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Repsol promove 8.ª Conferência ESG com foco na transformação industrial e nas oportunidades de descarbonização

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  • A direção da Repsol apresentou aos investidores e analistas os progressos realizados na sua estratégia multienergética para impulsionar uma descarbonização mais rápida e eficiente, na sua 8.ª conferência ESG (ambiente, sociedade e governo das sociedades) em Londres.
  • A empresa, a primeira do setor a estabelecer um objetivo de zero emissões líquidas até 2050, continuará a reforçar a sua liderança na transformação e descarbonização do cabaz energético global.
  • “Temos de repensar a transição energética na Europa. Estamos a recusar investir em determinadas fontes de energia por razões ideológicas e não tecnológicas ou científicas. Em consequência, os consumidores acabam por pagar mais pela energia de que necessitam e as indústrias com utilização intensiva de energia têm dificuldade em competir nos mercados internacionais, tendo de encerrar ou deslocalizar-se para outras regiões", explicou Josu Jon Imaz, Diretor-Geral da Repsol.
A Repsol celebrou esta terça-feira, em Londres, o dia do investidor ESG (ambiente, sociedade e governo das sociedades), onde foram apresentados os progressos realizados no seu roteiro para se tornar zero emissões líquidas até 2050.

Este evento, que já vai na sua oitava edição, tem como objetivo lançar as bases para uma cooperação transparente com os stakeholders relevantes para a transição energética. Atualmente, 37,1% da base de acionistas institucionais da Repsol são investidores ESG, o que quadruplica o número de 2016 e coloca a empresa como uma das líderes do setor.

Na sua intervenção, Josu Jon Imaz, Diretor-Geral da Repsol, apelou a uma abordagem mais holística da transição energética na Europa, com o objetivo de superar os desafios colocados por um ambiente complexo e em constante mutação e, assim, garantir uma resposta equilibrada ao trilema da energia: energia sustentável, segura e acessível para os cidadãos e as empresas.

"Precisamos de repensar a transição energética na Europa. Recusamo-nos a investir em determinadas fontes de energia por razões ideológicas e não tecnológicas ou científicas. O resultado é que os consumidores acabam por pagar mais pela energia de que necessitam e as indústrias com utilização intensiva de energia têm dificuldade em competir nos mercados globais, tendo de encerrar ou deslocalizar-se para outras regiões", afirmou. Apelou também a uma transição que não se baseie em proibições ou vetos, mas que deixe todas as soluções tecnológicas competirem ou complementarem-se e provarem o seu valor sem preconceitos ideológicos e rejeição.

"A transição energética necessita de um quadro regulamentar capaz de proporcionar segurança e estabilidade. Uma regulamentação estável promove a rendibilidade. As atuais regras da UE são demasiado complexas e atrasam os investimentos", afirmou Imaz.
 
Durante o evento, os executivos da empresa apresentaram aos investidores pormenores sobre o progresso na produção de combustíveis renováveis e produtos circulares, bem como o desenvolvimento de outras oportunidades de baixo carbono.
 
Um marco importante no caminho para o objetivo de produzir 1,3 milhões de toneladas de combustíveis renováveis até 2025 e 2 milhões de toneladas até 2030 é a entrada em funcionamento, no final deste ano, da primeira fábrica na Península Ibérica dedicada exclusivamente à produção de biocombustíveis avançados e de combustível de aviação sustentável (SAF) no Complexo Industrial da empresa em Cartagena. A fábrica produzirá 250.000 toneladas por ano, o que permitirá poupar 900.000 toneladas de emissões de CO2 por ano, o equivalente à poupança produzida por mais de 400.000 veículos elétricos.
 
Aproveitando as competências essenciais e o alcance global do negócio de exploração e produção da empresa, a Repsol está a desenvolver outras oportunidades de baixo carbono, como a energia geotérmica, a captura e armazenamento de CO2 e o armazenamento de hidrogénio renovável, como ferramentas de descarbonização capazes de gerar valor num mercado com um potencial de crescimento considerável.
 
Por outro lado, nos últimos anos, a Repsol construiu uma carteira de ativos renováveis de 60 GW, que garantem o seu objetivo de alcançar 6 GW de capacidade instalada em 2025 e 20 GW em 2030. Em setembro, a empresa espanhola entrou no negócio da energia eólica onshore nos Estados Unidos, após a aquisição da empresa de energias renováveis ConnectGen, com uma carteira de projetos de 20 GW e capacidades de desenvolvimento. No total, a Repsol tem 2 GW de produção de energia renovável em Espanha e no Chile e está também a desenvolver projetos em Itália e nos Estados Unidos.
 
Em 2019, a Repsol foi a primeira empresa do seu setor a comprometer-se a tornar-se neutra em carbono até 2050, em conformidade com o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O seu roteiro contém objetivos intermédios claramente definidos para reduzir a intensidade de carbono em 28% até 2030 e em 55% até 2040, para alcançar zero emissões líquidas em meados do século.

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