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Últimos dados de Dupixent (dupilumab) demonstram uma melhoria significativa nos sinais e sintomas da esofagite eosinofílica

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  • Primeiro ensaio de Fase 3 de esofagite eosinofílica (EE) mostra que o Dupixent® (dupilumab) melhorou significativamente as medidas estruturais e histológicas, melhorando de forma rápida a capacidade de deglutição em doentes com 12 ou mais anos
  • Os dados mais recentes demonstram melhorias adicionais na gravidade e extensão da doença, bem como uma expressão genómica normalizada associada à inflamação tipo 2
  • Os dados deste ensaio suportam ainda mais o perfil de segurança bem estabelecido de Dupixent® (dupilumab)
  • Resultados apresentados pela primeira vez no ACG 2020 virtual e na UEG Week 2020
  • Dupixent® (dupilumab) recebeu a designação de Inovação Terapêutica da FDA para doentes com 12 ou mais anos com EE
 
LISBOA – 07 de dezembro de 2020 – Foram anunciados resultados positivos adicionais na Parte A de um estudo de Fase 3 que avaliou o uso experimental de Dupixent® (dupilumab) em doentes com 12 ou mais anos com esofagite eosinofílica (EE).  Conforme foi reportado anteriormente, o estudo correspondeu aos objetivos co-primários e a todos os objetivos secundários principais. Os novos dados, que demonstram melhorias adicionais na gravidade e na extensão da doença a nível microscópico, bem como a normalização do padrão de expressão genómica associado à inflamação tipo 2, foram apresentados na American College of Gastroenterology (ACG) Annual Scientific Meeting e na United European Gastroenterology (UEG) Week Virtual 2020.
 
Atualmente, não há medicamentos aprovados pela FDA e pela EMEA para a EE, uma doença inflamatória crónica e progressiva que danifica o esófago e o impede de funcionar corretamente. Com o tempo, a inflamação do tipo 2 excessiva pode causar cicatrizes e estreitamento do esófago, dificultando a deglutição. A EE pode afetar a capacidade de um doente comer e fazer com que os alimentos fiquem presos depois de serem engolidos (alimentos impactados), o que pode provocar uma emergência médica.
 
Os resultados anunciados anteriormente mostraram que o Dupixent® (dupilumab) melhorou as medidas sintomáticas, estruturais e histológicas da EE. A utilização de Dupixent® (dupilumab) para tratar EE está em investigação e não foi totalmente avaliada por nenhuma autoridade reguladora.
 
“Os resultados deste ensaio demonstram que o  Dupixent® (dupilumab)  melhorou significativamente a capacidade de deglutição dos doentes, bem como as anormalidades estruturais no esófago, ao ter como target a inflamação tipo 2, ajudando a reverter os danos teciduais e as cicatrizes que geralmente pioram com o tempo”, disse Evan S. Dellon, M.D., M.P.H., Professor de Gastroenterologia e Hepatologia na School of Medicine da University of North Carolina e principal investigador do estudo. “Estes resultados também demonstram que a esofagite eosinofílica é uma doença causada por outros fatores além da presença de eosinófilos elevada. O dupilumab, que tem como target a atividade das citocinas IL-4 e IL-13 que dirigem a inflamação tipo 2, foi capaz de mostrar melhorias significativas numa vasta gama de medidas clínicas, anatómicas, celulares e moleculares.”
 
A Parte A do ensaio aleatório, de dupla ocultação e controlado por placebo incluiu 81 doentes com 12 ou mais anos com EE, que foram tratados com Dupixent® (dupilumab) 300 mg, ou com placebo, semanalmente durante um período de tratamento de 24 semanas.
 
