As 6 grandes diferenças em 60 anos de condução

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/   60 anos após o nascimento do 600, os automóveis passaram de não terem cintos de segurança nem encostos de cabeça, para incluírem airbags e sistemas de segurança eletrónicos
/   O 600 e o seu herdeiro, o Mii, espelham bem a evolução dos automóveis nas últimas décadas
/   Para fabricar um ‘Pelotilla’ eram precisas 40 horas, enquanto hoje um automóvel fica pronto em 16 horas
 
Martorell, 29/11/2017. – São dois automóveis com tamanho semelhante, dois veículos citadinos, mas também polivalentes. Ambos nasceram para dar resposta à mobilidade em épocas distintas. Falamos do SEAT Mii e do 600, que este ano cumpre o seu 60.º aniversário. Entre os dois, sublinhamos as características próprias que separam duas épocas e as seis grandes diferenças entre duas décadas e as duas formas distintas de condução:
 
1. O triplo da capacidade de bagageira: O espaço não era uma condicionante para que famílias de cinco pessoas, com a respetiva bagagem para um mês, deixassem de rumar em direção a algum sítio. Situada na parte dianteira, a bagageira do 600 apresentava 68,5 litros de capacidade. Ainda que o Mii tenha dimensões exteriores semelhantes, a sua bagageira é três vezes maior, com um total de 238 litros, e está na zona traseira, tal como acontece na maioria dos automóveis atuais.
 
2. Portas com abertura invertida: Uma das singularidades deste automóvel dos anos 50 era a de, nas primeiras versões, ter as portas a abrir ao contrário; isto é, para a frente. Outra das características deste modelo estava nos assentos, semelhantes aos dos sofás em termos de desenho e de padrões.
 
3. Da não inclusão de cintos de segurança aos sistemas mais avançados: Os primeiros 600 não incluíam cintos de segurança nem encostos de cabeça, de modo que os bancos apenas apoiavam 40% do corpo. O Mii, por contraste, não só inclui estes dois elementos, como conta com quatro airbags e os sistemas de segurança e de assistência mais avançados, como é o caso da travagem automática em cidade para evitar colisões sempre que sejam detetados objetos. Algo impensável há mais de meio século.                                                                      
 
4. Rodar o volante, uma questão de força: Ao volante do 600, estacionar era uma questão de força. E a forma de enfrentar o calor, especialmente no verão, passava por baixar os vidros e deixar correr o ar. A direção assistida electro-hidráulica do Mii permite, em compensação, que os movimentos sejam suaves e ágeis, enquanto o sistema de climatização garante uma condução muito mais agradável e cómoda.
 
5. De 40 para 16 horas no tempo de fabrico: Do “Pelotilla”, como popularmente era conhecido, foram produzidas 800.000 unidades entre 1957 e 1973. No pico da procura deste modelo, em 1958, a produção sextuplicou. Para fabricar cada uma destas unidades eram precisas mais de 40 horas, enquanto para o Mii ou qualquer outro modelo atual são precisas, em média, 16 horas, apesar de serem muito mais complexos.
 
6. Do automóvel que colocou um país sobre rodas ao ideal para o dia-a-dia. Lançado em 1957, foi com o SEAT 600 que Espanha se encheu de automóveis ligeiros, mudando por completo o conceito de mobilidade da classe média, permitindo igualmente que famílias inteiras pudessem partir de férias. Por outro lado, no SEAT Mii, nascido em 2011 como veículo urbano, mas que também é capaz de enfrentar qualquer grande viagem, os consumos descem quase para metade face ao seu antecessor: uma média de 4,5 l/100 km em comparação com os 7,8 a 8 l/100 km do ‘Pelotilla’.
 
 
SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell, Barcelona, exportando mais de 81% dos seus veículos, estando presente em mais de 80 países, através de uma rede de 1.700 concessionários. Em 2016, a SEAT teve um lucro operacional de 143 milhões de euros, o valor mais elevado da história da marca, e vendeu cerca de 410.000 unidades.
 
O Grupo SEAT emprega 14.500 profissionais nos seus três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica, entre outros, os tão bem-sucedidos modelos Ibiza, Leon e Arona. Adicionalmente, a companhia produz o modelo Ateca e o Toledo na República Checa, o Alhambra em Portugal e o Mii na Eslováquia.
 
A multinacional espanhola tem um Centro Técnico que se configura um “núcleo de conhecimento” que integra cerca de 1.000 engenheiros que têm como objetivo contribuírem como força impulsionadora de inovação, do maior investidor industrial I&D em Espanha. A SEAT disponibiliza a mais recente tecnologia de conetividade na sua gama de veículos e está empenhada num processo de digitalização global da empresa para impulsionar a mobilidade do futuro.

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