Dia Internacional do Gato: Oito dicas para um gato feliz e saudável

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O gato é dos animais de estimação preferidos para fazer parte do lar de muitos portugueses. Conhecido pela sua independência e pelas suas “sete vidas”, é, na verdade, um animal carinhoso e dócil que precisa de uma atenção redobrada.

De personalidade geralmente discreta, o gato não demonstra de forma óbvia a dor ou o desconforto, pelo que o tutor pode ter dificuldade em perceber quando o seu gato está a passar por algum mal-estar. Assim, aqueles que têm o gato como animal de estimação devem estar atentos e ir com regularidade ao médico veterinário para manter a saúde em dia e prevenir situações complicadas.

Para assinalar o Dia Internacional do Gato, 8 de agosto, a Royal Canin partilha oito dicas que o podem ajudar a lidar ainda melhor com os seus amigos felinos e aprender a promover o bem-estar e a saúde do gato:

  1. É melhor prevenir do que remediar. As idas ao médico veterinário mantêm o seu gato longe do perigo. A primeira visita ao médico veterinário deve fazer-se o mais cedo possível para verificar o seu estado de saúde, mas não deve ser a única, pois os gatos são verdadeiros “mestres do disfarce” e não costumam mostrar sinais de mal-estar. É muito comum que os tutores só notem que o animal não está bem quando este tem um problema de saúde já em estado avançado. Levar o seu gato pelo menos uma vez por ano ao médico veterinário (duas vezes por ano, no caso de gatos em idade sénior) para um check-up é a melhor forma de manter a sua saúde e bem-estar em dia, podendo detetar problemas precocemente e assim conseguir trata-los com sucesso.
  2. O alimento certo dá saúde e faz crescer. O peso de um gatinho ao nascer é de cerca de 100gr e a ingestão de colostro é crucial durante as primeiras 18 a 24 horas de vida. No caso de falta de leite materno, devemos alimentá-lo com um leite de substituição, fácil de digerir e enriquecido com DHA para um bom desenvolvimento da função cognitiva. Após o desmame, a partir da quarta semana, o gatinho já pode ingerir alimentos sólidos e húmidos adequados à sua idade. Ao longo de toda a vida, o alimento do gato deve ser adaptado às suas necessidades e características, nomeadamente a idade, tamanho, raça, estilo de vida (se é muito ativo ou não, se é esterilizado ou não) e estado de saúde.
  3. Nem só de água se faz a hidratação. É comum que os gatos não sejam grandes amigos da água, mas como para qualquer ser vivo, a água é essencial. Para os gatos que não gostam muito de beber água espontaneamente, a alimentação húmida pode ser uma ótima ajuda na hidratação, pois tem uma alta concentração de água. Para obter uma maior diversidade de texturas, mantendo o equilíbrio nutricional, pode optar pela alimentação mista (mixfeeding), que consiste na combinar ou intercalar o alimento seco e o alimento húmido. O alimento húmido beneficia a saúde urinária e promove uma maior saciedade e o seco favorece a higiene oral, graças à fricção do alimento com os dentes.
  4. Gordura não é formosura. Um animal gordinho, com mais 30% do seu peso ideal, não é um animal saudável.
    A obesidade é um problema crescente e é uma doença que tem consequências como diminuir a esperança de vida ou aumentar a predisposição para sofrer de patologias articulares, respiratórias, cardíacas ou diabetes, entre outras. Nos gatos obesos o risco de diabetes aumenta 3,9 vezes. Se nota que o seu gato está mais sedentário e sem vontade de brincar ou subir a locais altos e não consegue sentir-lhe as costelas quando lhe coloca a mão no dorso, deve consultar o médico veterinário. O médico veterinário é responsável por avaliar o peso ideal e, para evitar o problema de excesso de peso, é essencial adaptar as doses alimentares ao tipo de vida do gato, tendo em consideração os seus níveis de atividade.
  5. De pequenino se torce o pepino. O gato começa a aprender desde o seu nascimento. No entanto está mais recetivo à aprendizagem e socialização entre a segunda e a sétima semana de vida, pelo que esta é uma fase importante para lhe mostrar quais são os espaços dele (para dormir, comer ou brincar), onde é que está a areia e reforçar a sua relação com ele através das brincadeiras. O reforço positivo e o carinho serão as chaves deste processo.
  6. Casa segura, gato seguro. O seu instinto predador e corpo ágil faz com que o gato seja muito curioso e tenha tendência para meter nos espaços mais imprevistos, pelo que é muito importante preparar a sua casa para que a sua segurança seja mantida. Proteger as janelas e varandas com uma rede, guardar cabos e fios que possam ser perigosos ou objetos que se possam partir, são algumas das ações essenciais para prevenir potenciais acidentes e garantir a segurança do seu gato.
  7. Uma brincadeira por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. Em geral, os nossos gatos têm um estilo de vida sedentário, mas temos que lhes dar a oportunidade de se exercitar mais e expressar o seu comportamento de caça. As brincadeiras são a maneira mais fácil de fazê-lo e existem diferentes tipos de brinquedos, tais como aqueles que simulam esse comportamento (ratos de brincar, varas de pesca com penas na ponta, etc.) ou arranhadores de atividade, com várias plataformas de diferentes alturas que permitem ao gato saltar para lhes chegar. Outra forma de estimular o exercício é colocar as suas taças de alimento e água em diferentes locais da casa para que eles tenham de andar por diferentes rotas para comer e beber, e até mesmo em altura para que eles tenham que saltar.
  8. A preparação é a chave do sucesso. É comum os gatos não gostarem de viajar de carro, nas suas caixas transportadoras. Para que as viagens, seja nas férias ou para as idas ao médico veterinário, se tornem mais agradáveis, um truque útil é deixar a caixa transportadora aberta à sua disposição algumas horas antes de sair de casa, para que o gato entre e saia à vontade. Também pode colocar dentro da transportadora uma manta ou outro objeto do gato, para que reconheça o seu cheiro e se sinta confortável. Durante as viagens, para que se sinta mais tranquilo, deve cobrir a transportadora com uma manta ou tecido e destapá-la só quando entrar na consulta – para que não se stress com os animais e pessoas à sua volta – ou quando chegar ao destino.

Sobre a Royal Canin Iberia

A Royal Canin trabalha há 50 anos com o objetivo de construir um mundo melhor para os animais de estimação. A intenção da marca é seguir esta linha, inovando cada vez mais nos próximos 50 anos, sempre com os gatos e os cães no centro da sua atividade. O foco na Nutrição-Saúde e a qualidade são os elementos chave para continuar a dar respostas nutricionais adequadas a cada animal de estimação.

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