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DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, UMA DAS CHAVES PARA AVANÇAR NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM PORTUGAL E ESPANHA

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Seminários Ibéricos de Energia arrancaram esta terça-feira

Fundação Repsol, Câmara de Comércio Espanhola e Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa organizam, em parceria, o ciclo de Seminários Ibéricos de Energia, uma série de três encontros digitais para analisar as oportunidades e sinergias entre Espanha e Portugal, no caminho para uma transição energética sustentável e inclusiva. 

  • Esta terça-feira, no primeiro encontro do ciclo de seminários, estiveram presentes António Calçada de Sá, Diretor Geral da Fundação Repsol e Presidente da Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa; José Luis Bonet, Presidente da Câmara de Comércio Espanhola; João Mira-Gomes, Embaixador de Portugal em Espanha; e Francisco Montalbán, Ministro Conselheiro da Embaixada de Espanha em Portugal.
 
  • A primeira mesa redonda contou com a presença de representantes académicos, que debateram o tema da tecnologia como base para uma transição energética ágil e competitiva, em Espanha e Portugal.
 
  • As próximas reuniões estão agendadas para 17 e 29 de junho, e vão contar com a participação de representantes da Administração Pública de ambos os países e do setor privado, bem como dos principais peritos em energia e alterações climáticas.
 
A Fundação Repsol, a Câmara de Comércio Espanhola e a Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa organizam os Seminários Ibéricos de Energia, um total de três encontros digitais para explorar as oportunidades e sinergias que existem entre Espanha e Portugal, para dar passos em conjunto no sentido de uma transição energética sustentável e inclusiva. O tema central das conferências será a importância do papel da tecnologia e das capacidades industriais no contexto europeu de recuperação económica no pós-pandemia.
A abertura dos Seminários Ibéricos de Energia contou com a presença de António Calçada de Sá, Diretor-geral da Fundação Repsol e Presidente da Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa; José Luis Bonet, presidente da Câmara de Comércio Espanhola; João Mira-Gomes, Embaixador de Portugal em Espanha e Francisco Montalbán, Ministro Conselheiro da Embaixada de Espanha em Portugal.
No seu discurso, António Calçada de Sá, Diretor Geral da Fundação Repsol, salientou o potencial da transição energética como um "acelerador da recuperação de Espanha e Portugal", aliado ao desenvolvimento da economia e à criação de emprego. "A colaboração entre ambos os países em áreas como o hidrogénio, a mobilidade sustentável ou as energias renováveis será essencial", disse ele.
Por sua vez, José Luis Bonet salientou "a importância da investigação, da tecnologia e da resposta decisiva, solidária e coordenada da União Europeia e da colaboração público-privada" num contexto como o que vivemos.
João Mira, Embaixador de Portugal em Espanha, salientou que "é tempo de agir para uma recuperação verde e digital. Temos um mix energético na Península Ibérica que nos coloca numa posição muito boa na Europa". Francisco Montalbán, Ministro Conselheiro da Embaixada de Espanha em Portugal, destacou o trabalho conjunto que já está a ser desenvolvido e a oportunidade de reforçar os laços no campo da energia.
A mesa redonda contou com a presença de Mariano Marzo, Diretor da Cátedra de Transição Energética da Fundação Repsol da Universidade de Barcelona; Adélio Mendes, Professor de Engenharia Química da Universidade do Porto; José Ignacio Linares, Diretor da Cátedra de Transição Energética da Comillas ICAI e João Pedro Gouveia, Engenheiro Ambiental, PhD em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável e investigador no CENSE, Nova Escola de Ciência e Tecnologia em Lisboa.
Mariano Marzo analisou a relevância das tecnologias de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS), destacando o potencial das soluções climáticas baseadas na natureza em Espanha e Portugal, em particular as relacionadas com a reflorestação.
Adélio Mendes centrou a sua intervenção nas possibilidades da utilização e produção de hidrogénio para avançar na transição energética.
José Ignacio Linares abordou os desafios para a descarbonização da indústria, e salientou a importância da neutralidade tecnológica, permitindo que todas as tecnologias sejam desenvolvidas para alcançar objetivos comuns de uma forma eficiente e competitiva.
João Pedro Gouveia concentrou-se na parte social, e destacou que uma das soluções para mitigar a pobreza energética será a reabilitação ecosustentável da habitação, que poderá contribuir não só para a melhoria da qualidade do ar e para a redução das emissões, mas também gerar benefícios para a vida das pessoas.

 
Próximos encontros dos Seminários Ibéricos de Energia
As próximas reuniões terão lugar a 17 e 29 de junho de 2021. O segundo dia centrar-se-á no papel que o setor privado - em particular o setor energético -, deve desempenhar enquanto acelerador da transição energética, através de investimentos, do desenvolvimento de novas tecnologias apoiadas pela inovação e digitalização, e de projetos de grande escala que podem ser o resultado da colaboração entre os setores público e privado.
O último dia será dedicado ao debate sobre o papel da Europa face aos objetivos climáticos, ao panorama geopolítico e às megapotências energéticas no contexto ibérico.
 
Pode inscrever-se para assistir à sessões aqui.
Os Seminários Ibéricos de Energia fazem parte da série de conferências da Fundação Repsol para promover o conhecimento e o debate rigoroso sobre as chaves da transição energética e os desafios do futuro da energia.
 

 
Sobre a Repsol
A Repsol é uma empresa multinenergética internacional comprometida com a transição energética e o desenvolvimento de soluções eficientes e sustentáveis, capazes de satisfazer as necessidades dos seus clientes. Em 2019, estabeleceu como meta ser uma empresa com zero emissões líquidas de CO2 em 2050, sendo a primeira empresa do setor a anunciar o desígnio.
Presente em toda a cadeia de valor energético, a Repsol emprega 24.000 pessoas, distribui os seus produtos em quase 100 países para satisfazer as necessidades energéticas dos seus 24 milhões de clientes. Com presença expressiva em Portugal desde 1990, é uma das 10 maiores empresas nacionais. A Repsol desenvolve a sua atividade nas áreas Industriais, mais concretamente na Química, onde é uma das 10 maiores exportadoras do país, nas áreas Comerciais, através das cerca de 500 Estações de Serviço, do GPL, dos Lubrificantes, Asfaltos e outros produtos especializados, Aviação e Marinha. Está ainda presente no setor das Renováveis, através do WindFloat Atlantic (primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental), e de outros projetos eólicos.
Líder ibérica em Estações de Serviço, com cerca de 4.000, das quais, cerca de 500 em Portugal, distribuídas por todos os distritos do país, a companhia que foi distinguida, em 2020, por três dos principais sistemas de avaliação de marcas em Portugal – Escolha do Consumidor, 5 Estrelas e Melhor Loja de Portugal - oferece soluções para todo o tipo de necessidades de mobilidade, através do desenvolvimento dos combustíveis mais eficientes. Possui uma das maiores redes de AutoGás (86) e AdBlue (68), em bomba, a granel, sendo que, atualmente, detém e gere, autonomamente, três postos de carregamento para veículos elétricos, e quatro em parceria, estando previsto um forte crescimento nesta área de negócio em Portugal ao longo dos próximos meses. Na Península Ibérica, neste tipo de solução, é líder com mais de 1.200 e conta com os dois primeiros pontos de carregamento ultrarrápido em funcionamento na Península Ibérica, instalados durante 2019.
 
 
 
 
 

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