, centrando-se inicialmente no interesse pelo Norte de África, mas abrangendo depois outras zonas mais remotas do globo. E é em boa parte por influência francesa que a encontramos nos compositores portugueses da segunda metade do século XIX, como Francisco Xavier Migonne, Francisco de Sá Noronha, Miguel Ângelo Pereira ou Alfredo Keil.
O ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena” é cofinanciado pelo POR Lisboa – Programa Operacional Regional, conta também com o apoio da Direção-Geral das Artes, e com a Antena 2 como media partner.
Serões Musicais no Palácio da Pena
“Exotismos”
Sábado, 10 de janeiro de 2015, Salão Nobre
21h00: Conferência com Luísa Cymbron
21h30: Dora Rodrigues (soprano); Mário Alves (tenor); Luís Rodrigues (barítono); João Paulo Santos (piano);
Bilhetes à venda nos locais habituais ou online
“Elise Hensler: Rainha da Pena”
Sábado, 31 de janeiro de 2015, Salão Nobre
21h00: Conferência com Luísa Cymbron
21h30: Cristiana Oliveira (soprano); Nuno Pereira (barítono); Paulo Guerreiro (trompa); João Paulo Santos (piano)
Bilhetes à venda nos locais habituais ou online
“D. Fernando e a sua Baviera”
Sábado, 14 de fevereiro de 2015, Salão Nobre
21h00: Conferência com Luísa Cymbron
21h30: Ana Franco (soprano); Bruno Almeida (tenor); Carolina Figueiredo (mezzosoprano); João Merino (baixo); João Paulo Santos (piano)
Bilhetes à venda nos locais habituais ou online
BILHETES:
10 Euros por concerto
À venda nas bilheteiras da Parques de Sintra, online em www.blueticket.pt e na FNAC, Worten, El Corte Inglés, MEO Arena, Media Markt e Postos de Turismo de Sintra e Cascais.
M/6 anos
INFORMAÇÕES (PÚBLICO):
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Sobre o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal
O Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com sede nas instalações do Palácio Nacional de Queluz, tem como objetivo principal a promoção e divulgação do património musical associado ao Palácio de Queluz, no qual a música ocupou desde sempre um papel central, e onde foram apresentadas dezenas de serenatas e óperas. Serão realizados, nas salas do Palácio, concertos, eventos, conferências, simpósios e colóquios, assim como masterclasses e outras iniciativas que se propõem estudar e recuperar o tempo e a tradição de grandes acontecimentos musicais da época da permanência da Família Real no Palácio de Queluz, contribuindo em simultâneo para a fruição pública de uma programação musical de qualidade e para a afirmação do Palácio como referência incontornável da nossa herança cultural.
www.divinosospiro.org
Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização da Paisagem Cultural de Sintra, e o Estado Português entregou-lhe a gestão das suas principais propriedades na zona. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2013, os valores naturais e culturais que a PSML gere (Parque e Palácio da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos, e Escola Portuguesa de Arte Equestre) receberam aproximadamente 1.700.000 visitas, mais de 90% das quais por parte de estrangeiros.
São acionistas da PSML o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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