A ALPINE COMPROMETE-SE COM AS CORRIDAS DE RESISTÊNCIA EM LMDh A PARTIR DE 2024

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Depois de ter terminado no pódio nas 24 Horas de Le Mans, no regresso à categoria de topo, a Alpine continua a sua ascenção, ao entrar na Classe Hypercar (hipercarros), em 2024 
A Alpine optou pelos regulamentos LMDh. A equipa contará com a experiência da Signatech e com as sinergias com a Alpine F1 para se destacar ao mais alto nível nas provas de resistência. 
A Alpine permanece fiel às corridas de resistência, uma disciplina em que a marca tem alcançado alguns dos maiores sucessos, como a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1978 e os títulos mundiais de LMP2, em 2016 e 2019. 
Quarenta e três anos após a histórica vitória e algumas semanas após ter terminado no pódio das 24 Horas de Le Mans, a Alpine confirma a continuação do seu programa de provas de Resistência. A marca irá competir na classe de topo LMDh, a partir de 2024.
Desde o regresso da Alpine às corridas de resistência, em 2013, em parceria com a Signatech, as vitórias têm surgido consecutivamente. Primeiro no European Le Mans Series (ELMS), com os títulos de pilotos e de equipas, em 2013 e 2014. Depois, no palco mundial do FIA WEC, com dois títulos (2016 e 2019) e três vitórias nas 24 Horas de Le Mans na muito competitiva categoria de LMP2 (2016, 2018 e 2019) e, já este ano, com um pódio na categoria Hypercar.
Mais do que nunca, a Alpine quer acrescentar novas entradas à sua lista de conquistas. A partir de 2024, a Alpine entrará no LMDh, um dos dois regulamentos da categoria Hypercar. A Alpine irá colocar em pista dois automóveis concebidos em torno de um chassis Oreca e, sobretudo, com um motor Alpine desenvolvido em Viry-Châtillon. Assim, toda a unidade motriz irá beneficiar da experiência adquirida na Fórmula 1.
A complementaridade entre as corridas de resistência e a Fórmula 1 são um importante trunfo do novo programa de provas de Resistência da Alpine. Para além do motor, a carroçaria também beneficiará do conhecimento da equipa de Enstone na aerodinâmica, um elemento fulcral no desporto motorizado. Esta combinação de motor, chassis e carroçaria beneficiará de toda a experiência técnica da Signatech e da equipa Alpine F1, para atingir um nível de desempenho que lhe permitirá lutar pelos lugares de topo.
Laurent Rossi: "O programa Alpine de Resistência destaca o empenho e ambição da marca no desporto automóvel. Ao estar presente tanto na Fórmula 1, como na Resistência, a Alpine será uma das raríssimas marcas a competir em ambos os pináculos dos desportos motorizados. Conseguiremos tirar o melhor da Fórmula 1 e da Resistência, graças a sinergias técnicas e tecnológicas que nos permitirão ganhar uma vantagem sobre os nossos prestigiados rivais."
A entrada na LMDh enquadra-se tanto numa ótica desportiva, como económica, para a Alpine. Graças ao novo regulamento estabelecido pela ACO, a Alpine irá competir em condições de igualdade com os seus rivais pela vitória absoluta. O modelo económico da LMDh é virtuoso, pois facilita a venda de carros às equipas clientes. Este esquema permite à Alpine assegurar o compromisso para com as corridas de resistência, durante pelo menos quatro anos.
Philippe Sinault: "A Signatech está muito orgulhosa de ter sido escolhida pela Alpine para a sua entrada na LMDh. Este desafio representa o culminar de um projecto conjunto que começou há oito anos. Mais do que nunca, temos grandes ambições e estamos felizes por levarmos a nossa colaboração para outro patamar. Após 32 anos de carreira no desporto automóvel, estou ansioso por desafiar os mais prestigiados construtores mundiais com a Alpine, uma marca que transmite paixão e que vive para as vitórias."
Aguardada pelos fãs em todo o mundo, esta entrada na categoria de topo das provas de resistência enquadra-se perfeitamente no ADN da marca. Entre 1963 e 1978, a Alpine participou onze vezes nas míticas 24 Horas de Le Mans. Enquanto a marca do "A em forma de seta" era uma outsider, ganhou o Índice de Eficiência Térmica em 1964, 1966 e 1968 e o Índice de Desempenho em 1968 e 1969. Além disso, a Alpine reivindicou dez vitórias na classe e, mais importante ainda, a vitória à geral em 1978, com o Alpine A442B pilotado por Jean-Pierre Jaussaud e por Didier Pironi.
A Alpine e a sua parceira Signatech continuam a trabalhar no programa de Resistência até 2024. A marca quer continuar envolvida no Campeonato Mundial de Resistência (WEC) da FIA, com o intuito de melhor se preparar para a chegada à categoria LMDh, em 2024.

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