Nove meses, nove conselhos

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/   Colocar corretamente o cinto de segurança reduz em mais de 50% o risco de lesões graves do feto
/   Recomenda-se que a distância entre o ventre e o volante seja de cerca de 25 centímetros para evitar impactos diretos em caso de acidente
/   As mulheres numa gravidez saudável podem conduzir com normalidade, tendo em conta algumas recomendações
 
Martorell, 28/08/2017.– O cinto de segurança pode causar algum ferimento na grávida? Há alguma contradição na condução?
Nesta altura de férias com viagens longas na estrada, algumas mulheres grávidas podem ter dúvidas sobre se devem ou não ocupar o lugar ao volante. Se o médico não o desaconselhar, podem conduzir com normalidade tendo em conta algumas indicações:
 
1)   Sempre com o cinto de segurança: O cinto de segurança é obrigatório também para as mulheres grávidas. “O cinto ventral deve ser colocado na posição mais baixa possível de forma a segurar a mãe pela zona da pélvis, evitando-se assim esforços sobre o feto. A banda diagonal deve ser colocada lateralmente ao abdómen, passando entre os seios e apoiada na clavícula”, explica o responsável pelo departamento de Desenvolvimento de Segurança no Veículo da SEAT, Javier Luzón.
 
2)   Redução para metade do risco de lesões graves do feto: O risco de possíveis lesões graves para o feto pode ser atenuado com a colocação correta do cinto de segurança, segundo os mais recentes estudos. Sem este dispositivo, o impacto direto no volante “pode ocasionar ferimentos graves, como o descolamento da placenta ou a rotura uterina”, avisa o médico Emmanuel de Sostoa, responsável de Ginecologia do novo Centro de Atenção e Reabilitação Sanitária (CARS) da SEAT, situado em Martorell e o único com estas características em Espanha.
 
3)   O volante deverá estar afastado uns 25 centímetros: Neste sentido, aumentar a distância do assento ao volante contribui para evitar possíveis lesões em caso de acidente, com o impacto direto da parte inferior do volante no ventre da mulher.
 
4)   O airbag, sempre ativado: Os peritos garantem que é conveniente deixar ativado este dispositivo, bem como o do acompanhante, caso a mulher grávida viaje como passageira.
 
Cómodas e seguras, mês a mês: Conduzir durante o primeiro trimestre de gestação não é a mesma coisa do que fazê-lo no segundo ou no terceiro. Assim, é importante ajustar a posição do banco à medida que os meses passam, mantendo a posição 1)   das costas tão direitas quanto possível e uma correta posição sentada.
 
2)   A banda pélvica como complemento: Algumas mulheres grávidas, sobretudo num estado avançado de gravidez, optam por usar uma banda pélvica complementar por baixo do ventre. Pode tornar a viagem mais cómoda, mas o seu uso não é obrigatório.
 
3)   Roupa cómoda, sapatos rasos e condução relaxada: Como para qualquer outra atividade, na condução recomenda-se também que a mulher grávida use calçado cómodo e raso... Também é recomendável aumentar as distâncias de segurança de forma a evitar manobras bruscas e sobressaltos.
 
4)   Paragens frequentes: De uma forma geral, desaconselham-se deslocações longas. O maior apetite e a vontade permanente de visitar a casa de banho são comuns à maioria das pré-mamãs. Caso se confirmem estas necessidades, é melhor prever paragens frequentes, aproveitando-as para caminhar e ativar a circulação.
 
5)   Quando devo deixar de conduzir? Não há qualquer data limite no caso de uma gravidez saudável. Na opinião do Dr. Sostoa, deve imperar o “bom senso” deixando-se de conduzir quando isso se tornar incómodo. Por este motivo, o mais comum é a grávida deixar de conduzir no último mês de gravidez.
 
SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell, Barcelona, exportando mais de 81% dos seus veículos, estando presente em mais de 80 países, através de uma rede de 1.700 concessionários. Em 2016, a SEAT teve um lucro operacional de 143 milhões de euros, o valor mais elevado da história da marca, e vendeu cerca de 410.000 unidades.
 
O Grupo SEAT emprega 14.500 profissionais nos seus três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica, entre outros, os tão bem-sucedidos modelos Ibiza e Leon. Adicionalmente, a companhia produz o modelo Ateca e o Toledo na República Checa, o Alhambra em Portugal e o Mii na Eslováquia.
 
A multinacional espanhola tem um Centro Técnico que se configura um “núcleo de conhecimento” que integra cerca de 1.000 engenheiros que têm como objetivo contribuírem como força impulsionadora de inovação, do maior investidor industrial I&D em Espanha. A SEAT disponibiliza a mais recente tecnologia de conetividade na sua gama de veículos e está empenhada num processo de digitalização global da empresa para impulsionar a mobilidade do futuro.

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