Estudo identifica necessidade de maior e mais rápido acesso a testes de diagnóstico precoce

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?      Estudo da NOVA IMS recomenda a criação de uma fast-track no processo de avaliação de testes de diagnóstico in vitro que provem ser fonte de sustentabilidade para o sistema de Saúde.
?      Estudo evidencia caso de acesso à prescrição de biomarcador para diagnóstico de insuficiência cardíaca que poderia gerar até 3 milhões de euros de poupança.
 
A criação de um modelo de fast-track que possibilite uma rápida avaliação de diagnóstico in vitro tornando possível um maior acesso dos cidadãos à sua utilização, de forma a gerar poupança e a melhorar indicadores de saúde foi uma das principais conclusões do estudo hoje apresentado na conferência “Diagnóstico In Vitro: mais acesso, melhor saúde”, que se realizou no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
 
De acordo com o estudo desenvolvido pela NOVA IMS -- que envolveu um painel de peritos nacionais e internacionais da área da saúde representativos das dimensões clínica, doentes, financiamento e sistemas de saúde -- trata-se de uma ação fundamental, pois antevê e demonstra de uma forma sistematizada a proposta de valor de uma dada solução para o diagnóstico in vitro (DIV), possibilita a sua estandardização com, consequentemente, uma melhor alocação de investimento e gestão de recursos.
 
A criação desta autoridade independente para os DIV teria como objetivo regular e melhorar o acesso a testes de diagnóstico, operando de forma a garantir que existe um acesso qualificado a estes dispositivos, para dar acesso a cidadãos e profissionais de saúde a soluções de diagnóstico que durante anos não são disponibilizadas de forma equitativa no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
Como exemplo, o relatório evidencia um caso relacionado com a insuficiência cardíaca (IC), uma doença que afeta cerca de 400 mil portugueses1, considerada a terceira causa mais comum de hospitalização em Portugal2 e cujos internamentos no primeiro ano após alta custam ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) cerca de 27 milhões de euros3. De acordo com um estudo publicado na Revista Portuguesa de Cardiologia4, caso um biomarcador (NT-proBNP) pudesse ser disponibilizado nos cuidados de saúde primários poderia gerar-se uma poupança de até 3 milhões de euros para o SNS.
 
Atualmente, o NT-proBNP, no mercado português desde 2005, não é comparticipado quando requisitado por médicos de família, o que poderá contribuir para o diagnóstico tardio da IC em Portugal. Esta falta de financiamento foi apontada no Consenso Estratégico para a Insuficiência Cardíaca em Portugal como uma das maiores falhas no que respeita a cuidados em IC em Portugal5.
 
As conclusões do estudo indicam também que a população em geral não tem conhecimento sobre a importância do DIV, recomendando-se a aposta na literacia das tecnologias inovadoras através do reforço da importância do diagnóstico para o futuro da saúde. Os peritos consideram ainda que o DIV é uma componente fundamental do sistema de saúde, quer na prática clínica, quer para a saúde pública, sendo relevante para a gestão do doente, monitorização e rastreio populacional, bem como para a sustentabilidade global do Sistema.
 
O estudo "Melhor Saúde: o valor do acesso ao Diagnóstico In Vitro" recorreu a ferramentas de Design Thinking, contando com o contributo de peritos nacionais e internacionais de diversas áreas e departamentos dentro do setor da saúde para analisar a importância do Diagnóstico in vitro em relação aos temas de acesso aos diagnósticos; avaliação de tecnologias; e inovação. O resultado passou pela elaboração de três propostas de Modelos de Inovação: Fast-Track; Modelo de Governança; Incubadora de Projetos de Inovação.
 
A conferência foi organizada pela Roche, numa parceria com a NOVA IMS e Expresso, a qual contou com o apoio científico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
 
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Sobre a Roche
Fundada em 1896 em Basileia, Suíça, como um dos primeiros produtores de medicamentos de marca, a Roche tornou-se a maior empresa de biotecnologia do mundo e líder mundial em diagnóstico in vitro. A empresa procura a excelência científica através da descoberta e desenvolvimento de soluções inovadoras, quer de produtos farmacêuticos como de diagnóstico, que visam proporcionar a melhoria da vida das pessoas em todo o mundo. É pioneira em cuidados de saúde personalizados e pretende transformar ainda mais a forma como os cuidados de saúde são prestados, para um impacto ainda maior. Para proporcionar os melhores cuidados a cada pessoa, estabelece diversas parcerias e conjuga os esforços de diagnóstico e de produtos farmacêuticos com dados da prática clínica.
 
A Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis da indústria farmacêutica pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) pelo décimo terceiro ano consecutivo. Esta distinção reflete também os esforços da empresa para melhorar o acesso aos cuidados de saúde em conjunto com parceiros locais em todos os países em que opera.
 
A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é a acionista maioritária da Chugai Pharmaceutical, Japão.
 
Para obter mais informações, por favor, visite www.roche.com ou www.roche.pt
 
Todas as marcas comerciais utilizadas ou mencionadas neste comunicado são protegidas por lei.


Referências:
1)     Fonseca C, Brás D, Araújo I, et al. 2018. Insuficiência cardíaca em números: estimativas para o século XXI em Portugal. Revista Portuguesa de Cardiologia 37(2): 97-104
2)     Moita B, Marques AP, Camacho AM, et al. 2019. One-year rehospitalisations for congestive heart failure in Portuguese NHS hospitals: a multilevel approach on patterns of use and contributing factors. BMJ Open 9(9): e031346
3)     Gouveia MRA, Ascenção RMSS, Fiorentino F, et al. 2020. Os custos da insuficiência cardíaca em Portugal e a sua evolução previsível com o envelhecimento da população. Revista Portuguesa de Cardiologia: https://doi.org/10.1016/j. repc.2019.09.006
4)     Fonseca C, Bettencourt P, Brito D, et al. 2022. NT-proBNP for heart failure diagnosis in Primary Care: Costs or savings? A budget impact . Port Cardiol, 41(3): 183-1931
5)     Consenso Estratégico para a Insuficiência Cardíaca em Portugal. 2020 disponível em Agosto de 2022 em http://coracaodeportugal.dn.pt/wp-content/uploads/2020/10/Consensus_Digital_PT.pdf
 
 

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