ROBERT KUBICA VOLTA A SENTIR AS SENSAÇÕES DA FORMULA 1
Pela primeira vez em seis anos, Robert Kubica voltou a sentar-se aos comandos de um Fórmula 1, num teste privado com a equipa Renault Sport Formula One Team, no Circuito Ricardo Tormo em Valência.
Robert Kubica completou 115 voltas ao traçado, num Fórmula 1 com as especificações de 2012, equipado com um motor Renault V8, tendo realizado diversos testes com diferentes níveis de combustível.
Foi a primeira vez que Robert Kubica se voltou a sentar num Fórmula 1 depois dos testes de pré-época de fevereiro de 2011, onde tinha estado neste mesmo circuito, ao volante de um Renault R31. Recorde-se que antes do início do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2011, Robert Kubica sofreu um gravíssimo acidente num rali, no qual sofreu múltiplas fraturas.
Robert Kubica:
“Em primeiro lugar gostava de agradecer a todos os que tornaram possível este teste. Espero que tenha sido um bom dia para todos os envolvidos e que tenham visto algo do Kubica de 2010. Para mim, foi um dia muito importante do ponto de vista emocional. Foram muitos anos longe do ‘paddock’, depois de ter passado por momentos muito difíceis. Trabalhei duro para conseguir algo que há uns anos julgava ser impossível. Foi um dia de emoções mistas. Por um lado orgulhoso com aquilo que consegui hoje, mas, por outro, ficou claro aquilo que perdi. Não sei o que o futuro me reserva, mas sei de uma coisa: depois de trabalhar mais de um ano para me preparar para este dia, consegui rodar a um bom ritmo e com consistência, em condições complicadas. Não é fácil, depois de seis anos, mas eu sabia que seria capaz de o fazer e posso estar satisfeito. Agradeço a oportunidade que a Renault me proporcionou, que foi também a marca que me possibilitou o meu primeiro teste de Fórmula 1, em 2005”.
Alan Permane, Diretor desportivo:
“Foi bom voltar a ver o Robert Kubica num Fórmula 1. Tentámos condensar num dia o programa de um fim-de-semana de Grande Prémio, o que foi interessante para o Robert Kubica. Ele mudou um pouco, está agora mais maduro e não tentou sempre rodar nos limites e tentou perceber cada pormenor da afinação do monolugar. Voltar aos comandos de um Fórmula 1 após seis anos, é algo muito complicado e o seu desempenho foi notável. Foi um evento de um dia para o Robert, depois da sua ligação à Renault ter sido interrompida de forma abrupta, quando todos lhe augurávamos um futuro brilhante.”
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