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A Repsol alcança um acordo com Talisman Energy para adquirir a companhia canadiana

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  • A Repsol acordou a aquisição de 100% da companhia petrolífera canadiana Talisman Energy, pelo montante de 8300 milhões de dólares norte-americanos (6640 milhões de euros), mais a dívida.
  • A operação foi unanimemente aprovada e valorada de forma favorável tanto pelo Conselho de Administração da Talisman como pelo Conselho de Administração da Repsol.
  • A transação transformará a Repsol num dos principais grupos energéticos do mundo, com maior presença em países de alta estabilidade geopolítica (OCDE), e reforçará a sua atividade de exploração e produção de hidrocarbonetos, principal motor de crescimento da companhia.
  • Talisman proporcionará à Repsol ativos em produção de primeira qualidade, e áreas de grande potencial exploratório na América do Norte (Canadá e EUA) e no Sudeste Asiático (Indonésia, Malásia e Vietname), assim como na Colômbia e na Noruega, entre outros países.
  • A Repsol aumentará em 76% a sua produção de hidrocarbonetos, até aos 680 000 barris equivalentes de petróleo por dia (bep/d), e incrementará o seu volume de reservas em 55%, ao superar os 2300 milhões de barris equivalentes de petróleo.
  • A aquisição reforçará o negócio de Upstream da Repsol, diversificando e melhorando a qualidade dos seus ativos e potencializando a sua capacidade de crescimento.
  • Uma vez culminada a operação, a América do Norte aumentará o seu peso na companhia, passando a representar perto de 50% do capital utilizado na área de exploração de hidrocarbonetos da companhia. O capital investido na América Latina será de 22%.
  • Esta operação será altamente benéfica para a economia canadiana, uma vez que a integração da Talisman (trabalhadores e ativos) numa companhia energética integrada internacional como a Repsol potencializará a sua atividade e o seu crescimento. Além disso, Calgary (Canadá) converter-se-á num dos grandes centros corporativos da Repsol fora de Espanha.
  • Após a operação, o capital investido no Canadá e nos EUA alcançará os 15 000 milhões de dólares norte-americanos.
  • A Repsol continuará com a sua estratégia de crescimento no Canadá, onde possui ativos de gás e de petróleo de grande qualidade, e onde realizou importantes investimentos em atividades offshore na costa Este do país. A Repsol é também o sócio maioritário na unidade de produção de Canaport LNG, em New Brunswick.
  • Esta operação foi possível graças à solidez financeira da Repsol, e à sua capacidade para criar valor e gerar oportunidades transformadoras de crescimento.
  • A aquisição financiar-se-á com fundos próprios, obtidos essencialmente da recuperação de valor de YPF após a sua expropriação (6 300 milhões de dólares), junto com outras fontes de liquidez de que a companhia dispõe.
  • A operação, formulada através de uma oferta de 8 dólares norte-americanos (6,4 euros) por cada ação da Talisman, será, em termos financeiros e operativos, acreativa para Repsol a partir de primeiro exercício completo da integração.
  • Trata-se da maior operação realizada por uma companhia espanhola no exterior nos últimos cinco anos. A Repsol incrementará o capital utilizado em 50%.
  • A Repsol situar-se-á entre as 15 companhias petrolíferas privadas mais importantes do mundo, com presença nas áreas chave e de maior potencial do mapa energético mundial.
  • A operação instrumentar-se-á mediante um Plan of Arrangement sujeito à aprovação dos tribunais do Canadá e dos acionistas da Talisman. O calendário inicial prevê que a transação esteja concluída em meados do próximo ano.
  • Antonio Brufau, Presidente da Repsol: “Trata-se de uma operação transformadora e que nos enche de ilusão, porque nos converterá num dos atores mais importantes do setor energético internacional e nos permitirá crescer como companhia e reforçar o carácter da Repsol como empresa energética integrada, com um projeto sólido e competitivo”.
