A automatização na indústria automóvel abre cada vez mais portas aos hackers
- A S21sec, um dos principais fornecedores de cibersegurança da Europa, analisou a evolução do cibercrime na indústria automóvel ao longo de 2022.
- As empresas do setor automóvel posicionaram-se como um dos principais alvos dos cibercriminosos, demonstrando um elevado grau de vulnerabilidade a ciberataques.
- Até setembro deste ano, foi registado um total de 41 ataques de ransomware contra organizações do setor, bem como casos de venda de acesso inicial e bases de dados na Deep Web.
A S21sec, um dos principais fornecedores europeus de cibersegurança, analisou em pormenor a ciberatividade da indústria automóvel ao longo de 2022, identificando um aumento considerável de incidentes de diferentes naturezas. A maioria dos ciberataques detetados tiveram como vetor inicial de entrada a exploração de uma vulnerabilidade na infraestrutura das organizações, mas também foram identificados ataques de ransomware, vendas de acessos, vendas de bases de dados e data breaches.
Sobre este tema, os especialistas alertam que nos próximos meses a atividade criminosa vai crescer contra as empresas deste setor. "A indústria automóvel está constantemente a implementar as tecnologias mais avançadas com o objetivo de automatizar e racionalizar todos os processos industriais e também incorporar as mais recentes características nos seus produtos. No entanto, a automatização também traz consigo novos riscos no campo da cibersegurança que estas empresas devem ter em conta tanto sobre o IT como sobre o OT", refere Hugo Nunes, responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal.
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