Os novos resultados apresentados no ACG 2020 Virtual e na UEG Week 2020 mostraram que os doentes tratados com Dupixent® (dupilumab) experienciaram:
  • Melhoria rápida na capacidade e conforto de deglutição: os doentes relataram uma melhoria significativa no Questionário de Sintomas de Disfagia (DSQ) logo na semana 4 e continuaram a melhorar durante 24 semanas (p <>
  • Contagem reduzida de eosinófilos esofágicos abaixo do limiar de diagnóstico: 64% dos doentes tratados com Dupixent® (dupilumab) alcançaram <>® (dupilumab) em comparação com 3% com placebo desde a baseline (p <0,001).
  • Redução da gravidade e extensão da doença a nível microscópico: o grau e os scores de estádio que medem as alterações do tecido esofágico associadas à doença foram reduzidos em 0,761 e 0,753 com  Dupixent® (dupilumab)  em comparação com uma redução de 0,001 e 0,012 com placebo, às 24 semanas; os scores de grau e estádio do EoE Histology Scoring System (EoE-HSS) medem as mudanças em oito características celulares e teciduais em escalas de quatro pontos, respetivamente (p <>
  • Expressão genómica normalizada no tecido esofágico: os padrões de expressão genómica associados à inflamação tipo 2 e EE foram reduzidos em 1,97 vezes e 2,66 vezes, em comparação com uma redução de 0,32 vezes e 0,16 vezes com placebo, respetivamente, conforme medido pelo Normalized Enrichment Score (NES) às 24 semanas a partir da baseline. O NES avaliou um painel de genes associados à inflamação tipo 2 ou à EE (p <>® (dupilumab) demonstram uma mudança no padrão de expressão genómica, passando de um padrão que se assemelha à doença EE, para um padrão que se assemelha a controlos saudáveis.
 
O ensaio demonstrou resultados de segurança semelhantes aos do perfil de segurança bem estabelecido de Dupixent® (dupilumab), nas suas indicações aprovadas (dermatite atópica, asma e rinossinusite crónica com polipose nasal). Durante as 24 semanas do período de tratamento, as taxas globais de acontecimentos adversos foram de 86% para Dupixent® (dupilumab) e de 82% para o placebo. Os acontecimentos adversos que foram mais frequentemente observados em Dupixent® (dupilumab) incluem reações no local da injeção (n = 15 para Dupixent, n = 12 para placebo) e infeções do trato respiratório superior (n = 11 para Dupixent® (dupilumab), n = 6 para placebo). Houve uma interrupção do tratamento no grupo de Dupixent® (dupilumab) devido a dores nas articulações.
 
Em setembro, a FDA atribuiu a designação de Inovação Terapêutica a Dupixent® (dupilumab), para o tratamento de doentes a partir dos 12 anos de idade com EE. A designação de Inovação Terapêutica destina-se a acelerar o desenvolvimento e a avaliação de medicamentos nos EUA que têm como alvo as doenças graves ou que põem a vida em risco. Os medicamentos que se qualificam para esta designação devem mostrar evidência clínica preliminar que podem resultar numa melhoria substancial de objetivos clinicamente significativos superior à de outras terapêuticas disponíveis, ou sobre placebo, se não existirem outras terapêuticas. Em 2017 também foi atribuído a Dupixent® (dupilumab) a designação de Medicamento Órfão para o tratamento potencial da EE. Esta é atribuída a medicamentos em investigação destinados ao tratamento de doenças raras que afetam menos de 200 000 pessoas nos EUA e para as quais não foram desenvolvidos e aprovados medicamentos adequados.
 
