Estudo realizado para a Samsung revela impacto da pandemia nas nossas casas e estilos de vida
De acordo com o estudo agora realizado:
- 1 em cada 3 dos europeus entrevistados dá prioridade a compras de casa que melhoram o bem-estar emocional ou mental em vez da funcionalidade.
- Os participantes europeus são 10 vezes mais propensos a gastar dinheiro em tecnologia inteligente ou eletrodomésticos inteligentes para as suas casas do que em roupas de marca.
- 7 em cada 10 dos europeus entrevistados vão continuar a praticar novos hobbies e rituais que começaram durante o confinamento e entre aqueles que começaram a fazer videochamadas com amigos e familiares ou o fizeram com mais frequência durante a pandemia, 50% daqueles querem continuar, mesmo quando as restrições do confinamento forem suspensas.
O Estudo Vida descentralizada: dos hábitos de confinamento a uma nova forma de viver, lançado no dia 16 de dezembro pela Samsung, analisa como, graças à tecnologia e à capacidade de trabalhar em qualquer lugar, grande parte da população europeia mudou a forma como olha para as relações com os familiares, com as comunidades a que pertence e com as suas casas.
À medida que olhamos para 2021, parece que muitos dos hábitos que adotámos durante o confinamento não vieram apenas para ficar, mas também vieram mudar a maneira como viveremos no próximo ano e daí em diante.
O lar como uma extensão de si mesmo: A nova psicologia do “lar”
Este estudo, que contou com mais de 10 mil participantes europeus, realizado pela IPSOS MORI para a Samsung, destacou que, para muitos, a experiência da pandemia fortaleceu a conexão emocional com os seus ambientes domésticos.
39% dos participantes europeus veem a sua casa como um lugar para se autoexpressarem mais do que nunca, e 37% daqueles dizem preocupar-se mais com a aparência da casa agora do que antes da pandemia, sugerindo que este ano mudou fundamentalmente a forma como as pessoas projetam a sua personalidade, status social e valores pessoais dentro das suas casas.
E apesar de terem passado muito mais tempo em casa este ano, o estudo sugere que, em vez de se sentirem entediadas, as pessoas estão mais conectadas do que nunca. Para quase dois terços (64%) dos europeus entrevistados, o lar tornou-se o seu “espaço seguro” desde o início da pandemia – uma tendência que é evidenciada em países como Espanha (75%), onde as restrições de confinamento duraram mais tempo e foram também mais severas.
Esta mudança naquilo que significa “casa” está a mudar também o tipo de coisas que as pessoas compram e as finalidades para as quais as compram. 1 em cada 3 (33%) dos entrevistados diz que, ao ponderar o que adquirir para o seu lar, considera que comprar itens que melhorem o bem-estar emocional ou mental é agora mais importante do que antes da pandemia, e para 37% dos participantes comprar produtos que tornem a vida em casa mais confortável é mais importante agora.
A nossa necessidade de nos autorrealizarmos durante as noites fora ou de afirmar o nosso status com malas de marca terá também desaparecido? Quando questionados sobre como poderiam gastar algum dinheiro imaginário poupado, apurámos que os entrevistados europeus têm quase 10 vezes mais probabilidade de dizer quanto gastariam - pelas opções fornecidas - em tecnologia inteligente ou eletrodomésticos inteligentes para a sua casa (38%) do que em roupas de marca (4%) ou acessórios (3%) [1] Este aumento do "lar chique" é também evidente nos próprios dados da Samsung, que mostram um aumento no número de pessoas que procuram itens de luxo para a casa.
Benjamin Braun, Chief Marketing Officer para a Europa da Samsung comenta: “Graças ao enorme aumento nas chamadas de vídeo e da socialização online, estamos mais do que nunca a convidar pessoas para as nossas casas, ainda que virtualmente. É lógico que as pessoas vão querer usar as suas casas como forma de expressar as suas personalidades mais do que nunca, por isso não me surpreende que as pessoas estejam mais propensas a investir em tecnologia inteligente para as suas casas do que em joias ou roupas de marca. Também assistimos a um grande aumento na procura por produtos que podem ser personalizados de forma a encaixar melhor nas casas das pessoas, ou que combinam a funcionalidade com um pouco de conforto e alegria, como os headphones sem fio e altifalantes inteligentes, por exemplo.”
Comer, Dormir, Treinar, Repetir: os rituais do confinamento vieram para ficar
Não só a forma como as pessoas se sentem em relação às suas casas mudou, como também a forma como ocupam o seu tempo em casa. Na verdade, 41% dos europeus entrevistados afirmam desempenhar agora atividades em casa que nunca teriam feito antes.
Muitos dos novos hobbies e hábitos adotados durante a pandemia parecem ter vindo para ficar. Daqueles que experimentaram novas atividades durante o período de confinamento, 8 em 10 (78%) dos entrevistados disseram que gostariam de continuar a cozinhar mais em casa, 74% daqueles afirmaram que gostariam de continuar a encontrar novos hobbies, como a pintura ou a jardinagem, dois terços dos participantes (66%), que gostariam de continuar a transformar as suas casas e 6 em 10 dos entrevistados (60%) referiram que pretendem continuar a fazer exercício físico online/em casa daqui a um ano, mesmo que entretanto todas as restrições de viagens e distanciamento social sejam suspensas.
