Folhas, chuva e nevoeiro: os desafios do Outono

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  • O Outono é a estação mais desafiante para os condutores, devido às condições meteorológicas que afetam seriamente a condução
  • Conduzir com os limpa para-brisas em más condições pode reduzir a visibilidade em 20% e 30%
  • As folhas na estrada reduzem a aderência dos pneus uma vez que a aderência é semelhante à da neve
  • A travagem automática, a manutenção de faixa ou assistente dos faróis são muito úteis nesta estação
 
 
Martorell, 24/09/2020. É a estação das cores. Os amarelos, os laranjas e os castanhos das paisagens fazem do Outono, a estação ideal para uma escapadinha ao fim de semana. Ao mesmo tempo, é também a estação mais desafiante para os condutores, com as folhas acumuladas nas estradas, o tempo frio, a chuva e o período mais longo de escuridão. Todas estas condições meteorológicas exigem que se faça um check-ups periódico no automóvel e que se adapte a condução a todas as circunstâncias. Em baixo 10 dicas fundamentais para uma condução tranquila no Outono.
 
  1. Cuidados nos mínimos detalhes. O pavimento fica frio e molhado no Outono, portanto é fundamental fazer a verificação dos pneus. A aderência e a capacidade de travagem dos mesmos dependem do seu bom estado. Os especialistas recomendam que o desgaste do piso do pneu não fique abaixo de 2 mm e em nenhum caso deve ser inferior a 1,6 mm, pois pode perder completamente a tração ao conduzir numa superfície molhada a 90 km/h.  Além disso, é necessário verificar uma vez por mês se a pressão dos pneus está correta.
 
  1. Folhas são tão escorregadias quanto a neve. São adoráveis de ver, mas as folhas na estrada, especialmente quando molhadas, tornam a superfície tão escorregadia como quando se conduz na neve.  Por este motivo, o piloto e especialista em condução Jordi Gené recomenda extremo cuidado nas áreas onde as folhas cobrem a estrada e que se evite fazer travagens bruscas. “Se se encontrar nesta situação no meio de uma curva, não faça movimentos bruscos de direção e, se os seus pneus perderem a aderência, não force a direção até conseguir recuperar o controlo”, acrescenta.
 
  1. A regra dos 3V (Visibilidade, Veículo em frente e Velocidade). Com nevoeiro, por exemplo, só podemos ver até 50 metros à frente, devemos deixar essa mesma distância em relação ao veículo da frente e não ultrapassar os 50 km/h. “É a maneira de garantir que, em caso de emergência, a distância de travagem seja suficiente”, explica Jordi Gené. O assistente de travagem automática pode ser muito útil, pois controla a distância do seu carro a seguir a outros veículos e aciona automaticamente os travões quando necessário.
  2. Prevenir o efeito de encandeamento. Outra dica é aumentar a visibilidade com os faróis de nevoeiro. O piloto avisa que “em nenhum caso devem ser usados ??os máximos, pois produzem efeito no para-brisas enevoado que o impede de ver o contorno dos veículos à sua frente".
 
  1. Boa visibilidade com a chuva. Os especialistas dizem que conduzir com os limpa para-brisas em mau estado reduz a visibilidade entre 20 e 30%. Devem ser substituídos uma vez por ano, e especialmente no Outono, uma vez que é normalmente a estação mais chuvosa. Os vidros devem estar sempre limpos, assim torna-se mais difícil que se embaciem e o aquecimento para as janelas é outra medida para evitar essa situação. O Assistência na faixa de rodagem também é útil quando há pouca visibilidade, uma vez que avisa em caso de se desviar da rota e até faz pequenas correções na direção.
 
  1. Duplicar a Segurança. Não é preciso chover para que o pavimento fique escorregadio, a humidade e as baixas temperatura típicas da estação podem fazer o mesmo. “Por esta razão, é preciso ter um cuidado extra ao conduzir nas zonas mais escuras, principalmente quando há curvas”, diz Jordi Gené. Deve manter o dobro da distância de segurança em estradas molhadas. Além disso, é aconselhável tocar nos travões de vez em quando para secar a humidade das pastilhas e verificar sua eficácia.
 
  1. Numa situação de aquaplanagem, esqueça os travões. No Outono, as chuvas costumam ser curtas e intensas, sendo a época do ano em que se corre o risco de sofrer com aquaplanagem. “Nessa situação, é muito importante não fazer força no travão até que as rodas voltem a ter contato com o pavimento e, assim depois corrija a sua direção com movimentos suaves do volante", explica o piloto.
 
  1. Aderência firme à roda quando está vento. O vento forte também pode ser um desafio quando se conduz na autoestrada.  Reduza a velocidade e mantenha seguro o volante com um aperto firme ao ultrapassar camiões, pois devido ao screen effect, a direção da viatura pode desestabilizar a capacidade de direção do seu veículo.
 
  1. Não há razão para não ligar os máximos. Com a chegada dos dias mais curtos, há mais pessoas a conduzirem à noite. As luzes corretas são importantes, uma vez que 30% dos acidentes na Europa acontecem à noite. São recomendadas em estradas interurbanas com pouca visibilidade desde que não haja nevoeiro, usar os máximos, mas "muitos condutores não as utilizam por medo de atrapalhar a visibilidade dos outros veículos em sentido contrário. É por isso que a assistência de máximos é muito útil", explica Maite París, Responsável pela Iluminação da SEAT. Este sistema deteta a presença de veículos em ambas as direções e troca de máximos para médios automaticamente.
 
  1. Sem surpresas desagradáveis. O Outono é a época de acasalamento para muitos animais selvagens, que se deslocam em pequenos rebanhos e ficam mais ativos. É muito importante abrandar a velocidade quando se conduz em estradas onde há sinais de aviso de vida selvagem na área.
 
 
 
SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell (Barcelona) e vende veículos com as marcas SEAT e CUPRA, enquanto SEAT MÓ abrange produtos e soluções de mobilidade urbana, exportando 81% dos seus veículos, estando presente em mais de 75 países. Em 2019, a SEAT vendeu 574.100 automóveis e alcançou um lucro após impostos de 346 milhões de euros e um volume de negócios recorde de mais de 11 mil milhões de euros.
 
A SEAT emprega mais de 15.000 profissionais e conta com três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica o Ibiza, Arona e o Leon. A empresa também produz o Ateca na República Checa, o Tarraco na Alemanha, o Alhambra em Portugal e o Mii electric, o primeiro veículo 100% elétrico da SEAT, na Eslováquia. A estas instalações juntam-se SEAT:CODE, o centro de desenvolvimento de software localizado em Barcelona.
 
A SEAT irá investir 5 mil milhões de euros até 2025 em projetos de I&D para desenvolver veículos, especialmente para eletrificar a gama, em equipamento e instalações. A empresa pretende fazer da Martorell uma fábrica de impressão com zero emissões de carbono até 2050.

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