É assim que se escolhe o nome de um automóvel
/ O nome de um novo modelo deve estar de acordo com os valores da marca, com as características do produto e tem de ser fácil de pronunciar na maioria dos idiomas
/ Alborán, Aranda, Ávila e Tarraco são os nomes finalistas para o novo SUV da SEAT, escolhidos depois de passarem os critérios definidos e os focus groups em diversos países
/ A decisão final está nas mãos do público, que poderá votar no seu candidato preferido até ao dia 24 de setembro
Martorell, 14/09/2017. – Como escolhem os pais o nome do seu bebé? A maioria começa por escolher um conjunto de opções. Atentam as qualidades que gostariam de ver refletidas no pequeno e consideram um nome que seja fácil de pronunciar. Alguns até se certificam que não seja comum entre as pessoas mais próximas e quase todos acabam por ouvir a opinião da família. Ainda que poucos o saibam, a verdade é que atrás de cada passo há uma razão técnica e muitas semelhanças entre a escolha de um nome de um bebé e a nomeação de um novo modelo. Porém, como se chega ao nome mais adequado? Foi com os seguintes passos que se elegeram os nomes finalistas para batizar o terceiro SUV da SEAT entre as mais de 10.000 propostas recebidas:
-Refletir o ADN: “Os genes que identificam a marca e o caráter do modelo são a primeira coisa a ter em conta”, explica o Diretor de Marketing e de Produto da SEAT, Lucas Casasnovas. “A SEAT tem um espírito jovem e entre os seus valores está o dinamismo e a paixão pelo design. E neste caso, além de tudo isso, deve ir ao encontro do ADN do novo SUV de grandes dimensões, destacando as sensações de espaço e de robustez”, detalha.
-Fácil de pronunciar: “Para que um nome seja fácil de recordar não pode ser demasiado longo. Para este modelo procuramos um que tenha umas cinco a sete letras”, identifica Casasnovas como segunda condicionante na hora de batizar um veículo. O nome escolhido será pronunciado em mais de 80 países para onde a SEAT exporta os seus automóveis, razão pela qual “é necessário comprovar que resulta corretamente a nível fonético e que não tem um significado estranho ou soe mal noutra língua”, explica Núria Vila, perita em naming na agência Nombra, que também participa neste processo.
-Que seja único: Chegado a este ponto, é preciso confirmar que cada nome pode ser usado legalmente. Confirma-se que as propostas são válidas internacionalmente e que, por exemplo, não estão registadas por outras marcas em nenhum dos países no qual opera a SEAT.
-As opiniões importam: “O que faz lembrar este nome?”, “No que faz pensar?” ou “Pensam que suficientemente forte?” são algumas das perguntas a que respondem os participantes no focus group, um grupo com uma dezena de homens e mulheres que, pelo seu perfil, poderiam ser possíveis compradores. Estes estudos foram desenvolvidos em vários países, como Espanha, Alemanha e França, entre outros, e as opiniões recolhidas são fundamentais para se perceber se os nomes selecionados podem ter uma boa receção junto dos futuros consumidores.
-A última palavra nas mãos do público: Depois dos topónimos finalistas revelados no Salão de Frankfurt, a SEAT deixa nas mãos do público a eleição final. Todos os que queiram votar no seu candidato podem fazê-lo através de seat.es/buscanombre e de seat.com/seekingname. O nome que reunir mais votos sairá vencedor, sendo divulgado antes de 15 de outubro.
SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell, Barcelona, exportando mais de 81% dos seus veículos, estando presente em mais de 80 países, através de uma rede de 1.700 concessionários. Em 2016, a SEAT teve um lucro operacional de 143 milhões de euros, o valor mais elevado da história da marca, e vendeu cerca de 410.000 unidades.
O Grupo SEAT emprega 14.500 profissionais nos seus três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica, entre outros, os tão bem-sucedidos modelos Ibiza e Leon. Adicionalmente, a companhia produz o modelo Ateca e o Toledo na República Checa, o Alhambra em Portugal e o Mii na Eslováquia.
A multinacional espanhola tem um Centro Técnico que se configura um “núcleo de conhecimento” que integra cerca de 1.000 engenheiros que têm como objetivo contribuírem como força impulsionadora de inovação, do maior investidor industrial I&D em Espanha. A SEAT disponibiliza a mais recente tecnologia de conetividade na sua gama de veículos e está empenhada num processo de digitalização global da empresa para impulsionar a mobilidade do futuro.
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