Guia para conduzir numa rotunda
- Dois em cada três condutores não sabem como circular numa rotunda, segundo vários estudos
- A entrada da rotunda concentra mais de metade dos acidentes nestes cruzamentos
- Ceder a passagem a quem está dentro das rotundas e escolher a via apropriada dependendo da saída, são as principais regras a levar em consideração
Martorell, 01/02/2021. Estradas e vias de todos os géneros em todo o mundo estão cheias de rotundas. Mas todas elas têm algo em comum: as dúvidas que geram entre os condutores no momento de circular nelas. Na verdade, de acordo com um estudo realizado pela Axa em Espanha, dois em cada três usuários não sabem como conduzir corretamente numa rotunda. Quem tem a prioridade? Em que faixa devemos nos posicionar? Quando devemos usar as luzes de mudança de direção? Este é um guia para superar com êxito uma rotunda.
Em baixa velocidade: O acesso é um dos momentos mais delicados. Segundo a Axa, 54% dos acidentes numa rotunda ocorrem ao entrar nela. A primeira recomendação ao chegar a uma rotunda é diminuir a velocidade. No caso de circular em países como o Reino Unido, Irlanda ou Austrália, lembre-se de que a entrada e a saída se fazem pela esquerda.
Ceder a passagem: A segunda regra de ouro é ceder a passagem a quem está dentro da rotunda. Se o condutor tiver dúvidas se dispõe ou não de tempo suficiente para um acesso seguro, os especialistas recomendam aguardar até que a manobra possa ser realizada sem risco de acidente.
Eleger a faixa: Chega o momento de entrar na rotunda. De uma forma geral, é aconselhável circular na faixa exterior para cruzar menos faixas e tornar as manobras mais seguras. Por outro lado, se vamos mudar de direção ou fazer um longo trajeto na rotunda, é aconselhável utilizar as vias interiores.
Assistentes como o Lane Assist podem ajudar-nos a permanecer na faixa. "Com uma câmara frontal que reconhece as linhas, o Lane Assist avisa-nos quando estamos prestes a desviar-nos", explica Marc Seguer, Responsável de Assistentes de Segurança da SEAT.
Mais suma volta: No momento da saída, devemos posicionar-nos na faixa exterior, sinalizando convenientemente a manobra. O automóvel que circula do lado de fora tem sempre prioridade. Se na hora da mudança de faixa esta estiver ocupada por outro veículo, o conselho é claro: contorne novamente a rotunda até que esteja livre e possa sair em segurança.
Não sem as luzes intermitentes: O uso das luzes de mudança de direção em rotundas é um dos pontos que mais gera confusão. Só é necessário ativá-las ao sair e ao mudar de faixa, não ao aceder à rotunda nem para indicar que continua a circular nela. As novas tecnologias ajudam a melhorar a visibilidade das luzes de direção. Por exemplo, o SEAT Tarraco incorpora luzes intermitentes dinâmicas. Vários segmentos de luz que se vão acendendo progressivamente do centro para o exterior. “Um movimento amplo que permite que os outros condutores percebam com mais clareza a direção do veículo, o que contribui significativamente para a segurança rodoviária”, afirma Magnolia Paredes, Responsável de Desenvolvimento, Iluminação e testes da SEAT.
Um grupo de ciclistas é um só veículo: Tem de ter uma especial atenção com os ciclistas, pois são mais vulneráveis. Mas também, quando conduzem em grupo, assim que o primeiro entra ou sai de uma rotunda, os restantes já têm prioridade mesmo sobre os veículos que já circulam na rotunda. Muitos condutores desconhecem esta regra, mas tem de ver todo o grupo como um único veículo e, portanto, esperar até que o último passe.
Acima de tudo, mantenha a calma: As rotundas testam a paciência dos condutores em muitas ocasiões, mas é proibido usar a buzina para mostrar raiva ou recriminar as manobras de outros condutores. Só pode ser usada para alertá-los sobre um possível acidente.
As rotundas mais curiosas
França é o país do mundo com mais rotundas, tem uma a cada 21 quilómetros. Mas em todo o mundo existem rotundas muito variadas.
A mais antiga: a rotunda do Arco do Triunfo em Paris (França) é a mais antiga do mundo. Neste cruzamento convergem 12 avenidas. Além disso, é conhecida pelo seu elevado número de acidentes. Na verdade, os condutores novatos não podem circular nela.
A mais complexa: A Rotunda Mágica em Swindon (Reino Unido) é considerada a interseção rodoviária mais complexa do mundo. Incorpora no seu interior um total de sete rotundas e a circulação é diferente em cada uma delas.
A mais inteligente: a vantagem das rotundas é que elas reduzem o tráfego ao manter os veículos em movimento, mas se a via for ocupada por peões ela perde a sua eficiência. É por isso que em Lujiazui, em Xangai (China), foi construída uma via elevada para pedestres que faz a ligação à estação de metro, aos arranha-céus próximos e aos edifícios históricos mais visitados.
A maior: Ao sul de Kuala Lumpur, na Malásia, fica a maior rotunda do mundo, a de Putrajaya. Possui uma área de 4.500 metros quadrados e para não desaproveitar o terreno interior, no meio da rotunda existe um hotel de 5 estrelas, a segunda residência do presidente do país e os jardins Petra Perdana.
A SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell (Barcelona) e vende veículos com as marcas SEAT e CUPRA, enquanto SEAT MÓ abrange produtos e soluções de mobilidade urbana, exportando 80% dos seus veículos, estando presente em mais de 75 países.
A SEAT emprega mais de 15.000 profissionais e conta com três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica o Ibiza, Arona, o CUPRA Formentor e a família Leon. A empresa também produz o Ateca na República Checa, o Tarraco na Alemanha, o Alhambra em Portugal e o Mii electric, o primeiro veículo 100% elétrico da SEAT, na Eslováquia. A estas instalações juntam-se SEAT:CODE, o centro de desenvolvimento de software localizado em Barcelona.
A SEAT irá investir 5 mil milhões de euros até 2025 em projetos de I&D para desenvolver veículos, especialmente para eletrificar a gama, em equipamento e instalações. A empresa pretende fazer da Martorell uma fábrica de impressão com zero emissões de carbono até 2050.
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