  • Josu Jon Imaz, Conselheiro Delegado da Repsol: “O acordo com a Talisman é o resultado de uma análise exaustiva de mais de 100 companhias e ativos em todo o mundo. Em todas as suas vertentes, a Talisman foi sempre a melhor opção, pela excelente qualidade dos seus ativos -incluindo o grande talento dos seus trabalhadores- cujo valor crescerá com a capacidade e com o apoio da Repsol. Esta é uma operação transformadora para a Repsol em que todos ganhamos”.
  • Chuck Williamson, Presidente da Talisman Energy: “O acordo demonstra a confiança da Repsol nos ativos que a Talisman desenvolveu com grande esforço. A Repsol é um operador com uma gestão reconhecida internacionalmente, e com os recursos necessários para impulsar o desenvolvimento destes ativos dentro da sua carteira internacional”.
 
A Repsol acordou com a Talisman Energy a aquisição de 100% do capital social da companhia canadiana por um montante de 8300 milhões de dólares (6640 milhões de euros), mais uma dívida de 4700 milhões de dólares (3760 milhões de euros). A operação foi valorada favoravelmente, e recomendada aos seus acionistas de forma unânime pelo Conselho de Administração da companhia canadiana.
A operação transformará a Repsol num dos principais grupos energéticos privados do mundo, com maior presença em países da OCDE, ao incorporar reservas e produção em países de grande estabilidade geopolítica. Além disso, acrescentará uma extensa carteira exploratória com ativos produtivos de alta qualidade e de grande potencial exploratório, que asseguram o crescimento da atividade da companhia nos próximos anos.
Talisman Energy proporcionará à Repsol ativos em produção de primeira qualidade e áreas de grande potencial exploratório na América do Norte (Canadá e EUA) e no Sudeste Asiático (Indonésia, Malásia e Vietname), assim como na Colômbia e na Noruega, entre outros países.
Uma vez culminada a operação, a América do Norte aumentará o seu peso na Repsol, ao representar perto de 50% do capital investido na área de exploração de hidrocarbonetos da companhia. O capital utilizado na América Latina será de 22%.
A incorporação de Talisman incrementará a produção do Grupo Repsol em 76%, alcançando os 680 000 barris equivalentes de petróleo por dia, e aumentará o volume de reservas em 55%, até alcançar os 2353 milhões de barris equivalentes de petróleo. O grupo resultante estará presente em mais de 50 países, e contará com mais de 27000 empregados.
Para o presidente da Repsol, Antonio Brufau, “trata-se de uma operação trasformadora e que nos enche de ilusão, e que nos converterá num dos atores mais importantes do setor energético internacional e nos permitirá crescer como companhia e reforçar o carácter da Repsol como empresa energética integrada, com um projeto sólido e competitivo”.
“Talisman é um grupo excelente, que somará a sua experiência e contrastado conhecimento em matéria de ativos em produção aos conhecimentos da Repsol na exploração em águas profundas. Isto permitir-nos-á dar um forte impulso ao desenvolvimento do conjunto da nova companhia”, acrescentou.
O acordo incrementará os níveis de competitividade da Repsol, e aumentará e melhorará o equilíbrio da sua carteira de ativos, potencializando a área de Upstream do Grupo e proporiconando uma importante plataforma de crescimento.
Adicionalmente, a gestão conjunta de ativos suporá umas sinergias de mais de 200 milhões de dólares (160 milhões de euros) anuais, fundamentalmente através da otimização de funções, da gestão do portafólio de negócios e de exploração, de uma maior capacidade de comercialização na América do Norte e da aplicação de tecnologia e melhores práticas operativas.
A transação permite ultrapassar e superar significativamente os objetivos de crescimento da área de Exploração e Produção (Upstream) da companhia previstos no Plano Estratégico 2012-2016, consolidando este negócio como o principal vetor de crescimento para os próximos anos. O capital utilizado nesta área passará a representar 56% do capital total do Grupo, em comparação com os 35% atuais.
Na procura da Repsol de objetivos para um crescimento inorgânico, e após a bem-sucedida recuperação de valor pela expropriação da YPF, a Talisman aparece como um ator relevante na maioria de áreas geográficas e de negócio analisadas pelo pessoal técnico da Repsol. A companhia canadiana proporciona conhecimento em áreas geográficas chave, e em especialidades que beneficiarão o desenvolvimento futuro do grupo Repsol, como a produção offshore e o desenvolvimento de ativos não convencionais.