Dupixent® (dupilumab) é um anticorpo monoclonal humanizado que inibe a sinalização das proteínas interleucina-4 (IL-4) e interleucina-13 (IL-13). Dados de ensaios clínicos com Dupixent® (dupilumab) demonstraram que a IL-4 e a IL-13 são fatores-chave na inflamação tipo 2 que desempenha um papel fulcral na dermatite atópica, na asma, na rinossinusite crónica com polipose nasal e esofagite eosinofílica.
Sobre o ensaio de esofagite eosinofílica de Dupixent® (dupilumab)
O ensaio de Fase 3, aleatorizado, de dupla ocultação, controlado por placebo avaliou a eficácia e segurança do Dupixent® (dupilumab) em adolescentes e adultos com esofagite eosinofílica. A Parte A do ensaio admitiu 81 doentes (42 tratados com Dupixent® (dupilumab) e 29 com placebo) com 12 anos ou mais de idade e com EE, determinada por meios histológicos e reportados pelo doente. Os objetivos co-primários determinaram as alterações desde a baseline na DSQ, uma medição reportada pelo doente relacionada com a dificuldade de deglutição e a proporção de doentes que atingiram o pico da contagem eosinófila intraepitelial esofágica de ≤ 6 eos/cga, uma medida de inflamação esofágica, às 24 semanas. Os objetivos secundários-chave do ensaio aferiram medidas histopatológicas da gravidade e extensão de tecido cicatricial no esófago, como medido pelos scores de grau e de estádio do EoE-HSS e a proporção de doentes que atingiram o pico da contagem eosinófila intraepitelial de <>baseline até à semana 24 no painel de diagnóstico EE e de assinaturas transcriptómicas de inflamação do tipo 2. No total, 85% destes doentes sofreram de pelo menos uma outra condição em simultâneo, como rinite alérgica, alergia alimentar e asma. Os doentes receberam injeções subcutâneas semanais de Dupixent® (dupilumab) 300 ou placebo durante o período das 24 semanas de tratamento.
 
O ensaio EE continua a decorrer, com doentes adicionais inscritos na Parte B, assim como com doentes na extensão às 28 semanas do período de tratamento ativo (Parte C) após completarem a Parte A ou a B. A Parte B do ensaio está a avaliar um regime adicional de dose de Dupixent® (dupilumab).
 
Sobre o Dupixent® (dupilumab)
Dupixent® (dupilumab)  encontra-se aprovado para adolescentes e adultos com dermatite atópica moderada a grave, asma e em adultos com rinossinusite crónica com polipose nasal em vários países por todo o mundo, incluindo a União Europeia e o Japão, assim como nos EUA, em que o  Dupixent® (dupilumab)  também está aprovado para crianças com dermatite atópica moderada a grave.  Dupixent® (dupilumab) está atualmente aprovado em mais de 60 países e mais de 190 000 doentes foram tratados, globalmente.
 
Programa de desenvolvimento de Dupixent® (dupilumab)
 
Até à data, o Dupixent® (dupilumab) foi estudado em mais de 10 000 doentes em 50 ensaios clínicos em várias doenças crónicas causadas por inflamação do tipo 2.
 
 
Sobre a Sanofi
A Sanofi dedica-se a apoiar as pessoas que lidam com desafios na sua saúde. Somos uma companhia bio farmacêutica global especializada em saúde humana. Agimos na prevenção da doença com as nossas vacinas e disponibilizamos tratamentos inovadores. Apoiamos tanto os doentes com doenças raras como os milhões de pessoas com doenças crónicas.
 
A Sanofi e os seus mais de 100.000 colaboradores, distribuídos por 100 países, transformam a inovação científica em soluções de saúde em todo o mundo.
 
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Em Portugal, a companhia está presente em todo o território nacional com cerca de 150 colaboradores e um portefólio distribuído por 4 áreas: General Medicines, Sanofi Genzyme (doenças raras, doenças raras hematológicas, oncologia, esclerose múltipla e imunologia) e Sanofi Pasteur (vacinas) e Consumer Healthcare (CHC).
 
A Sanofi tem um plano de investimento ambicioso em investigação clínica. Ao longo de 2019/2020 a Sanofi redesenhou o seu portfólio de R&D, estando agora exclusivamente orientada para o desenvolvimento de produtos First in Class ou Best in Class. A nossa unidade de ensaios clínicos conta investir mais de 8,5 milhões de euros nos próximos anos em ensaios já aprovados para serem conduzidos no nosso país. Atualmente a Sanofi tem mais de 30 ensaios clínicos (fase I a IV) a decorrer em Portugal, em cerca de 110 centros de investigação distribuídos por 25 hospitais. A Sanofi Portugal está na linha da frente na Investigação Clínica, tendo aumentado de forma significativa a sua actividade nos últimos anos, estando a conduzir ensaios clínicos nas mais diversas áreas da Oncologia, Neurologia, Imuno-Alergologia, Dermatologia, Pneumologia, Otorrinolaringologia, Nefrologia e Doenças Raras, proporcionando aos doentes Portugueses o acesso a terapias completamente inovadoras.

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