Portugal com ACNUR junta-se a caras conhecidas em evento solidário pela paz no mundo
O evento online “Os Super-Heróis da Paz” vai realizar-se no dia 21 de setembro, Dia Internacional da Paz, em colaboração com reconhecidos ilustradores e autores de Banda Desenhada que vão doar obras próprias exclusivas para ajudar a angariar fundos para o trabalho de emergência do ACNUR.
Para assinalar o Dia Internacional da Paz, no próximo dia 21 de setembro, a Portugal com ACNUR, parceiro nacional da Agência da ONU para os Refugiados, vai organizar o evento online “Os Super-Heróis da Paz”. Com início marcado para as 21 horas, o evento contará “com a participação de vários ilustradores e autores de Banda Desenhada, que se aliaram a nós neste apelo pela paz, e criaram um conjunto de ilustrações que iremos oferecer a quem quiser juntar-se a nós e deixar o seu donativo para apoiar a população deslocada no terreno", destaca Joana Feliciano, Responsável de Comunicação e Marketing.
Estas ilustrações serão desenvolvidas por figuras reconhecidas da área, como Daniel Maia (Ilustrador e Autor de BD), Carlos Fernandes (Realizador e Animador), Carla Nazareth (Ilustradora e Designer de Interiores) e Joana Rosa (Ilustradora e Autora de BD). A Responsável de Comunicação e Marketing da Portugal com ACNUR explica que se tratam de “peças únicas e exclusivas feitas por estes incríveis ilustradores que aceitaram o nosso desafio de usar a imagem e o universo dos super-heróis para sensibilizarmos mais pessoas para a realidade de quem é forçado a fugir”.
O evento “Os Super-Heróis da Paz” será transmitido online e para assistir basta a inscrição através do formulário disponível na página. No dia do evento é só aceder ao link e assistir à transmissão onde os ilustradores e autores de Banda Desenhada irão mostrar e explicar as suas obras inspiradas na história de vida de pessoas refugiadas. “Estas ilustrações serão depois oferecidas ao nossos doadores como agradecimento pelos donativos feitos à Portugal com ACNUR durante o evento”, começa por revelar Joana Feliciano.
Durante toda a transmissão, na página do evento estará disponível um espaço onde as pessoas que estiverem a assistir podem deixar o seu donativo. “Temos donativos de vários valores que as pessoas poderão optar e que darão uma resposta efetiva a alguns dos maiores desafios das pessoas deslocadas. Por exemplo, com apenas 9€ conseguimos fornecer 1 kit higiene e com 19€ 1 kit de cozinha. Se puderem doar um valor um pouco mais elevado, já podemos com 135€ fornecer um kit refúgio (com saco-cama, colchão, cobertor, lona, rede mosquiteira, etc.) ou com 360€ conseguimos providenciar 1 tenda abrigo para uma família completa. Com isso, o que queremos demonstrar é que qualquer donativo terá certamente um grande impacto na vida das pessoas que apoiamos em países como o Sudão, Afeganistão, a Ucrânia, a Síria ou Moçambique”, conclui.
O evento, que está a ser organizado com o apoio da Djinn Creative Labs, contará ainda com a participação especial de algumas figuras conhecidas do público em geral. É o caso do apresentador de televisão e humorista Marco Horácio, o João Blümel (Mentalista e Entertainer), o cantor Pedro Abrunhosa, a Lisbon Film Orchestra ou o locutor da Antena 1 Rui Alves de Sousa, que irá também apresentar o evento.
”Acreditamos que este evento será uma ótima oportunidade de mostrarmos, uma vez mais, que estamos unidos pela paz no mundo e de agradecermos aos nossos doadores o apoio prestado a esta causa”, comenta Joana Feliciano. “Esperamos que estas ilustrações tragam um pouco de cor e esperança à vida das pessoas deslocadas que apoiamos, mas também a quem as levar para casa”, remata.
Os conflitos continuam a ser uma das principais causas da deslocação forçada de mais de 120 milhões de pessoas
Nos dias de hoje, esta é uma data que ganha ainda mais importância, com um grande número de conflitos a desenvolverem-se em várias partes do mundo e com milhões de pessoas a verem-se forçadas a fugir das suas casas e dos seus países de origem em busca de refúgio, segurança e de garantirem a sua sobrevivência. “As deslocações forçadas são uma consequência da falta de manutenção da paz e da segurança. A frequência, a extensão, a duração e a intensidade dos conflitos, medidas pelo número de mortes relacionadas com os conflitos, estão estreitamente relacionadas com o número de pessoas forçadas a fugir em cada ano, tanto nos seus próprios países como para outros países”, alerta a Responsável de Comunicação e Marketing da Portugal com ACNUR.
Mais de 120 milhões de pessoas continuavam deslocadas à força até maio de 2024, naquele que foi o 12º aumento anual consecutivo do número de deslocados no mundo e que reflete um panorama global em que novos conflitos continuam a surgir e outras permanecem e vão-se mutando. Para a Portugal com ACNUR, “a paz é a única solução duradoura que pode travar este flagelo que coloca milhões de pessoas numa situação limite e que impede que a população deslocada regresse aos seus locais de origem”.