“O acordo com a Talisman é o resultado de uma análise exaustiva de mais de 100 companhias e ativos em todo o mundo. Em todas as suas vertentes, a Talisman revelou-se sempre a melhor opção, pela excelente qualidade dos seus ativos, incluindo o grande talento dos seus trabalhadores, cujo valor crescerá com a capacidade e com o apoio da Repsol. Esta é uma operação transformadora para a Repsol, em que todos ganhamos” nas palavras do Conselheiro Delegado de Repsol, Josu Jon Imaz.
A Repsol pôde realizar esta operação graças à sua solidez financeira, que lhe permitiu resistir ao atual cenário de preços do crude, e à sua capacidade para criar valor e gerar oportunidades transformadoras de crescimento. A Repsol é uma das companhias petrolíferas europeias com melhor comportamento no que se refere à sua cotação.
O acordo com a Talisman supõe o pagamento aos seus acionistas de 8 dólares norte-americanos (6,4 euros) por cada ação, o que representa um prémio de 24% sobre a cotação média dos últimos três meses. As ações da Talisman fecharam na sexta-feira a 4,29 dólares na bolsa de Nova Iorque.
A transação, que se financiará fundamentalmente com fundos próprios da Repsol, culmina o processo de transformação iniciado pela companhia após a bem-sucedida gestão da recuperação do valor pela expropriação de YPF (6300 milhões de dólares).
A oferta de Repsol deverá ser aprovada pelos acionistas da Talisman presentes numa Assembleia Geral Extraordinária, que terá lugar antes do dia 19 de fevereiro de 2015.
A Repsol cumprirá os requisitos e trâmites regulatórios requeridos no Canadá, e apresentará um pedido de autorização junto da autoridade governamental em matéria de investimentos estrangeiros (Investment Canada), demonstrando os benefícios desta operação para o país. Após o fecho desta operação, Calgary, na província da Alberta (Canadá) converter-se-á numa das sedes corporativas mais importantes da Repsol no estrangeiro.
Ambas as companhias se propõem concluir a transação em meados do próximo ano, em função do cumprimento das condições habituais neste tipo de operações, entre as quais se incluem aprovações regulatórias e o consentimento de terceiros sócios da Talisman em determinados ativos.
Após a operação, a maior realizada por uma companhia espanhola no exterior nos últimos cinco anos, a Repsol situar-se-á entre as 15 companhias petrolíferas privadas mais importantes do mundo, com presença nas áreas chave e de maior potencial do mapa energético mundial.
A operação será altamente vantajosa para a economia do Canadá e para os trabalhadores de Talisman, uma vez que a integração numa companhia energética integrada internacional como a Repsol potencializará a sua atividade e o seu crescimento.
O acordo contém as previsões habituais neste tipo de operações, que têm como propósito proteger a sua conclusão satisfatória como, entre outras, o compromisso do Conselho de Administração da Talisman de não procurar ativamente outros possíveis adquirentes (non-solicitation), o direito da Repsol de igualar ofertas superiores não solicitadas (matching right) e o compromisso dos conselheiros e executivos de Talisman de não vender as suas ações e de votar a favor do acordo (lock-up agreements). A Talisman assumiu também o compromisso de pagar à Repsol um montante de 270 milhões de dólares em determinadas circunstâncias, se finalmente a transação não se concretizasse (termination fee).
A Repsol proporá igualmente a aquisição da totalidade das ações preferentes da Talisman por um preço de compra de 25 dólares canadenses por ação, acrescido dos dividendos proporcionados e não pagos à data de fecho. A aquisição das ações preferentes está condicionada a que se cumpram todas as condições prévias à aquisição das ações ordinárias, e à aprovação dos titulares das ações preferentes. O fecho da aquisição das ações ordinárias não está condicionado à aquisição das ações preferentes.
JP Morgan agiu como assessor financeiro exclusivo, e Bennett Jones como principal assessor legal da Repsol nesta transação.
 
 

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