Esta paixão recém-descoberta pela cozinha em tempo de confinamento faz com que este espaço recupere o seu lugar no coração da casa. Mais de dois terços dos entrevistados europeus (66%) consideram importante ter uma cozinha melhorada e mais de metade daqueles (52%) provavelmente comprará um novo eletrodoméstico nos próximos 12 meses. De facto, as vendas de frigoríficos Samsung de grande formato aumentam 12% de ano para ano.
No que toca ao fitness, a tecnologia wearable desempenha um papel cada vez mais importante no controlo dos níveis de atividade. Mais de um terço (34%) dos entrevistados europeus afirmam que provavelmente comprarão tecnologia de saúde ou de fitness nos próximos 12 meses, e o uso do rastreador de atividade Samsung aumenta 17% ano após ano.
Benjamin Braun, Chief Marketing Officer para a Europa, da Samsung acrescenta: “A tecnologia tem desempenhado um papel importante para ajudar as pessoas a manter um estilo de vida saudável. Porém, este ano assistimos a um grande aumento na procura por exercícios online e equipamentos de ginástica, à medida que atividades que tradicionalmente aconteciam ao ar livre, em ginásios ou em clubes desportivos, tornaram-se comuns em casa. O que é fascinante é que, longe de ser uma mudança temporária no comportamento, a mudança para os exercícios online parece que veio para ficar, o que significa que a nossa confiança na tecnologia para nos conectarmos e participarmos numa série de atividades só irá continuar.”
A ascensão da “virtualização”: o porquê das videochamadas terem vindo para ficar
A mudança para o online é uma tendência amplamente divulgada, porém, como mostra o estudo realizado para a Samsung, a tecnologia parece ter permitido que determinados grupos de público efetivamente recriassem as interações sociais pré-confinamento.
Nos dez países europeus onde este estudo foi realizado, quase dois terços (64%) dos participantes com idade compreendida entre os 25 e 34 anos, assim como aqueles que têm filhos, consideram que a tecnologia tornou mais fácil manter conexões significativas com amigos e familiares, e quase 1 em cada 3 (31%) dos entrevistados com até 35 anos disse que a tecnologia tornou possível que continuassem a ir a encontros durante a pandemia. Tudo isto sugere que, longe de ser um hábito antissocial, as conexões virtuais têm desempenhado um papel fundamental no que toca a manter os relacionamentos e as famílias conectadas.
Como resultado, a forma como interagimos com o nosso círculo social pode ter mudado para sempre, com um hábito nascido da necessidade, não dando sinais de ir embora: 50% dos entrevistados europeus que começaram a fazer videochamadas com amigos ou familiares ou que começaram a fazê-lo com maior frequência durante a pandemia, pretendem continuar a fazê-lo mesmo depois de terminadas todas as restrições de confinamento.
Talvez como resultado de toda essa socialização virtual - ou "virtualização" - quase três em cada dez dos entrevistados (29%) começaram a usar dispositivos com telas grandes para fazer chamadas de vídeo desde o início da pandemia.
Além do mais, a oportunidade de participar num evento virtualmente, em vez de pessoalmente, pode até nos tornar mais propensos a encontrarmo-nos com amigos (53%), ir a aniversários (50%) e a eventos sociais (41%), coisas que reconsideraríamos comparecer virtualmente se não quiséssemos participar nesses eventos pessoalmente.
Benjamin Braun, Chief Marketing Officer para a Europa, da Samsung acrescenta: “É claro que a tecnologia ajuda as pessoas a conectarem-se, sempre ajudou. O que é interessante ver com este estudo é que longe de ser uma má alternativa aos encontros pessoalmente, a grande maioria das pessoas diz que a tecnologia as ajudou a manter conexões realmente significativas, independentemente de onde estejam. O que isto significa para nós na Samsung é o compromisso de continuar a ultrapassar limites e criar produtos que tornem a vida mais fácil, que liguem as pessoas com quem lhes é mais próximo e que ajudem a criar oportunidades para as pessoas fazerem mais coisas que antes não podiam fazer.”
Notas aos Editores
Universo e amostra. Metodologia:
A pesquisa foi realizada pela Ipsos MORI para a Samsung.
A Ipsos MORI entrevistou uma amostra total de 10.883 adultos com idades compreendidas entre os 16-75 no Reino Unido, França, Alemanha, entre os 16-70 na Bélgica, Holanda e Itália, entre os 16-65 na Espanha e Suécia, entre os 18-65 na Noruega e com idades entre os 16-60 na Polónia. A pesquisa foi conduzida em 9 países usando uma metodologia online i: omnibus e uma metodologia ad hoc online comparável na Noruega. O trabalho de campo foi realizado entre 17 e 26 de novembro de 2020, dependendo do país.
As cotas foram aplicadas em sexo, idade, região e status de trabalho e os dados foram ponderados para as proporções de população offline conhecidas para essas variáveis. Os dados globais finais foram ponderados de acordo com as proporções conhecidas da população offline desses países. Os pesos dos países foram usados ??para garantir que cada país seja representativo da sua própria proporção e população em comparação com as proporções reais dos países abrangidos. Este estudo, como todas as pesquisas, está sujeito a uma ampla gama de fontes potenciais de erro.
[1] Os entrevistados foram convidados a imaginar que tinham uma quantia extra de dinheiro para gastar e escolher numa lista de 8 produtos/categorias quais os que comprariam com maior probabilidade. Tinham a possibilidade de selecionar 'nenhum desses', 'não sei' ou 'não gastaria o dinheiro em nada'.
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