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O grande Fórum de inovação do Porto veio contribuir para o debate sobre a mudança de mentalidades urgente na sociedade e no mundo empresarial

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O "What’s next? Digital Humanism” foi organizado pela Porto Business School

Porto, 23 de setembro - Teve ontem lugar o Fórum “What’s next? Digital Humanism, evento organizado pelo Center for Business Innovation (CBI), da Porto Business School, que contou com oradores das áreas da inovação, empreendedorismo, sustentabilidade e transformação digital e que reuniu mais de 100 participantes. O evento foi apresentado por João Barros, Strategic Director do Center for Business Innovation (CBI) da Porto Business School, e Chief Platform Officer da Nexar.
 
A missão primordial do evento foi refletir sobre como conseguimos manter a nossa humanidade e o nosso foco, num mundo cada vez mais digital, onde as tecnologias proporcionam distrações ilimitadas?
 
De entre as diversas sessões, que contaram com o contributo de especialistas disruptivos em áreas de conhecimento tão distintas, uma certeza foi partilhada por todos: a tecnologia veio para ficar e com ela surgem desafios claros para a humanidade e para o presente e o futuro da nossa existência enquanto seres sociais, e da qual o trabalho é, sem dúvida, um elemento relevante. Sendo incontornável a importância da tecnologia, o foco foi compreender como esta deve ser percecionada – enquanto um elemento facilitador e não enquanto um elemento desagregador.
 
Alguns dos oradores presentes deixaram a sua perspetiva sobre o contributo deste evento para o debate sobre as mudanças de mentalidade emergentes no mundo empresarial.
 
Para Tim Papandreou, CEO e Fundador da ETA, e ex-Chief Innovation Officer da San Francisco Municipal Transportation Agency: “Foi um evento enriquecedor e com porta-vozes muito relevantes, que contribuíram de forma notória para o debate sobre o futuro da tecnologia e de como nos podemos manter humanos. E acho que o mais extraordinário foram as diferentes perspetivas que saíram destas conversas. Percebemos que a tecnologia deve ser encarada enquanto uma ferramenta, que não deve servir para nos controlar ou nos separar, mas deve ser sim um mecanismo que nos ajuda a concretizar os nossos objetivos. Cada um de nós deve tomar responsabilidade face ao modo como gere o seu tempo e as suas relações, com o objetivo de tornar a tecnologia uma ferramenta agregadora.”
 
Verónica Orvalho, Fundadora e CEO da Didimo e Professora e Investigadora na Universidade do Porto, destacou: “Temos que ser fiéis a quem somos. Só assim vamos conseguir tomar as decisões certas. Falou-se aqui de como conseguimos manter o foco e não dispersar. Esta é uma decisão. Se nós somos os nossos valores, rodeamo-nos de pessoas com valores similares, formando um ecossistema ao nosso redor, que vai ajudar cada um de nós a tomar as decisões certas. A tecnologia acaba por ser mais um elemento para podermos concretizar aquilo que pretendemos fazer. Sendo um aliado para aquilo que ambicionamos alcançar.”
 
Rui Quinta, Managing Partner da With Company, convidou os participantes a refletir sobre o futuro do design e transformação social: “Falando sobre o futuro do design, este é sistémico, cada vez mais complexo, multidimensional, transdisciplinar, entrelaçado, em rede, sem limites. Indissolúvel. Como tudo à nossa volta, como qualquer outra disciplina, o Design irá lutar pela sobrevivência. Vai crescer exponencialmente e, estando em todo o lado, vai deixar de existir”.
 
Por seu lado, Margarida Couto, Presidente do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial), vem ainda reforçar: “A mensagem que eu deixaria, sobretudo às empresas, visto que eu venho do mundo empresarial, é que devem prestar mais atenção ao que as rodeia, tentem compreender as mudanças societais que estão a acontecer, tentem deixar de negar que só há um caminho, que é o da sustentabilidade. Se não fizerem nada disso, vão destruir muito valor e não apenas valor financeiro, é também capital humano”, o que evidencia a necessidade de as empresas estarem com o radar ligado, caso contrário, irão perder o que de melhor têm – os seus colaboradores.
 
Para João Barros, Strategic Director do Center for Business Innovation (CBI) da Porto Business School, Chief Platform Officer da Nexar e Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, “Foi fantástico podermos contar com a presença, a sabedoria e a inspiração de vários dos nossos melhores empreendedores, engenheiros, juristas, designers, artistas e pensadores. Ficou provado que é na intersecção de todas estas áreas de conhecimento que encontraremos o humanismo digital de que o mundo tanto necessita. É um grande privilégio para o CBI e a PBS poderem servir de ponto de encontro e catapulta para todos os que aspiram a liderar esta mudança.”
 
 
 Sobre a Porto Business School
A Porto Business School é uma escola de negócios com características únicas. Apoiada por um conjunto de 40 organizações, nacionais e multinacionais e pela Universidade do Porto, a Porto Business School tem por missão a preparação de indivíduos e empresas para serem agentes da mudança ao longo da vida. Este modelo de gestão diferenciador, que combina o pragmatismo e experiência real das empresas com o rigor académico e o acesso à investigação mais avançada permitem à Porto Business School a capacidade de estimular a mudança, aliando o saber fazer com o poder fazer, antecipando o futuro e criando as competências necessárias para indivíduos e organizações.
 
Presente nos rankings do Financial Times desde 2011, a Porto Business School tem três acreditações internacionais (AACSB, AMBA, EFMD), as suas Pós-graduações estão entre as melhores do mundo (Eduniversal Best Masters Ranking) e os seus programas de formação para executivos estão no top 40 mundial (Financial Times Executive Education Ranking).
Mais informação em: http://www.pbs.up.pt

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