QUINTA DO GRADIL É O PRODUTOR DE VINHOS DO ANO
Equipa de críticos e jornalistas especialistas da Revista Vinho Grandes Escolhas destacou também o tinto “Maria do Carmo 2015” na lista dos 30 Melhores Vinhos lançados em 2020
Cadaval, 8 de março de 2021 – A Quinta do Gradil foi eleita Produtor do Ano 2020 pela Revista Vinho Grandes Escolhas. O anúncio foi feito durante a cerimónia anual de entrega dos Prémios Grandes Escolhas – Os Melhores do Ano 2020, que decorreu online em streaming, a partir do Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, numa transmissão emitida nas páginas das redes sociais da revista.
Para além desta distinção, a Quinta do Gradil viu também destacado um dos seus vinhos, o recém-lançado Maria do Carmo 2015, na seleção dos 30 Melhores Vinhos de 2020 feita pela publicação. Foi a única marca com origem na Região Vitivinícola de
Lisboa a integrar esta escolha.
“Sermos reconhecidos como Produtor do Ano é e será sempre um motivo de enorme orgulho e celebração”, disse Luís Vieira, Administrador da Quinta do Gradil, a seguir a ter recebido a distinção. Salientou também que “o prémio tem um peso ainda maior este ano, já que lançámos a nova imagem da Quinta do Gradil e concluímos a reconstrução do seu palácio”.
O processo decorreu num período particularmente difícil para o país, em que a empresa se poderia ter concentrado apenas no essencial, que é garantir a produção de vinhos de qualidade. “Mas a Quinta do Gradil sempre foi um projeto de muita ambição e risco e o trabalho feito, que foi agora reconhecido por quem melhor conhece este setor em Portugal, valeu a pena”, acrescentou Luis Vieira.
Um vinho diferente
Para além da distinção de Produtor do Ano, a Quinta do Gradil também viu um dos seus novos vinhos – o “Maria do Carmo Tinto 2015”, ser eleito um dos Melhores do Ano. Luís Vieira destaca a conquista “pelo desígnio que a Quinta do Gradil sempre assumiu de contribuir para o reconhecimento da Região de Lisboa como berço de vinhos de grande qualidade”. Já Tiago Correia, Enólogo da Quinta do Gradil, salienta que “o grande segredo da enologia está na preservação do que a natureza nos dá”, defendendo que “é a vindima que determina as nossas práticas na adega”.
Os vinhos da Quinta do Gradil evidenciam-se por terem uma identidade muito própria, que respeita a expressão plena das castas num contexto privilegiado de influência atlântica e orográfica.
O tinto Maria do Carmo, elaborado a partir da variedade Alicante Bouschet, não segue padrões estabelecidos, defende Tiago Correia. “Tem uma acidez e uma frescura extraordinárias e muito equilibradas, e depois a estrutura e a imponência que se
pretende quando se procura um vinho com alguns anos em garrafa”, destaca. “É um 2015, reconhecido como um dos melhores anos de sempre para a Região de Vinhos de Lisboa, mas a qualidade que mostra agora, tal como acontece em todas as garrafas de branco e tinto da gama Maria do Carmo, resulta de também termos sabido aguardar, esperando com todo o cuidado e muito amor”, diz ainda o enólogo.
Situada no concelho do Cadaval, ocupando uma área de 200 hectares, dos quais 120 plantados com vinha, a empresa apresentou, no final do ano passado, uma nova identidade gráfica, que espelha a experiência adquirida na vinha e na adega ao longo
das duas últimas décadas, assim como a história da propriedade, que se estende ao longo de sete séculos. Integrada num dos maiores grupos vitivinícolas de Portugal, o Grupo Parras, é muito mais do que uma marca de um portefólio vasto. É um projeto autónomo, com a sua história, o seu espaço, a sua identidade, o seu conceito e os seus objetivos.
Sobre a Quinta do Gradil
As mais antigas referências à Quinta do Gradil remontam a 14 de fevereiro de 1492, ano que consta atualmente nos rótulos dos vinhos. Mas foi em meados do século XIX que se transformou numa importante exploração agrícola, por ação da proprietária na altura, Dona Maria do Carmo, que viria a casar-se com o futuro Marquês de Pombal, descendente de Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro ministro do reino e principal responsável pela recuperação da Baixa de Lisboa após o terremoto de 1755.
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